domingo, dezembro 28, 2008

Voltei... talvez.

ou, se calhar, não, mas, neste momento, alguém me fez sentir vivo.

não sei. mas lá que o tom a sabe toda, isso sabe...

domingo, dezembro 21, 2008

Mensagem de boas festas!

hoje, fui fazer as últimas comprs de natal.
este ano, nem todos aqueles que são importantes para mim recebem uma prenda para mim.
dizem qe é a crise, que são os preços inflaccionados e mais uma data de coisas.
não sei qual é a desculpa dos outros. a minha é simples: o dinheiro não abunda e prefiro fazer um telefonema ou enviar uma mensagem de natal do que gastar os tostões a comprar coisas para todos na loja do chinês que já sei que vão avariar 5 minutos depois de a ter oferecido, ou que tenha uma qualidade tão fraca que aqueles que recebem presentes meus até tem vergonha de receber.
assim, optei por pôr os "ovos todos no mesmo cesto" e dar poucos presentes, se bem que bons.
e foi a comprar estes ultimos presentes que me veio a emoção ao de cima.
afinal de contas, não se se passa o mesmo convosco, mas, foi ao comprar os presentes que me surgiu a tristeza de já não ter tanta gente a quem os dar.
sim, muito objectivamente, é bom não termos de nos preocupar com que havemos de oferecer (afinal de contas, há muita gente esquisitinha por aí que não se contenta com pouca coisa, ou sem aquela coisa especifica na qual nunca conseguimos acertar), mas também é aí que sentimos a falta dessa pessoa em que temos o pensamento, mas sabemos que já não faz parte da nossa vida. pelo menos, da forma como fazia.
é uma sensação estranha essa de perder pessoas, perder familiares, perder amigos.
eu não gosto dessa sensação de perda. talvez seja parte da vida.
tenho uma amiga que diz que nós entramos na vida das outras pessoas com um objectivo. seja de ajudar essas pessoas, seja para lhes ensinar algo (positivo ou nem tanto) e depois de cumprirmos esse objectivo que nos levou a entrar na vida dessa pessoa, da mesma forma que entramos, devemos sair.
ao que parece, é um processo contínuo que pode durar muito ou pouco tempo.
pode demorar uma noite, ou uma vida.
talvez essa minha amiga tenha razão.
talvez não tenha.
não sei.
sei que me custou não comprar aquelas prendas hoje.
custou-me porque já não tenho os seus beneficiários na minha vida, por esta ou aquela circunstancia, e custa-me não ter a sua companhia.
talvez seja um sentimento natural, mas a verdade é que não consigo ser sempre objectivo e, a verdade é que me dói não ter comigo as pessoas que perdi.
em breve, farei uma curta viagem para próximo dos meus, daqueles que ainda me restam e com qem partilho mais uma dor de perda.
vou por poucos dias ,e levo a mala um bocado mais vazia do que aquilo que gostaría, para uma festa que não é festa.
comprar presentes não é o que me entristece.
é o já não ter a quem os oferecer.

de qualquer forma, e porque não se aqui volto a escrever antes do meu retorno, desejo a todos um santo e feliz natal, junto dos vossos e daqueles que amam.

FELIZ NATAL!!!





sábado, dezembro 20, 2008

crónica de um dia de inverno

senti a ressaca ao acordar.
os inúmeros copos mandados abaixo numa noite de festa, por entre caras conhecidas numa multidão de ilustres desconhecidos que, comigo, tem a característica de ser D:
foram copos atrás de copos e senti uma boa-disposição momentânea naqueles momentos em que comi, bebi, dancei, ri.
foi bom. durante aquelas horas, era uma festa, sem as preocupações que deixei lá fora, ou com os então silenciosos problemas que me servem de companhia.
acordei e senti a ressaca. levantei-me para o meu mundo e iniciei a minha rotina sob pena de causar uma ruptura no universo de ligações mais ou menos claras que domina a minha vida.
senti um raio de sol na cara e, por momentos, vieram-me à memória dias felizes sem qualquer ligação entre si. não era memórias, mas sentimentos presentes que reportam a outras vidas. o sorriso desvaneceu-se.
talvez o f. tenha razão. talvez eu atinja a organização suprema da minha vida no universo caótico que é a minha existência sem que os que me rodeiam percebam minimamente o meu método nem sequer se dão ao trabalho de o tentar entender.
o certo é que aquele raio de sol, me deixei com eternas saudades idas dos tempos futuros que não alcancei e que já não posso atingir.
ficam, ao menos, as recordações e afecto de quem parte para longe de nós sem se despedir, sem uma palavra, sem um gesto. apenas um telefonema por parte de outrem que também não foi contemplado com a despedida.
ficarão as palavras por dizer, os perdões por pedir e os afectos por demonstrar.
ao menos a ressaca está comigo. moendo-me as poucas energias que consegui carregar numa noite/dia mal dormida/o e a sensação que me estou a perder dentro de mim.
afinal, os sentimentos provocam dor.

