terça-feira, novembro 25, 2008

limites?

às vezes, é preciso saber dizer "não".
o problema é quando, apesar de saber que temos de o dizer, nos vai saber tão bem dizer "sim".
por muito que saibamos que, se clhar, é melhor para nós não fazer aquela coisita que nós sabemos que nos vai roubar tempo de qualidade, mas, por outro lado, se nos vai roubar tempo que gostaríamos de ter para, sei lá, ir às compras de natal, ou até ir comer um bom bife àquele restaurante onde sabemos que vamos ser bem servidos, mas não conseguimos dizer "não" a um desafio e saber até onde conseguimos chegar.
eu acredito que todos nós somos movidos pelos desafios.
tanto na nossa vida profissional, como na nossa vida social, acho que não há uma pessoa (bem, talvez haja, mas não vou ponderar essas existências porque me estragam a filosofia...) que não acredite que consegue fazer mais e melhor e não o tentar fazer.
é algo que nasce connosco e não desaparece.
afinal de contas, quem é que não quer ser o melhor lá do escritório, encontrar o principe encantado ou a mulher dos seus sonhos e zarparem nuva aventura, só porque são capazes?

exijam a perfeição. o resto vem por si...

domingo, novembro 23, 2008

sábado à noite

gps não funciona.
a pedir indicações, também mal nos safamos.
mas lá se chega. restaurante acolhedor, boa comida, bom ambiente.
pela pancadinha que o empregado me deu nas costas, também me parece que estva em boa companhia... ;)
poiso seguinte, hmm, melhor pedir algumas informações: 20 pedidos, 20 respostas diferentes. acho também passamos 20 vezes pelo mesmo sítio.
"olha, policia municipal"...
sim, eles devem saber. hmm, se calhar esperamos que o senhor aprenda como se desça o vidro. pois... está dificil... ah, já tá... hmm, não tem muito bem a certeza onde possa ser...
tudo bem, era mesmo ali ao lado...
hmm..., sitio interessante... cultura... livros, pintura, concertos, ah, e copos...
hmm,... interessante o conceito... beber um copo, enquanto aprendemos o existencialismo e ouvimos um recital de piano... bom!
aquele sujeito trás de nós tem é um ar um pouco estranho... quer dizer, pedófilo... , mas o ambiente é bom...
vamos dançar?... hmm, vamos para o nosso poiso... ok...
aquela senhora já ali estva da ultima vez... hmm, acho que está a tentar juntar-se a nós... é melhor não... pois...
"a tua mulher?"... "está no ataque..." ... pois... relação interessante... "se fosses mulhr dele, também estarias...", "pressupostos errados, nunca seria mulher dele...", uff...
nota: não me desiquilibrar... click... dei-te cabo das costas...
DESCULPA... :(

hmm... "boa sorte"... vamos para casa!!!

Resumo: uma noite como todas as outras: diferente e divertida.

doutores????

