sábado, abril 28, 2007

Resposta ao desafio do blog ipsisverbis.blogspot.com

7 coisas que faço bem (ou que tento fazer bem):
- ouvir
-beber
-o nó da gravata
-divagar
-fugir de compromissos
-arranjar sarilhos
-encomendar comida

7 coisas que não faço (ou não sei fazer):
-ser cínico
-passar camisas a ferro
-exercício
-seguir uma linha pré-definida
-abstrair-me dos problemas dos outros
-esquecer-me das responsabilidades
-fazer o jantar

7 coisas que me atrem no sexo oposto:
-o desafio
-a personalidade
-o sorriso
-o traseiro
-a frente
-a "putice"
-o saber cozinhar

7 coisas que digo frequentemente:
-"coiso..."
-"fodasse..."
-"pó caralho..."
-"isso é fixe..."
-"quer dizer..."
-"podia ser pior..."
-"podes contar comigo..."

7 actores ou actrizes:
-sean connery
-pierce brosnan
-anthony hopkins
-marcia cross
-angelina jolie
-jodie foster
-monica bellucci

Desafiar outros 7:
-delirantementefeliz.blogspot.com
-palavrasquevoam.blogspot.com
-maniadosucesso.blogspot.com
-kemoalquimista.blogspot.com
-www.gatofedorento.blogspot.com
-jumpkid.blogspot.com
-barvelho.blospot.com

quinta-feira, abril 26, 2007

inside

há coisas que são complicadas de tirar da cabeça.
há coisas que são difíceis de tirar da cabeça.
há coisas que são impossíveis de tirar da cabeça.
por muito que se tente, estão sempre lá. não digo que para nos atormentar, mas a marcar uma presença que se pode tornar incómoda.
porque não saem da cabeça? não sei bem. às vezes, porque são fortes, porque teimam em não ir embora, porque continuam a existir, mesmo que sejam apenas uma voz baixa e rouca que continuamos a ouvir.
outras, pelo simples facto de não querermos que se vão embora, porque insistimos para que se mantenham conosco.
são essas que mais me assustam.
afinal de contas, se algo não se vai embora porque não vai, ultrapassa o nosso poder. não podemos fazer nada, não podemos lutar.
agora, se não partem porque não conseguimos lutar contra elas, porque insistimos para que continuem aqui, conosco, dentro de nós, então, estamos perante uma grave situação.
se, nas primeiras, temos que nos resignar, nas segundas, entramos em conflito conosco.
sabemos que têm de se ir embora, mas não deixamos. não queremos deixar, não podemos deixar.
mas se isso nos faz mal, porque o fazemos? fácil, pelo medo do vazio, pelo medo de não haver nada que prencha aquele espaço, pelo medo que aquilo, afinal, não seja assim tão mau.
acontece a todos, numa, ou noutra altura e é isso que nos corrói, que nos corrompe, que nos vence. não essas coisas que não vão embora, mas nós próprios.
é essa a nossa grande luta: a luta interior do homem contra esse próprio homem.
e é, provávelmente, a luta mais perigosa que alguma vez vamos travar. afinal de contas, como posso eu lutar comigo próprio e vencer?

segunda-feira, abril 23, 2007

e assim foram quatro anos...
foi a minha relação mais longa com o que quer que fosse. nem numa casa consegui aguntar tanto tempo...
quatro anos é muito tempo. já estava habituado, já não era novidade.
"mas porquê mudar?". bem, para melhor, muda-se sempre, como diz o outro, "mas tu não mudaste para melhor", dizem muitos. " a idade não te faz confusão?" perguntam sempre.
bem, na verdade, a idade nunca tem grande coisa
a ver.
quando se quer algo, não é a idade o motivo nos demove. talvez o sentimento de mdo de ficar "apeado no meio da estrada", mas não a idade.