segunda-feira, dezembro 15, 2008

mea culpa

ultimammente, ando a falhar como as notas de 500...
esqueço-me de enviar coisas importantes que amigos estão a precisar, termino chamadas com a nota ligo de volta "já a seguir" e não mais voltar a tocar no telefone.

tenho reparado que essas pessoas que se queixam, na verdade, até tem razão.
eu tento estar com toda a gente, conviver com toda a gente e não deixar ninguém de fora.
e, por muito bons que sejam os meus motivos, acabo sempre por deixar alguém na fossa...
eu sei. a culpa é minha. talvez esta coisa de tentar estar com todos, e quando estou a dar toda a atenção uns, acabo por deixar os outros de fora. talvez seja esta a minha forma de ser egoísta.
não sei o é. sei apenas que é a forma como desaponto os meus amigos.
eu não o faço por mal, não o faço para magoar alguém. bem pelo contrário.

contudo, por muito boas intenções que eu tenha, sei que me vou esquecer.

lá no fundo, só não sei se sou mais um "filho-da-puta egoísta e egocêntrico" ou apenas "o homem com o toque de midas invertido". afinal de contas, "everything i touch turns to shit..."

"podia ser pior...", dizem alguns.
outros já não dizem nada.
o mais certo é começarem a desistir de mim.
afinal de contas, sou falível.
sou falível com os meus amigos, sou falível com as minhas relações, sou falível com a minha família. que o diga a minha avó, se puder...

de facto, agora que me lembro, até sou falível com as minhas coisas.
nem o cacto se safou de um destino terrível.
vá, e convenhamos, era um cacto...

não posso dizer que vou mudar. talvez porque nem eu me consigo enganar dessa maneira.
posso tentar ficar mais atento àqueles que precisam de mim, e começar a regar as plantas (triste fim o daquele cacto...).

não garanto que consiga, mas vou tentar.

desculpem quaquer coisita.

segunda-feira, dezembro 08, 2008

foi às 9 da manha de dia 6...

obrigado aos meus amigos que apareceram e me deixaram chorar no seu ombro;
obrigado aos meus amigos pelos telefonemas e mensagens de apoio;
obrigado aos meus amigos por estarem lá para me ajudar a suportar a dor que ainda sinto.

obrigado.

sexta-feira, dezembro 05, 2008

significado das coisas???

"jantar" | s. m. | v. tr. | v. int.


"do Lat. jentare, almoçar


s. m.,
uma das principais refeições do dia, que é tomada ao fim da tarde;

iguarias que a compõem;

antigo tributo enfitêutico;

tributo que as povoações pagavam aos reis para sustento da sua comitiva, quando iam exercer justiça;


v. tr.,
comer por ocasião da principal refeição;


v. int.,
tomar essa refeição."

já repararam que, cada vez que tentamos definir algo, acabamos sempre num sentido redutor?

acho que é um bocadinho mais.


quarta-feira, dezembro 03, 2008

os tempos de hoje...





se há algo que me faz lembrar a todos os momentos que os tempos mudam, que a evolução é constante e merdas desse género, essa coisa é, sem sombra de duvidas, o meu telemóvel.

antigamente, iamos até uma loja de telemóveis.
compravamos o último modelo (vá, colaborem...), pagavamos, levavamos o traste para casa.
chegados a casa, era só tirar o telemóvel da caixa, colocar o cartão, digitar o pin e pronto. estava o telemóvel pronto a usar.
e esses eram os telemóveis mais complicados. havia outros que nem do pin precisavamos.
e não é que os sacanas faziam tudo o que era necessário?
faziam chamadas, quer dizer, os bons faziam chamadas. os menos bons faziam chamadas para a rede nacional. lembro-me perfeitamente de ter um motorola que não podia fazer chamadas para o estrangeiro. também... nessa altura, não precisava muito dessas mariquices... telefonar para o estrangeiro... pfff...
mas enfim, faziam as suas chamadas, enviam umas mensagens (não muitas porque as pessoas ainda não se tinham lembrado do bom que é poder dizer uma merda qualquer ao patrão sem ter de o ouvir, ou ainda dos namorados que não recisavam de vir para a rua fria para falar ao telemóvel com a respectiva sem que ela percebesse que estavam a aquecer-se no confortável calor de uma casa de strip... perdão... dança erótica... (são coisas perfeitamente diferentes...).
depois, além das chamadas e das mensagens escritas, os telemóveis de antigamente (os bastante mais caros) já tinham uma série de luxos. alguns, além do toque por vibração (que só era possível se comprassemos a bateria especial que custava tanto como o telemóvel em si...) alguns, os bastante mais caros, chegavam a ter, vá, o relógio com função de despertador.
aqueles mesmo muito caros, tinham mesmo o calendário...

