quarta-feira, novembro 21, 2007

Coisas que consigo fazer com relativa facilidade:
- rir-me,
- contar piadas,
- ser um bom confidente

Coisas que consigo fazer, apesar da relativa dificuldade:
- cozinhar,
- passar camisas a ferro,
- fazer-me entender quando estou com os copos

Coisas que não consigo fazer, em situação alguma:
- assumir compromissos,
- contar a velha mentira piedosa,
- ser cínico.

i'm what i'm...
so, fuck off...

sábado, novembro 10, 2007

e se a minha vida já tiver um destino marcado?
e se tudo o que acontece já estivevesse destinado para que possa cumprir um objectivo marcado?
e se eu não tiver qualquer tipo de escolha porque tudo o que faço por livre arbitrio já está, na verdade, destinado a acontecer?
e se eu estiver destinado a amar-te?
e se tu não estiveres destinada a fazer o mesmo?
o que hei-de eu fazer?
como hei-de eu ultrapassar isto?
mais, pergunto eu, estarei mesmo destinado a ultrapassar?
porque é que não tenho forças para que isto não continue?
porque é que te amo?

quinta-feira, novembro 08, 2007

queiramos ou não, a vida é um jogo.
às vezes ganhamos, outras vezes perdemos.
não vejo mal nenhum nisso.
de facto, às vezes, penso que temos que levar a nossa vida como se fosse um jogo de poker.
há que fazer acreditar no nosso bluff.
agora, sendo a vida um jogo de pokr, devemos sentir-nos culpados por ganharmos?
e se dessa jogada de bluff surgir uma cartada perfeitamente legítima?
devemos abster-nos de jogar?
não penso assim, mas há quem me faça querer pensar assim.
agora, vem a pergunta, se não podermos fazer o bluff que nosm leva a arrecadar o prémio, porque é que continuamos a jogar?

sábado, novembro 03, 2007


ja mal sinto a cabeça que se tenta levantar.

ja mal consigo sentir este corpo usado que teima em me deixar mal...

o alcool não me ajuda, mas é o que me faz viver.

é o que me anestesia desta dor que sinto, destes sentimentos de culpa, destes desejos que tudo fosse diferente.

garrafa, minha amiga, que me fazes ver um mundo diferente, um mundo semdor porque só há um sentimento depois de ti: a abstracção.

sinto nada porque estou anestesiado.

chateio-me com nada porque estou bebedo.

ai co o gostava de estar assim o dia todo, sem conseguir sequer pensar em pensar nos problemas.

quem me dera a mim , estar assim o dia todo par não pensar em ti, para não me sentir mal por não ter estado lá, pr não ter estado quando mais precisaste.

a mesma garrfa que me mata, leva-me a acreditar, ou pelo menos, convencer-me disso.me, que tudo foi pacifico, que aconteceu enquanto dormias, que não sofreste, que partiste sem saudades de mim, apesar das saudades que eu sinto de ti...

ai esta garrfa que se torna, a cada gole que lhe dou, minha amiga, porque me impede de sofrer, ou, se calhar, de me lembrar que também sofro...

sinto atua falta, ou talvez seja só a falta de que estejas a meu lado....

não sei, e a garrafa também já não me deixa pensar como deve ser, mas sinto a tua falta. seja por ti, seja por nós.

não sei, não sei.

e sofro por isso, mas quero que voltes a estar comigo.

quero que voltes ao meu lado, pelo menos para que possa saber que não foste embora.

preciso de saber que não acabou. que é só uma fase, que vamos voltar a encontrar-nos, que me perdoas por não ter lá estado, na hora, no momento, no final.

a garraf já não me deixa raciocinar, mas continuo o meu pensamento.

preciso que não te vás embora.

preciso que não me abandones, embora já o tenhas feito...

talvez esteja a ser egoísta. provavélmente sabes que estou, mas também sabes que sou assim...

provavélmente, a única pessoa que sabe realmente como sou.

ao menos, sei que fica o segredo guardado, que não o dirás a ninguém, mas revolta-me, e talvez seja a garrafa já afalar, mas custa.

sinto a tua falta, sinto falta de não ter a quem ligar, de não ter a quem confessar os meus pecados.

sinto falta de não conseguir ultrapassar os problemas porque o meu apoio já não está lá.

a garrafa, disso, já nada me diz.

na verdade, não me diz nada de nada, mas torna-me auente, sem resposta.

talvez seja o melhor por agora.

talvez não o seja, mas sinto a tua falta, sinto a tua ausencia, sinto que preciso de ti.

não estou sentido por me teres abandonado. sei que a culpa não foi tua, mas sinto-me sentido com Ele por te levar dessa forma.

talvez tenha sido pelo melhor, mas não compreendo porquê,

não entendo porque o fez,

não entendo porque teve que brincar contigo...

revolta-me isso.

revolta-me contra Ele, revolta-me contr todos os que não me entendem.

revolta-me que não perceba porquê.

sinto a tua falta.

quinta-feira, novembro 01, 2007

não vejo estrelas no céu.