domingo, junho 29, 2008

arriscar...




às vezes, fazemos certas e determinadas loucuras.
porquê?
bem, acima de tudo porque queremos, porque podemos e porque nos sabe tão bem.
é precio passar dos simples pensamentos e ir em frente, independentemente do que os outros possam pensar.
seremos, por isso, loucos?
talvez, mas aqui fica a pergunta: "então, e daí?"
não podemos ficar parados sem fazer nada, não é possível ficar no mesmo sítio contentando-me com o sonho do "como seria"...
é preciso arriscar e i em frente.
podemos dar-nos mal.
sim, é verdade. "então, e daí?"
ao menos, fi-lo e posso dizer que fiz.
posso olhar para trás e sentir que tive parte naquilo.
se não correr bem, pá, não correu, mas o importante, ao contrário do que a maioria pensa (talvez seja eu que estou errado) não é o resultado.
é o caminho que tomamos para o alcançar.
se, por ter arriscado, não chegar ao fim do caminho, ao menos sei uma coisa: foi uma viagem do caraças...

quinta-feira, junho 26, 2008

nova leva de doutores...


Dia 26 de junho de 2008, foi o dia da Dr.ª Bárbara Cagica Oliveira, "taxista".

Parabéns, amiga.

nova leva de doutores...

dia 24 de Junho de 2008, foi o dia do Dr. José Rodrigues Pereira, "taxista"


quarta-feira, junho 25, 2008

obrigado

ontem foi um dia especial.
foi um dia em que acordei tarde, almocei, arranjei-me, vesti exactamente o mesmo fato que usei na minha primeira prova oral naquele sítio.
saí de casa e encontrei o stress. tornei-me insuportável.
não era por ser uma prova oral, era por ser a última.
sentia o peso de toda a gente me estar a dizer que ia passar, o peso dos meus pais estarem a contar que acabasse ali a minha miséria, o peso de não admitir falhar perante mim mesmo.
ontem, senti o peso do mundo nos meus ombros, assim como senti a pressão de ter de a fazer.
e depois, entrei na sala.
de todo o meu nervosismo, começou a surgir, pouco a pouco, a confiância que eu precisa ter, começaram a surgir as palavras certas e comecei a pensar que era mesmo ali que iria acontecer.
e, volvidos quinze minutos, saí da sala e apercebi-me que, embora pudesse ainda não estar acabado, senti que o ciclo de cinco anos chegou ao fim.
é uma situação estranha. deliciosa, mas estranha.
vem-nos à ideia que, ao longo de cinco anos, eu vivi para aquela casa, vivi para aquela causa e aprendi, acima de tudo, a viver para mim.
o alívio que senti ao saber a nota foi, sem dúvida, dos sentimentos que levarei para a cova.
aquele momento, ninguém me tira. era apenas mais um sentimento que aquela casa me proporcionou. porém, não era apenas mais um. era o último.
e foi assim que eu deixei para trás uma batalha vivida diariamente para alcançar aquele momento.
podem falar de ciclos, podem falar de fases da vida, podem falar daquilo que quiserem.
para mim, foi o terminus de cinco anos intensos.
foi o terminus de uma fase da minha vida que transfigurou a forma como me vejo e como vejo os outros.
destes cinco anos, eu levo, muita coisa, mas sem querer fazer uma enumeração exaustiva, lembrar-me-ei do dia em que lá entrei pela primeira vez, acompanhado do meu irmão, e fui recebido pela Nicole.
lembrar-me-ei, ou, pelo menos, ouvirei falar, daquele rally das tascas em que ainda não sei como cheguei a casa, mas na qual conheci o Tiago, o luís e o José Pedro.
ficam as lembranças da minha primeira oral, em que estava teoricamente chumbado e fiz o brilharete da minha vida, assim como fica o dia 27 de julho de 2004, onde soube que era mesmo isto que eu queria fazer.
fica também o dia em que ela entrou na faculdade e o bruno a mandou para a minha mesa de inscrições.
ficam-me aquelas duas horas de conversa sem praticamente termos preenchido papel algum.
fica-me também o momento em que percebi que estava apaixonado, comtodas as alegrias e dramas que daí advem.
ficam-me os tantos anos de AAFDL, com tantas noites de luta, sem dormir, com tantos dias de estudo desperdiçado para fazer algo, mas sempre com o sentimento que estava a dar algo de mim àquela academia.
ficam-me na memória, as danças que fazia com a victória em que eramos sempre apanhados pelos assistentes que ficavam com a ideia de que nos estavamos a comer, assim como me fica na memória o grupo de má língua que formei com a mafalda, a bárbara e com a célia.
ficam-me as noites a fio no ágora em que estudávamos até perder os sentidos, assim como as pragas que rogavamos àqueles idiotas que estacionavam lá em frente para ir para os copos enquanto nós ficávamos lá presos em frente aos livros.
fica-me a minha tatuagem e os motivos pelos quais a fiz e o sofrimento que com ela tentei expurgar, assim como me ficam os inúros chapéus de aspecto duvidoso com os quais fiz sucesso nas festas da cerveja.
ficam-me as saídas profissionais e a execelente equipa com quem tive a honra de trabaçhar (célia e vanessa), assim como a vice-presidência mais venenosa em que alguma vez eu tinha feito parte.
fica-me o estágio na Uría e a Maria Inês com quem foi preciso chegar ao fim do quarto ano para nos tornarmos bons amigos.
ficam-me as esperanças e os contratempos.
não consigo enumerar estes cinco anos por completo, nem todas as pessoas sensacionais quem quem tive a honra e o privilégio de trabalhar e de fomentar uma amizade.
não consigo aqui falar de todas a pessoas que foram importantes para mim.
não consigo falar de todos aqueles em quem confio e que confiam em mim.
não consigo falar de todas as idiotices, todos os risos, de todos os choros, de toda a glória e de toda a queda que vive ali.
é demasiado e não coseguiria falar das minhas afilhadas, dos meus amigos, de todos os que me amaram e de todos os que me odiaram ali dentro.
durante estes cinco anos, tive alegrias, tive tristezas, tive noites no number two com a filipa e tive desilusões demasiado grandes.
mas, ao longo destes cinco anos, aquele menino assustado que lá entrou, mudou, tonou-se diferente. não sei se melhor, ou pior, mas diferente, e ao longo destes cinco anos, eu levo uma autentica vida com tudo aquilo que tive direito.
muito obrigado a todos, por me fazerem quem sou...