no meio dos episódios todos que se passam numa noite diferente, como outra qualquer, eis que vou ao bar buscar bebidas para os dois.
com a demora que os barmen estavam a demorar, reparei que, ao meu lado, estava um senhor que eu já conhecia há largos anos. funcionário da faculdade, com quem lidei inumeras vezes enquanto nos meus tempos de associação.
pode-se mesmo dizer que até o conhecia relativamente bem, e havia uma certa confiança.
perguntou-me como estava, se já tinha acabado o curso, se já estava a trabalhar... essas coisas normais. nada de especial.
quando disse que já, começou automaticamente a tratar-me por "dr.".
disse-lhe que não o fizesse, que não era necessário nem, tendo em conta o ambiente onde estavamos, apropriado. pedi-lhe que não o fizesse. afinal de contas, a única coisa que eu fiz foi acabar um curso e que isso não era nada de especial. não me sentia melhor nem pior com isso e, de facto, tratar-me por "dr." nem era algo assim de tão extraordinário, além do facto do senhor já me conhecer há uns bons cinco anos. não precisava de proceder àquele tratamento.
e eis que el me responde com "dr. eu posso trabalhar na garagem, e sei onde é o meu lugar e como se devem tratar as pessoas. os doutores lá na faculdade exigem e dizem "oiça lá, sabe com quem está a falar? olhe que eu sou doutor...", por isso devem-se tratar as pessoas pelos títulos"...
fiquei abismado com o que ouvi a boca daquele homem. é que, "os doutores exigem...".
ora, eu até posso ser novo nestas coisas de ser dr., não sei, mas... que merda é esta?
aquele homem procede a este tratamento porque eles exigem e zangam-se e não se squecem de colocar aquele homem no seu sítio: na garagem.
pois bem, acho isso um bocadinho triste e, sinceramente, só pessoas com uma auto-estima muito baixa e com uns horizontes muito limitados podem exigir um tratamento assim.
não digo que não se deva usar o trato, mas exigi-lo. meus amigos, todos bardamerda.
um grau adquire-se pelos onhecimentos demonstrados, ou pelos amigos que se têm..., mas disso não falo agora, mas pelos vistos, a dignidade de usar não se encontra inerente ao mesmo.
para receber o justo tratamento, comportem-se como tal e mereçam-no. não o exijam só porque o são pois, tal como eu, muitos se lembram das figuras tristes que vocês fazem e as violações éticas que praticam.
querem ser tratados por "doutores"? comportem-se como tal.
eu dou mais sinais de respeito `quele senhor que está a batalhar para fazer o curso profissional para acabar o 12º...
merdas...

quinta-feira, novembro 20, 2008

a chatice de ser feliz...

não tenho muito que me queixar!
se isto continua assim, o raio do blog perde qualidade...

segunda-feira, novembro 10, 2008

hmm...

para as pessoas que me conhecem, acho que não é novidade nenhuma que eu gosto imenso de carros.
todos os meus amigos reparam que, passando pelo quiosque para comprar tabaco ou o jornal do dia, tenho de trazer a automotor, a autofoco, a autohoje ou algo do género.
gosto de carros.
há quem goste de comprar roupa. eu gosto de carros.
mas eu não gosto apenas dos carros novos, das super-máquinas ou dos TT mais eficazes que nos levam ao cume do everest enquanto nos aquecem o chá e nos fazem uma massagem (sim, há carros que fazem isso...).
gosto, particularmente, de carros clássicos.
não sei bem porquê. não sei se é pelo facto de serem de outras eras e já andaram por cá há mais tempo do que eu e por todos os períodos pelos quais já passaram. não sei se é pela sua simplicidade, mas boa construção, pelos interiores que, ao contrário dos carros de hoje, eram esculpidos à mão, ou até pelo facto de serem produzidos da forma que deveriam ser, sem as ajudas electrónicas dos de hoje que quase nos obrigam a tirar um curso de engenharia apara ligar o motor, ou pelo facto de serem criados simplesmente pela emoção de serem e não serem cosntrangidos pelas soluções de espaço, conforto ou constrangimentos ambienatais que travam os bólides de hoje.
talvez seja antes pelo estilo que tinham, e têm, por aquele design que os faz aparecer e ser quase impossível confundi-los com qualquer outro carro.
talvez sejam todas os motivos citados. não sei, mas sei que gosto.
um dia, assim que conseguir amealhar um dinheirinho que permita o devaneio ( e com os dias que correm, não me parece lá muito fácil...), acho que não vou comprar um carro novo.
acho que faria melhor investimento em comprar um bom clássico, um carro fiável, de uma outra era, as que não me desvalorize como os carros de agora o fazem.
talvez por isso, além das revistas já referidas, ando sempre a comprar revistas de clássicos (a maioria inglesas que são onde se conseguem as melhores criticas e os melhores negócios).
ora, para quem me conhece, também já deve ter reparado que, no momento da compra do meu clássico, a minha escolha terá que recair, obrigatóriamente, num Mercedes.
toda a gente tem uma panca, não é?
pois bem, a minha são os mercedes.
talvez por isso, ande à procura de 280's da época de '70.
são bons carros, tanto as berlinas como os desportivos, e é uma óptima e fiável forma de ter os meus primeiros clássicos.
são bons carros, com um motor generoso que permite as nossas aceleradelas, de vez em quando, e, pelo menos, para mim, tem imenso estilo.
são comfortáveis, não chegam a poluir tanto como o meu pequeno 190d, e aqueles intreriores em couro (da altura em que ainda eram os interiores feitos de pele de vaca verdadeira)praticamente cosidos à mão são sinais de um luxo que hoje já não há.
carros rápidos e confortáveis.
é claro que, por vezes, temos que pensar bem na nossa vida e tentar entender se são mesmo aquilo que nos convém.
afinal de contas, é perfeitamente possível encontrar um desses exemplares por um preço bem em conta, sem estar a qualidade ou fiabilidade da estrutura e motor postos em causa.
por outro lado, há que pensar que também são carros exigentes.
dão-nos tudo que nós queremos, mas temos de fazer as contas porque nos vão exigir uma garagem que lhes proteja a pintura do frio e vão ter que mudar óleo mais frequentemente que o clio de todos os dias.
como se isto não bastasse, os 280's são carros com potência, e que não fogem a um desafio na estrada não olhando para a idade que apresentam no livrete mas, além de não ser aconselhável andar com o motor sempre em alta, não se vão coibir de consumir os seus 20 litrinhos de 98...
são bons carros e desejo mesmo ter um.
contudo, às vezes também sou obrigado a recuar pois, na minha posição, ainda não me posso dar ao luxo de usá-los como carros do dia-a-dia, assim como ainda não tenho posses para os ter enquanto carro do fim-de-semana.
são escolhas difíceis, estas.
vai valendo a parte de ainda não ter dinheiro para ter de as tomar... :)

