há coisas que acabámos or nunca dizer. às vezes acontece porue jánão há tempo, outras porque não se inserem no contexto, outras porque, simplemente, não nos quiseram ouvir.
o problema com estas situações é que continuamos com vontade de as dizer, por muito descabidas que possam parecer se as dissermos quando já não alem a pena.
ocorre-me uma situação para dar de exemplo: acaba-se uma relação, as comadres chateiam-se, dizem tud aquilo quepode magoar a outra parte, mas não dizem nada acerca daquela situação que, por parecer pequena, na altura, nem era digna de se suscitar.
depois, as pessoas andam para a frente, cicatrizam as feridas e voltam a ser felizes, ou tentam, ao menos.
espero que os meus leitores não pensem que este post é uma confissão de arrependimento por não poder voltar atrás. não é nada disso que se trata. o facto é que, apesar das pessoas seguirem em frente, de tentarem, ou conseguirem ser felizes, há-de haver sempre algo que lhes lembre daquela outra pessoa. não digo que isso seja mau. afinal de contas, se estivemos com alguém, então, fizémo-lo porque essa pessoa era, a nosso ver, especial e é natural que nos deixe lembranças, recordações de momentos bons e momntos maus. se não deixasse, isso sim, seria muito preocupante.
assim, chegamos à conclusão que é bom ter sempre essas recordações conosco, quantomais não seja, para não voltarmos a fazer os mesmos erros do passado.
o grande problema é quando temos, na mente, a recordação daquilo que sempre quizemos dizer, mas não chegamos a ter essa oportunidade de poder expôr tudo aquilo que nos estava a incomodar. é mau pois, cada vez que nos lembramos dessa pessoa, aprimeira, e às vezes, única coisa que nos vem à cabeça, é aquele pequeno assunto que não tinha sentido nenhum, aquele pequeno defeito que tanto nos saltava à vista, mas parecia não existir para os outros.
eu confesso que tenho alguma coisa para dizer e isso está a dar comigo em doido. muito provavelmente, toda a gente que estiver a ler este medíocre texto estará a pensar "o que raio tem este palerma para dizer?", "que coisa tão grave é que ele precisa de contar para dormir descansado?" ou ainda "mas que merda é esta? disseram-me que este blog era giro e diferente. este gajo devia estar internado na ala de psiquiatria...". bem, de facto, até nem é nada de importante. ninguém vai morrer por causa disto nem retirar uma grande lição de moral.
trata-se, simplesmente, de uma coisa que eu ando para dizer há uns bons dois anos e agora, vou dizê-lo, por muito deslocado darealidade que possa parecer, mesmo ao destinat´rio dessa declaração.
antes disso, convido, desde já, os meus leitores e todos aqueles que se encontrarem numa situação análoga à minha, que usem a caixa dos comments para deixar uma mensagem a todos aqueles que também vos deram uma dor de cabeça deste tipo.
então, para finalizar, aqui vai:
se estiveres a ler isto, saberás, concerteza, que é para ti (dessa forma, escuso de colocar nomes e invadir a esfera privada da pessoa). menti-te,dede aquela noite no bairro alto. na verdade, EU SEMPRE ODIEI AQUELAS TUAS BOTAS COR-DE-ROSA.
UFF, que alívio.
3 comentários:
LOL
Confesso que botas cor-de-rosa são manhosas!
Bem-vindo Zé, ao mundo dos desbocados que dizem tudo o que lhes vai na alma, sem temer ofender susceptibilidades!
Já que é para libertar... Pereira, nunca gostei de te ver eesa juba, esse cabelão, como lhe quiseres chamar!!! Vai ao Chico, por favor... lol ;)
Discordo da Sandrine. O look de Vincent Vega ficava-lhe muito fixe!
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