terça-feira, junho 24, 2008

sou dr.

mais tarde farei um post mais profundo.
agora, tenho de ir festejar... :)

domingo, junho 22, 2008

sexta-feira, junho 20, 2008

terceira idade


acho imensa piada aos velhotes que se enfiam por uma rua de sentido proíbido, directinhos a nós, obrigando-nos a fazer uma travagem de emergência e, como se não bastasse, ainda começam a mandar vir conosco porque não podíamos andar ali...

segunda-feira, junho 16, 2008

serve?

questão do dia

"-oh z... porque é que não sou antes uma prostituta de luxo?"
"-porque estás gorda..."

quarta-feira, junho 11, 2008

camionistas ou rufias?


Greve?
não sei de nenhum sindicato que a tenha convocado.

Piquetes pacíficos que apelam à paralisação dos colegas?
declarações de um camionista do piquete para outro: "podes seguir, mas por tua conta e risco. se te partirem o camião todo, não te queixes..."

um mártir que morreu na luta?
é impressão minha ou morreu porque se pôs à frente do camião de um companheiro de profissão impedindo a sua liberdade de iniciativa económica?

Declarações de um grupo de camionistas: "é uma manifestação pacífica e não queremos prejudicar ninguém".
Camião que transporta, com escolta policial, medicamentos para hospital, apedrejado.
Declarações de um camionista: "ah, se soubessemos que tinha medicamentos, não tinhamos mandado pedras..."
Mas, então, não eram livres de seguir todos aqueles que quizessem?

luta por todos os camionistas?
então e os doze camiões que foram queimados durante a noite?

Meus amigos, os motivos até são compreensiveis e a luta pode ter um motivo justo.
agora, a partir do momento em que se tornam num grupo de rufias a querer fazer a lei pela força, eu pergunto, onde é que estão as forças de intervenção, e porque é que ainda não carregaram sobre eles?
é que isto já não tem nada a ver com greve ou com qualquer direito constitucional de manifestação.
Tem a ver com, no mínimo, um exercício de abuso de direito levado a cabo por um grupo de milicias que se auto-justificam com o preço dos combustiveis.

tudo bem que o preço está caro e eu sei o que eles sofrem com isso. afinal de contas, também o meu pai trabalho no sector dos transportes, mas será que estas atitudes justificam o pedido deles de gasóleo profissional 4 a 5% mais barato?
se eles só pedem isso e vão à sua vida, reduzam-lhes lá o imposto sobre os combústiveis.

com duas ou três actualizações de preço por parte da galp, estão outra vez paralisados... mas eles é que sabem...

meus senhores, querem fazer uma manifestação que obdeça aos tramites legais, legalmente convocada e lutar pelos vossos direitos, eu apoio.

Agora, se querem alcançar os vossos objectivos através da paralisação forçada dos companheiros que querem e etem o direito de trabalhar, se querem apedrejar os vossos colegas que transportam medicamentos e bens essenciais, se querem andar a incendiar camiões de colegas que escolheram não aderir ao vosso boicote, e no fim, dizer que é tudo pacífico, meus caros, TODOS PRÓ CARALHO.
Vou-me rir como um perdido quando as forças de intervenção carregaram sobre vocês...

segunda-feira, junho 02, 2008

domingo, junho 01, 2008

Banda sonora da Semana

Quem esteve lá, percebe...