domingo, novembro 09, 2008

sábado, novembro 08, 2008

old????

vamos todos mudando.
não digo que deixemos de ser os mesmos idiotas, mas, de alguma forma, acabamos por já não querer fazer as mesmas coisas.
continuamos a gostar de as fazer, mas sabe bem, de vez em quando, em vez de sair do trabalho e rumar para um jantar bem regado, seguido de mais uns copos pela noite fora, ficar antes por casa, na ronha a imaginar o frio que estará lá fora enquanto ficamos cá dentro, no quentinho.
não creio que sejamos uma geração envelhecida precocemente.
apenas vamos aproveitando todas as experiências que a vida nos reserva. nem que seja apenas o prazer de uma noite calma... :)

domingo, novembro 02, 2008

ri-te macambúzio...

o importante é ser versátil e ter a companhia certa para a ocasião.
ir jantar a sítio diferente, escondidinho a lisboa a que estamos habituados, pedir um bife, receber o bife e, no momento em que saboriamos o bife, encontrar a tampa do molho no prato pode ser chato.
por outro lado, com a companhia certa, transforma-se apenas num ponto alto da noite e garante gargalhadas genuinas para boa parte da noite. :)
usar um gps para encontrar o sitio escondidinho e, mesmo assim, andar uns quilómetros para lá do destino pode ser chato.
on the other hand, com a companhia certa, dará para conhecer aqueles prédios erfeitamente normais, mas que, relamente, não conhecíamos. :)
usar uma camisola de gola alta dá jeito para a noite, não dá para a dicoteca. é chato.
por outro lado, ameaçar tirá-la e expôr uma peça de indumentária ainda mais à frente, com a companhia certa, leva a inúmeras gargalhadas que duram umas boas 5 horas. :)
ver um condutor tresloucado a conduzir aos "ss" por cima de um pavimento cheio de crateras mesmo em direcção a nós pode ser chato.
por outro lado, com a companhia certa, bem que podia ser pior.
pior como? hmm, talvez ir comer um hamburguer a uma roulote frequentada por pessoas de aparencia e comporatmento duvidoso prestes a começar uma briga pelo preço de uma cerveja, vbem..., pode ser chato.
agora, se levarmos a companhia certa, é só mais um sítio para puxar mais um passinho de dança...
aquilo que realmente importa é ter a companhia certa que nos faz sentir bem independentemente do quão estranha pode ser a situação de ter que fazer um pequeno desvio até quase à amadora para chegar às bandas das docas quando estavamos em belém.
é importante rir e rir com vontade.
é importante ter com quem rir e quem nos puxe o riso.
claro que também também é importante ter quem nos aguente qando não paramos de cantar boney m e tentamos fazer as coreografias na rua, no carro, na roulote.
assim, acho que é seguro afirmar que a noite podia tinha de tudo para ser uma noite de qualidade média-baixa.
por outro lado, com a companhia, 5 estrelas...

