domingo, agosto 23, 2009

so what?

it's gone...
simply gone. i don't why, or how it happened, but how it's gone.
and i don't feel sad or anything like that.
i don't know if this was what i was especting, or simply if i already have given up.
well, i don't care.

sábado, agosto 22, 2009

quarta-feira, agosto 19, 2009

talvez

ando um pouco cansado, mas não posso dizer que tenha terminado.
os últimos tempos tem sido algo diferentes. talvez diferentes em tudo, talvez diferentes em nada.
não posso dizer que a mudança tenha ocorrido em mim.
afinal de contas, continuo o mesmo vendido de sempre.
por outro lado, de uma forma ou de outra, sinto que as coisas mudaram à minha volta.
nada de especial, mas é como diz o outro: "está tudo nas pequenas coisas".
e, efectivamente, tenho reparado na mudança das pequenas coisas.
tenho notado a mudança nos pequenos sentimentos, tenho sentido a diferença dos pequenos sorrisos.
parece que tenho vivido muito de pequenas coisas, por assim dizer.
e sabem que mais?
gosto. gosto das pequenas nuances que a minha vida está a tomar.
de certa forma, mudou drásticamente, de certa forma, trabalho mais, de certeza que uso mais a inteligência, e, ao mesmo tempo, parece que vou conseguindo cheirar as rosas.
talvez seja isso, talvez o banco de jardim depois do almoço me saiba bem.
não sei.

coisas que não mudam mesmo: o carro.

(nota: apreciem a ironia do vídeo)

domingo, agosto 09, 2009

HOJE...

... fiz yoga em cima do tecto do meu carro;
... empanturrei-me de marisco;
... passeei à beira-mar;
... tomei café a ver o pôr-do-sol;
... apanhei pouco trânsito na ponte.

Globalmente, não me posso queixar!

terça-feira, agosto 04, 2009

no cume...


do alto de mim mesmo vos olho.
a viagem acabou.
do alto de lá do fundo, vi o meu futuro, vi-me a mim mesmo e, depois disso, renasci.

afinal de contas, a vida é mesmo feita disso. de mortes e renascimentos. de encontros e desencontros, de sonhos estilhaçados que abrem a pele para novos mundos.
a minha viagem acabou.
agora, é tempo de olhar para trás, para o passado, para a outra vida que eu vivi e acenar-lhe com um profundo adeus.
depois, é hora de olhar para o cume da montanha e arregaçar as mangas.
uma viagem pode acabar, mas nós não nos podemos dar ao luxo de fazer o mesmo.
talvez eu não tenha feito uma viagem que acabou.
muito provavelmente, ainda estou a fazer essa viagem.
afinal de contas, o cume ainda está longínquo e nunca sabemos quando é que vai aparecer mais uma tempestade.
não interessa.
acho que, sendo esta uma nova viagem, ou apenas uma nova etapa de uma viagem que já iniciei há muito, o que interessa é que, de facto, não temo a subida agreste.
porra, não temo nada.
talvez me sinta no cume do mundo sem ainda lá estar. não sei, é possível.
não interessa. o que interessa é que estou a subir o cume e o desafio é grande como a minha ambição.
voltei, para partir...