agora, os tempos são outros.
vá-se lá saber porquê, está tudo informatizado e vá, todos sabemos disto, até já andam por aí uma série de vírus para os coitados dos telemóveis.
contudo, estes coitados não desistem de nos tentar ( TENTAR) facilitar a vida.
chegam os blackberrys, os iphones e coisas do género para que possamos ser um bocadinho mais independentes.
alguns até já trazem o belo do gps para que certas e determinadas pessoas possam variar as suas saídas à noite pegando no carro e dirigindo-se a um sítio onde nunca estiveram e sem, sequer, saberem onde fica. assim, sim.
só que, estes telemóveis que nasceram para nos facilitar a vida, não são assim tão simples de usar como os de antigamente.

decidido a trocar o meu N73, fui ontem a uma loja. não é que o meu telefone fosse mau. de facto, gosto imenso dele, mas, por diversas razões, nomeadamente, trabalho e jantares de sábado, achei que talvez fosse melhor arranjar algo ligeiramente acima.
´não comprei nada de especial. é um telemóvel normalissimo, de preço médio com as funcionalidades habituais nos telefones de agora.
em comparação com o meu anterior só muda mesmo o facto de ter gps, outlook, internet de banda larga, sistema para ouvir e ver praticamente todos os formatos disponíveis, televisão, bussula, as ferramentas do office e mais umas coisitas...
havia também a versão que faz café, mas não tinha pontos suficientes na tmn pelo que tive de ir comprar este à vodafone.

ora bem, com tanta tralha que esta coisa tem, o telefone só pode ter sido criado para me facilitar a vida.
sei lá, fazer pequenos trabalhos quando não estou no escritório, ver uns filmezitos enquanto estou à porta de alguém à espera, não me perder quando estoua tentar impressionar com um restaurante onde nunca pus os pés mas convém que a nossa companhia pense que somos uns entendidos... coisas dessas...

ora bem, depois de trazer o telemóvel para casa, tive de voltar à loja porque não conseguia abrir a máquina para lhe pôr o cartão lá dentro...
depois, tive de passar meia-hora a falar com o assistente da rede porque seria aconselhável adquirir pacotes de dados para evitar pagar uma factura de 300 EUR ao fim do mês.
(curioso que, mal liguei o telefone, e depois de colocar o pin, o sacana pediu-me logo o meu endereço de e-mail e a pass do mesmo... hmm... isto será de confiar???)

bem, como não estava a conseguir ligar certas aplicações que tinha no meu anterior, foi-me aconselhado fazer algumas actualizações no equipamento (ele tinha acabado de sair da caixa e o modelo foi lançado há menos de dois meses... como é que eu haveria de adivinhar que já existiam 7 actualizações para o sacana???).
mas enfim, agora, até posso dizer que já vou dominando a máquina.
afinal, depois de duas horas a instalar actualizações no telemóvel (e no pc, porque, ao nque parece, são unha e carne), já consegui utilizar o adobe, assim como, depois de 30 EUR de saldo, já consegui po-lo a enviar e-mails. só enho pena de ainda não ter conseguido que ele os receba e, depois de um dia inteiro a tentar, já consegui programar o gps para me dar as indicações para tomar café... do outro lado da rua...
outros tempos estes. giros, mas manhosos.

tenho saudades do meu star tac... era uma merda, mas, na altura, não havia melhor e eu sabia funcionar com ele... :(


terça-feira, novembro 25, 2008

limites?

