domingo, dezembro 28, 2008

Voltei... talvez.

ou, se calhar, não, mas, neste momento, alguém me fez sentir vivo.

não sei. mas lá que o tom a sabe toda, isso sabe...

domingo, dezembro 21, 2008

Mensagem de boas festas!

hoje, fui fazer as últimas comprs de natal.
este ano, nem todos aqueles que são importantes para mim recebem uma prenda para mim.
dizem qe é a crise, que são os preços inflaccionados e mais uma data de coisas.
não sei qual é a desculpa dos outros. a minha é simples: o dinheiro não abunda e prefiro fazer um telefonema ou enviar uma mensagem de natal do que gastar os tostões a comprar coisas para todos na loja do chinês que já sei que vão avariar 5 minutos depois de a ter oferecido, ou que tenha uma qualidade tão fraca que aqueles que recebem presentes meus até tem vergonha de receber.
assim, optei por pôr os "ovos todos no mesmo cesto" e dar poucos presentes, se bem que bons.
e foi a comprar estes ultimos presentes que me veio a emoção ao de cima.
afinal de contas, não se se passa o mesmo convosco, mas, foi ao comprar os presentes que me surgiu a tristeza de já não ter tanta gente a quem os dar.
sim, muito objectivamente, é bom não termos de nos preocupar com que havemos de oferecer (afinal de contas, há muita gente esquisitinha por aí que não se contenta com pouca coisa, ou sem aquela coisa especifica na qual nunca conseguimos acertar), mas também é aí que sentimos a falta dessa pessoa em que temos o pensamento, mas sabemos que já não faz parte da nossa vida. pelo menos, da forma como fazia.
é uma sensação estranha essa de perder pessoas, perder familiares, perder amigos.
eu não gosto dessa sensação de perda. talvez seja parte da vida.
tenho uma amiga que diz que nós entramos na vida das outras pessoas com um objectivo. seja de ajudar essas pessoas, seja para lhes ensinar algo (positivo ou nem tanto) e depois de cumprirmos esse objectivo que nos levou a entrar na vida dessa pessoa, da mesma forma que entramos, devemos sair.
ao que parece, é um processo contínuo que pode durar muito ou pouco tempo.
pode demorar uma noite, ou uma vida.
talvez essa minha amiga tenha razão.
talvez não tenha.
não sei.
sei que me custou não comprar aquelas prendas hoje.
custou-me porque já não tenho os seus beneficiários na minha vida, por esta ou aquela circunstancia, e custa-me não ter a sua companhia.
talvez seja um sentimento natural, mas a verdade é que não consigo ser sempre objectivo e, a verdade é que me dói não ter comigo as pessoas que perdi.
em breve, farei uma curta viagem para próximo dos meus, daqueles que ainda me restam e com qem partilho mais uma dor de perda.
vou por poucos dias ,e levo a mala um bocado mais vazia do que aquilo que gostaría, para uma festa que não é festa.
comprar presentes não é o que me entristece.
é o já não ter a quem os oferecer.

de qualquer forma, e porque não se aqui volto a escrever antes do meu retorno, desejo a todos um santo e feliz natal, junto dos vossos e daqueles que amam.

FELIZ NATAL!!!





sábado, dezembro 20, 2008

crónica de um dia de inverno

senti a ressaca ao acordar.
os inúmeros copos mandados abaixo numa noite de festa, por entre caras conhecidas numa multidão de ilustres desconhecidos que, comigo, tem a característica de ser D:
foram copos atrás de copos e senti uma boa-disposição momentânea naqueles momentos em que comi, bebi, dancei, ri.
foi bom. durante aquelas horas, era uma festa, sem as preocupações que deixei lá fora, ou com os então silenciosos problemas que me servem de companhia.
acordei e senti a ressaca. levantei-me para o meu mundo e iniciei a minha rotina sob pena de causar uma ruptura no universo de ligações mais ou menos claras que domina a minha vida.
senti um raio de sol na cara e, por momentos, vieram-me à memória dias felizes sem qualquer ligação entre si. não era memórias, mas sentimentos presentes que reportam a outras vidas. o sorriso desvaneceu-se.
talvez o f. tenha razão. talvez eu atinja a organização suprema da minha vida no universo caótico que é a minha existência sem que os que me rodeiam percebam minimamente o meu método nem sequer se dão ao trabalho de o tentar entender.
o certo é que aquele raio de sol, me deixei com eternas saudades idas dos tempos futuros que não alcancei e que já não posso atingir.
ficam, ao menos, as recordações e afecto de quem parte para longe de nós sem se despedir, sem uma palavra, sem um gesto. apenas um telefonema por parte de outrem que também não foi contemplado com a despedida.
ficarão as palavras por dizer, os perdões por pedir e os afectos por demonstrar.
ao menos a ressaca está comigo. moendo-me as poucas energias que consegui carregar numa noite/dia mal dormida/o e a sensação que me estou a perder dentro de mim.
afinal, os sentimentos provocam dor.