sábado, novembro 01, 2008

work work work...

não acredito lá muito no dia das bruxas.
é uma daquelas tradições com as quais não cresci. se calhar é por isso que não acho muita piada em mascarar-me nesse dia. se calhar, foi por isso que não me mascarei.
por outro lado, também não é um dia em que podemos ser lá muito originais.
vá, no carnaval, num baile de máscaras, em afins, sempre temos uma margem mais larga de propostas para nos mascararmos.
agora, no halloween, estamos confinados a ser vampiros, mortos-vivos ou bruxos...
sim, ok, também há o cavaleiro sem cabeça, mas tentem lá enfiar uma cerveja pela goela abaixo com esse disfarce... não é nada fácil.
talvez por essas razões, ou, simplesmente, porque nem se lembraram, ontem, andamos orgulhosamente normais... :) e continuou a ser uma boa noite.
divertimo-nos, falamos da vid, bebemos uns copos (ok... eu bebi uns copos, eles foram acompanhando...) e fizemos aquilo que já não faziamos há algum tempo: estar juntos.
de facto, ao longo que o tempo vai passando, e as responsabilidades surgindo, vamos acabando por voltar menos àqueles sitios que nos dizem alguma coisa.
continuamos todos (ou quase), mas vamos alterando um bocadinho os programas.
em vez da noite da pesada, vai sendo uma noite de copos;
em vez da noite de copos, se calhar é melhor fazer um café alargado;
em vez do café alargado, se calhar é mesmo melhor um cafézinho lá na rua porque amanhã acordamos cedo e aquele projecto requer alguma atenção;
em vez do cafézinho lá da rua, é mesmo melhor combinar um almoço de 30 minutos porque aquele projecto requer mesmo muita atenção... e por aí adiante.
se calhar, estamos a ser consumidos por essa coisa que nos ocupa 75% do nosso dia.
bem, ao menos, quando estamos juntos, uma vez que vamos trabalhando em áreas diferentes, não falamos muito em trabalho.
espera, falamos.
mas, tomamos conciencia disso e mudamos de assunto para algo que não seja de trabalho.
por exemplo, gajas.
"oh pá, espera aí, é que lá no escritório há uma miuda de comer e chorar por mais" e pronto, lá voltamos nós a falar do trabalho...
pronto, trabalhamos 75% do nosso dia e no tempo de lazer falamos de trabalho.
é um bocadinho triste. quer dizer, não é.
é chato, até parece que as nossas vidas são dominadas pelo que fazemos.
não sei.
também pode ser por estarmos todos entusiasmados e com aquele sentimento de que o mundo é a nossa ostra e conseguiremos alcançar aquele pontinho um bocadinho mais além do infinito.
o que é que posso dizer? somos jovens que estão agora a dar os promeiros passos e temos ennergia para isto, para aquilo e para mais alguma coisa.
acho normal. nem só disso vive o homem, mas das coisas que não envolvem trabalho, falamos com os nossos colegas de escritório.
afinal de contas, há que equilibrar as coisas

PS: para o gaj0 da concorrência que conheci ontem, por muito que digas que não, quando chegares àquela fase em que podes comprar um Ferrari, vais ver a luz e comprar o Aston Martin.
É inevitável...