às vezes, é preciso saber dizer "não".
o problema é quando, apesar de saber que temos de o dizer, nos vai saber tão bem dizer "sim".
por muito que saibamos que, se clhar, é melhor para nós não fazer aquela coisita que nós sabemos que nos vai roubar tempo de qualidade, mas, por outro lado, se nos vai roubar tempo que gostaríamos de ter para, sei lá, ir às compras de natal, ou até ir comer um bom bife àquele restaurante onde sabemos que vamos ser bem servidos, mas não conseguimos dizer "não" a um desafio e saber até onde conseguimos chegar.
eu acredito que todos nós somos movidos pelos desafios.
tanto na nossa vida profissional, como na nossa vida social, acho que não há uma pessoa (bem, talvez haja, mas não vou ponderar essas existências porque me estragam a filosofia...) que não acredite que consegue fazer mais e melhor e não o tentar fazer.
é algo que nasce connosco e não desaparece.
afinal de contas, quem é que não quer ser o melhor lá do escritório, encontrar o principe encantado ou a mulher dos seus sonhos e zarparem nuva aventura, só porque são capazes?

exijam a perfeição. o resto vem por si...

domingo, novembro 23, 2008

sábado à noite

gps não funciona.
a pedir indicações, também mal nos safamos.
mas lá se chega. restaurante acolhedor, boa comida, bom ambiente.
pela pancadinha que o empregado me deu nas costas, também me parece que estva em boa companhia... ;)
poiso seguinte, hmm, melhor pedir algumas informações: 20 pedidos, 20 respostas diferentes. acho também passamos 20 vezes pelo mesmo sítio.
"olha, policia municipal"...
sim, eles devem saber. hmm, se calhar esperamos que o senhor aprenda como se desça o vidro. pois... está dificil... ah, já tá... hmm, não tem muito bem a certeza onde possa ser...
tudo bem, era mesmo ali ao lado...
hmm..., sitio interessante... cultura... livros, pintura, concertos, ah, e copos...
hmm,... interessante o conceito... beber um copo, enquanto aprendemos o existencialismo e ouvimos um recital de piano... bom!
aquele sujeito trás de nós tem é um ar um pouco estranho... quer dizer, pedófilo... , mas o ambiente é bom...
vamos dançar?... hmm, vamos para o nosso poiso... ok...
aquela senhora já ali estva da ultima vez... hmm, acho que está a tentar juntar-se a nós... é melhor não... pois...
"a tua mulher?"... "está no ataque..." ... pois... relação interessante... "se fosses mulhr dele, também estarias...", "pressupostos errados, nunca seria mulher dele...", uff...
nota: não me desiquilibrar... click... dei-te cabo das costas...
DESCULPA... :(

hmm... "boa sorte"... vamos para casa!!!

Resumo: uma noite como todas as outras: diferente e divertida.

doutores????

no meio dos episódios todos que se passam numa noite diferente, como outra qualquer, eis que vou ao bar buscar bebidas para os dois.
com a demora que os barmen estavam a demorar, reparei que, ao meu lado, estava um senhor que eu já conhecia há largos anos. funcionário da faculdade, com quem lidei inumeras vezes enquanto nos meus tempos de associação.
pode-se mesmo dizer que até o conhecia relativamente bem, e havia uma certa confiança.
perguntou-me como estava, se já tinha acabado o curso, se já estava a trabalhar... essas coisas normais. nada de especial.
quando disse que já, começou automaticamente a tratar-me por "dr.".
disse-lhe que não o fizesse, que não era necessário nem, tendo em conta o ambiente onde estavamos, apropriado. pedi-lhe que não o fizesse. afinal de contas, a única coisa que eu fiz foi acabar um curso e que isso não era nada de especial. não me sentia melhor nem pior com isso e, de facto, tratar-me por "dr." nem era algo assim de tão extraordinário, além do facto do senhor já me conhecer há uns bons cinco anos. não precisava de proceder àquele tratamento.
e eis que el me responde com "dr. eu posso trabalhar na garagem, e sei onde é o meu lugar e como se devem tratar as pessoas. os doutores lá na faculdade exigem e dizem "oiça lá, sabe com quem está a falar? olhe que eu sou doutor...", por isso devem-se tratar as pessoas pelos títulos"...
fiquei abismado com o que ouvi a boca daquele homem. é que, "os doutores exigem...".
ora, eu até posso ser novo nestas coisas de ser dr., não sei, mas... que merda é esta?
aquele homem procede a este tratamento porque eles exigem e zangam-se e não se squecem de colocar aquele homem no seu sítio: na garagem.
pois bem, acho isso um bocadinho triste e, sinceramente, só pessoas com uma auto-estima muito baixa e com uns horizontes muito limitados podem exigir um tratamento assim.
não digo que não se deva usar o trato, mas exigi-lo. meus amigos, todos bardamerda.
um grau adquire-se pelos onhecimentos demonstrados, ou pelos amigos que se têm..., mas disso não falo agora, mas pelos vistos, a dignidade de usar não se encontra inerente ao mesmo.
para receber o justo tratamento, comportem-se como tal e mereçam-no. não o exijam só porque o são pois, tal como eu, muitos se lembram das figuras tristes que vocês fazem e as violações éticas que praticam.
querem ser tratados por "doutores"? comportem-se como tal.
eu dou mais sinais de respeito `quele senhor que está a batalhar para fazer o curso profissional para acabar o 12º...
merdas...