segunda-feira, dezembro 15, 2008

mea culpa

ultimammente, ando a falhar como as notas de 500...
esqueço-me de enviar coisas importantes que amigos estão a precisar, termino chamadas com a nota ligo de volta "já a seguir" e não mais voltar a tocar no telefone.

tenho reparado que essas pessoas que se queixam, na verdade, até tem razão.
eu tento estar com toda a gente, conviver com toda a gente e não deixar ninguém de fora.
e, por muito bons que sejam os meus motivos, acabo sempre por deixar alguém na fossa...
eu sei. a culpa é minha. talvez esta coisa de tentar estar com todos, e quando estou a dar toda a atenção uns, acabo por deixar os outros de fora. talvez seja esta a minha forma de ser egoísta.
não sei o é. sei apenas que é a forma como desaponto os meus amigos.
eu não o faço por mal, não o faço para magoar alguém. bem pelo contrário.

contudo, por muito boas intenções que eu tenha, sei que me vou esquecer.

lá no fundo, só não sei se sou mais um "filho-da-puta egoísta e egocêntrico" ou apenas "o homem com o toque de midas invertido". afinal de contas, "everything i touch turns to shit..."

"podia ser pior...", dizem alguns.
outros já não dizem nada.
o mais certo é começarem a desistir de mim.
afinal de contas, sou falível.
sou falível com os meus amigos, sou falível com as minhas relações, sou falível com a minha família. que o diga a minha avó, se puder...

de facto, agora que me lembro, até sou falível com as minhas coisas.
nem o cacto se safou de um destino terrível.
vá, e convenhamos, era um cacto...

não posso dizer que vou mudar. talvez porque nem eu me consigo enganar dessa maneira.
posso tentar ficar mais atento àqueles que precisam de mim, e começar a regar as plantas (triste fim o daquele cacto...).

não garanto que consiga, mas vou tentar.

desculpem quaquer coisita.

segunda-feira, dezembro 08, 2008

foi às 9 da manha de dia 6...

obrigado aos meus amigos que apareceram e me deixaram chorar no seu ombro;
obrigado aos meus amigos pelos telefonemas e mensagens de apoio;
obrigado aos meus amigos por estarem lá para me ajudar a suportar a dor que ainda sinto.

obrigado.

sexta-feira, dezembro 05, 2008

significado das coisas???

"jantar" | s. m. | v. tr. | v. int.


"do Lat. jentare, almoçar


s. m.,
uma das principais refeições do dia, que é tomada ao fim da tarde;

iguarias que a compõem;

antigo tributo enfitêutico;

tributo que as povoações pagavam aos reis para sustento da sua comitiva, quando iam exercer justiça;


v. tr.,
comer por ocasião da principal refeição;


v. int.,
tomar essa refeição."

já repararam que, cada vez que tentamos definir algo, acabamos sempre num sentido redutor?

acho que é um bocadinho mais.


quarta-feira, dezembro 03, 2008

os tempos de hoje...





se há algo que me faz lembrar a todos os momentos que os tempos mudam, que a evolução é constante e merdas desse género, essa coisa é, sem sombra de duvidas, o meu telemóvel.

