2008 não me deixa boas recordações.
não foi um ano particularmente feliz, ou memorável pelos melhores motivos.
em 2008, posso dizer que sofri. sofri de amor, sofri a perda, sofri a desilusão e sofri a redundante dor de simplesmente sofrer.
nem tudo foi mau, admito. contudo, acredito que o mau que este ano deixou consegue suplantar as coisas boas que nele vivi.
não obstante, aconteceram-me coisas boas.
foi o ano em que conheci pessoas muito especiais que me fazem sorrir e que me fazem ter vontade de estar vivo;
foi o ano em que a minha família fez 400 kilómetros para me ver trajar de preto pela última vez antes de seguir outros rumos;
foi o ano em que rumou a casa com a cabeça erguida e abracei a minha mãe e a minha avó, pela primeira vez enquanto dr. ;
foi o ano em que fui lançado ao mercado de trabalho para um desafio novo e que me faz sentir utíl;
foi o ano em que deixei de viver às custas dos meus pais e alcancei a independencia plena;
foi o ano em que alguém me tentou voltar a ensinar a cozinhar;
olhando para estes acontecimentos, não foi um mau ano. até podia dize que foi um ano relativamente feliz, mas também foi este o ano em que senti, pela primeira vez, as verdadeiras dores da perda, foi o ano em que desiludi e foi o ano em que me foi traçado um destino completamente inesperado.
assim, não posso dizer que 2008 me tenha corrido muito bem, mas como estamos no primeiro de 2009, e quero acreditar que é mesmo um ciclo que termina e outro que se inicia, espero sinceramente que este novo ano, apesar do que andam esses economistas para aí a dizer, corra bastante melhor do que aquilo que vivi em 2008.
assim, e como nada acontece por acaso, e somos nós os principais causadores do meu destino, lanço para aqui algumas resoluções que vou tentar atingir de forma a conseguir a melhoria que almejo.
assim, as minhas resoluções:
- fazer o "reset" emocional, esclarecer as situações antigas e permitir-me seguir em frente, de uma forma ou de outra, para conseguir ser feliz e conseguir fazer alguém feliz;
- ser menos rezingão e dar uma oportunidade às situações que tão bem sei pôr de parte sem que lhes permita, sequer, o benefício da duvida;
- trabalhar mais e melhor;
- ter tempo para os meus amigos, para as pessoas que me são queridas e não negligenciar ninguém em troca de outrém;
- ir morar sozinho e ter o sossego e o conforto das minha coisas, ao meu gosto;
- partir para um aventura. encher o depósito, entrar pela A2 e sair algures no meio da ásia;
- deixar bigode por um dia e ir trabalhar;
- inscrever-me numa pós-graduação;
há mais, mas acho que é melhor fazer as coisas devagarinho...
Feliz Ano Novo!
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