quinta-feira, novembro 20, 2008

a chatice de ser feliz...

não tenho muito que me queixar!
se isto continua assim, o raio do blog perde qualidade...

segunda-feira, novembro 10, 2008

hmm...

para as pessoas que me conhecem, acho que não é novidade nenhuma que eu gosto imenso de carros.
todos os meus amigos reparam que, passando pelo quiosque para comprar tabaco ou o jornal do dia, tenho de trazer a automotor, a autofoco, a autohoje ou algo do género.
gosto de carros.
há quem goste de comprar roupa. eu gosto de carros.
mas eu não gosto apenas dos carros novos, das super-máquinas ou dos TT mais eficazes que nos levam ao cume do everest enquanto nos aquecem o chá e nos fazem uma massagem (sim, há carros que fazem isso...).
gosto, particularmente, de carros clássicos.
não sei bem porquê. não sei se é pelo facto de serem de outras eras e já andaram por cá há mais tempo do que eu e por todos os períodos pelos quais já passaram. não sei se é pela sua simplicidade, mas boa construção, pelos interiores que, ao contrário dos carros de hoje, eram esculpidos à mão, ou até pelo facto de serem produzidos da forma que deveriam ser, sem as ajudas electrónicas dos de hoje que quase nos obrigam a tirar um curso de engenharia apara ligar o motor, ou pelo facto de serem criados simplesmente pela emoção de serem e não serem cosntrangidos pelas soluções de espaço, conforto ou constrangimentos ambienatais que travam os bólides de hoje.
talvez seja antes pelo estilo que tinham, e têm, por aquele design que os faz aparecer e ser quase impossível confundi-los com qualquer outro carro.
talvez sejam todas os motivos citados. não sei, mas sei que gosto.
um dia, assim que conseguir amealhar um dinheirinho que permita o devaneio ( e com os dias que correm, não me parece lá muito fácil...), acho que não vou comprar um carro novo.
acho que faria melhor investimento em comprar um bom clássico, um carro fiável, de uma outra era, as que não me desvalorize como os carros de agora o fazem.
talvez por isso, além das revistas já referidas, ando sempre a comprar revistas de clássicos (a maioria inglesas que são onde se conseguem as melhores criticas e os melhores negócios).
ora, para quem me conhece, também já deve ter reparado que, no momento da compra do meu clássico, a minha escolha terá que recair, obrigatóriamente, num Mercedes.
toda a gente tem uma panca, não é?
pois bem, a minha são os mercedes.
talvez por isso, ande à procura de 280's da época de '70.
são bons carros, tanto as berlinas como os desportivos, e é uma óptima e fiável forma de ter os meus primeiros clássicos.
são bons carros, com um motor generoso que permite as nossas aceleradelas, de vez em quando, e, pelo menos, para mim, tem imenso estilo.
são comfortáveis, não chegam a poluir tanto como o meu pequeno 190d, e aqueles intreriores em couro (da altura em que ainda eram os interiores feitos de pele de vaca verdadeira)praticamente cosidos à mão são sinais de um luxo que hoje já não há.
carros rápidos e confortáveis.
é claro que, por vezes, temos que pensar bem na nossa vida e tentar entender se são mesmo aquilo que nos convém.
afinal de contas, é perfeitamente possível encontrar um desses exemplares por um preço bem em conta, sem estar a qualidade ou fiabilidade da estrutura e motor postos em causa.
por outro lado, há que pensar que também são carros exigentes.
dão-nos tudo que nós queremos, mas temos de fazer as contas porque nos vão exigir uma garagem que lhes proteja a pintura do frio e vão ter que mudar óleo mais frequentemente que o clio de todos os dias.
como se isto não bastasse, os 280's são carros com potência, e que não fogem a um desafio na estrada não olhando para a idade que apresentam no livrete mas, além de não ser aconselhável andar com o motor sempre em alta, não se vão coibir de consumir os seus 20 litrinhos de 98...
são bons carros e desejo mesmo ter um.
contudo, às vezes também sou obrigado a recuar pois, na minha posição, ainda não me posso dar ao luxo de usá-los como carros do dia-a-dia, assim como ainda não tenho posses para os ter enquanto carro do fim-de-semana.
são escolhas difíceis, estas.
vai valendo a parte de ainda não ter dinheiro para ter de as tomar... :)

domingo, novembro 09, 2008

sábado, novembro 08, 2008

old????