antigamente, iamos até uma loja de telemóveis.
compravamos o último modelo (vá, colaborem...), pagavamos, levavamos o traste para casa.
chegados a casa, era só tirar o telemóvel da caixa, colocar o cartão, digitar o pin e pronto. estava o telemóvel pronto a usar.
e esses eram os telemóveis mais complicados. havia outros que nem do pin precisavamos.
e não é que os sacanas faziam tudo o que era necessário?
faziam chamadas, quer dizer, os bons faziam chamadas. os menos bons faziam chamadas para a rede nacional. lembro-me perfeitamente de ter um motorola que não podia fazer chamadas para o estrangeiro. também... nessa altura, não precisava muito dessas mariquices... telefonar para o estrangeiro... pfff...
mas enfim, faziam as suas chamadas, enviam umas mensagens (não muitas porque as pessoas ainda não se tinham lembrado do bom que é poder dizer uma merda qualquer ao patrão sem ter de o ouvir, ou ainda dos namorados que não recisavam de vir para a rua fria para falar ao telemóvel com a respectiva sem que ela percebesse que estavam a aquecer-se no confortável calor de uma casa de strip... perdão... dança erótica... (são coisas perfeitamente diferentes...).
depois, além das chamadas e das mensagens escritas, os telemóveis de antigamente (os bastante mais caros) já tinham uma série de luxos. alguns, além do toque por vibração (que só era possível se comprassemos a bateria especial que custava tanto como o telemóvel em si...) alguns, os bastante mais caros, chegavam a ter, vá, o relógio com função de despertador.
aqueles mesmo muito caros, tinham mesmo o calendário...

agora, os tempos são outros.
vá-se lá saber porquê, está tudo informatizado e vá, todos sabemos disto, até já andam por aí uma série de vírus para os coitados dos telemóveis.
contudo, estes coitados não desistem de nos tentar ( TENTAR) facilitar a vida.
chegam os blackberrys, os iphones e coisas do género para que possamos ser um bocadinho mais independentes.
alguns até já trazem o belo do gps para que certas e determinadas pessoas possam variar as suas saídas à noite pegando no carro e dirigindo-se a um sítio onde nunca estiveram e sem, sequer, saberem onde fica. assim, sim.
só que, estes telemóveis que nasceram para nos facilitar a vida, não são assim tão simples de usar como os de antigamente.

decidido a trocar o meu N73, fui ontem a uma loja. não é que o meu telefone fosse mau. de facto, gosto imenso dele, mas, por diversas razões, nomeadamente, trabalho e jantares de sábado, achei que talvez fosse melhor arranjar algo ligeiramente acima.
´não comprei nada de especial. é um telemóvel normalissimo, de preço médio com as funcionalidades habituais nos telefones de agora.
em comparação com o meu anterior só muda mesmo o facto de ter gps, outlook, internet de banda larga, sistema para ouvir e ver praticamente todos os formatos disponíveis, televisão, bussula, as ferramentas do office e mais umas coisitas...
havia também a versão que faz café, mas não tinha pontos suficientes na tmn pelo que tive de ir comprar este à vodafone.

ora bem, com tanta tralha que esta coisa tem, o telefone só pode ter sido criado para me facilitar a vida.
sei lá, fazer pequenos trabalhos quando não estou no escritório, ver uns filmezitos enquanto estou à porta de alguém à espera, não me perder quando estoua tentar impressionar com um restaurante onde nunca pus os pés mas convém que a nossa companhia pense que somos uns entendidos... coisas dessas...

ora bem, depois de trazer o telemóvel para casa, tive de voltar à loja porque não conseguia abrir a máquina para lhe pôr o cartão lá dentro...
depois, tive de passar meia-hora a falar com o assistente da rede porque seria aconselhável adquirir pacotes de dados para evitar pagar uma factura de 300 EUR ao fim do mês.
(curioso que, mal liguei o telefone, e depois de colocar o pin, o sacana pediu-me logo o meu endereço de e-mail e a pass do mesmo... hmm... isto será de confiar???)

bem, como não estava a conseguir ligar certas aplicações que tinha no meu anterior, foi-me aconselhado fazer algumas actualizações no equipamento (ele tinha acabado de sair da caixa e o modelo foi lançado há menos de dois meses... como é que eu haveria de adivinhar que já existiam 7 actualizações para o sacana???).
mas enfim, agora, até posso dizer que já vou dominando a máquina.
afinal, depois de duas horas a instalar actualizações no telemóvel (e no pc, porque, ao nque parece, são unha e carne), já consegui utilizar o adobe, assim como, depois de 30 EUR de saldo, já consegui po-lo a enviar e-mails. só enho pena de ainda não ter conseguido que ele os receba e, depois de um dia inteiro a tentar, já consegui programar o gps para me dar as indicações para tomar café... do outro lado da rua...
outros tempos estes. giros, mas manhosos.

tenho saudades do meu star tac... era uma merda, mas, na altura, não havia melhor e eu sabia funcionar com ele... :(