gostei da chuva de hoje.
quer dizer, não gostei da chuva em si, que de tanta que era, quase me fazia resvalar da auto-estrada.
mas apreciei o momento.
apreciei o facto de estar a conduzir enquanto o horizonte, em minha frente, se tornava cinzento escuro, quase preto, e não se distinguir onde começava o céu, ou acabava a terra.
e a chuva continuou a cair, até ao momento em que conduziamos cegos, sem ver nada à frente.
se repararem, ou pouco como acontece com a nossa própria vida.
de facto, até podemos saber onde, na vida, queremos chegar.
até podemos saber como lá chegar, mas nenhum de nós controla a "metereologia" que encontramos pelo caminho.
de facto, em todas as alturas do nosso caminho, encontramos uma tempestade que nos turva a vista.
a diferença para com os outros é que uns conseguem ultrapassar essa tempestade na vida. outros não.
a forma como lidamos com essa tempestade varia de pessoa para pessoa.
a forma como fugimos, ou a enfrentamos, a nós diz respeito.
afinal de contas, somo s livres.
afinal, ninguém manda em nós.somos espíritos livres.
não nos encurralem.
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