vamos todos mudando.
não digo que deixemos de ser os mesmos idiotas, mas, de alguma forma, acabamos por já não querer fazer as mesmas coisas.
continuamos a gostar de as fazer, mas sabe bem, de vez em quando, em vez de sair do trabalho e rumar para um jantar bem regado, seguido de mais uns copos pela noite fora, ficar antes por casa, na ronha a imaginar o frio que estará lá fora enquanto ficamos cá dentro, no quentinho.
não creio que sejamos uma geração envelhecida precocemente.
apenas vamos aproveitando todas as experiências que a vida nos reserva. nem que seja apenas o prazer de uma noite calma... :)

domingo, novembro 02, 2008

ri-te macambúzio...

o importante é ser versátil e ter a companhia certa para a ocasião.
ir jantar a sítio diferente, escondidinho a lisboa a que estamos habituados, pedir um bife, receber o bife e, no momento em que saboriamos o bife, encontrar a tampa do molho no prato pode ser chato.
por outro lado, com a companhia certa, transforma-se apenas num ponto alto da noite e garante gargalhadas genuinas para boa parte da noite. :)
usar um gps para encontrar o sitio escondidinho e, mesmo assim, andar uns quilómetros para lá do destino pode ser chato.
on the other hand, com a companhia certa, dará para conhecer aqueles prédios erfeitamente normais, mas que, relamente, não conhecíamos. :)
usar uma camisola de gola alta dá jeito para a noite, não dá para a dicoteca. é chato.
por outro lado, ameaçar tirá-la e expôr uma peça de indumentária ainda mais à frente, com a companhia certa, leva a inúmeras gargalhadas que duram umas boas 5 horas. :)
ver um condutor tresloucado a conduzir aos "ss" por cima de um pavimento cheio de crateras mesmo em direcção a nós pode ser chato.
por outro lado, com a companhia certa, bem que podia ser pior.
pior como? hmm, talvez ir comer um hamburguer a uma roulote frequentada por pessoas de aparencia e comporatmento duvidoso prestes a começar uma briga pelo preço de uma cerveja, vbem..., pode ser chato.
agora, se levarmos a companhia certa, é só mais um sítio para puxar mais um passinho de dança...
aquilo que realmente importa é ter a companhia certa que nos faz sentir bem independentemente do quão estranha pode ser a situação de ter que fazer um pequeno desvio até quase à amadora para chegar às bandas das docas quando estavamos em belém.
é importante rir e rir com vontade.
é importante ter com quem rir e quem nos puxe o riso.
claro que também também é importante ter quem nos aguente qando não paramos de cantar boney m e tentamos fazer as coreografias na rua, no carro, na roulote.
assim, acho que é seguro afirmar que a noite podia tinha de tudo para ser uma noite de qualidade média-baixa.
por outro lado, com a companhia, 5 estrelas...

sábado, novembro 01, 2008

work work work...

não acredito lá muito no dia das bruxas.
é uma daquelas tradições com as quais não cresci. se calhar é por isso que não acho muita piada em mascarar-me nesse dia. se calhar, foi por isso que não me mascarei.
por outro lado, também não é um dia em que podemos ser lá muito originais.
vá, no carnaval, num baile de máscaras, em afins, sempre temos uma margem mais larga de propostas para nos mascararmos.
agora, no halloween, estamos confinados a ser vampiros, mortos-vivos ou bruxos...
sim, ok, também há o cavaleiro sem cabeça, mas tentem lá enfiar uma cerveja pela goela abaixo com esse disfarce... não é nada fácil.
talvez por essas razões, ou, simplesmente, porque nem se lembraram, ontem, andamos orgulhosamente normais... :) e continuou a ser uma boa noite.
divertimo-nos, falamos da vid, bebemos uns copos (ok... eu bebi uns copos, eles foram acompanhando...) e fizemos aquilo que já não faziamos há algum tempo: estar juntos.
de facto, ao longo que o tempo vai passando, e as responsabilidades surgindo, vamos acabando por voltar menos àqueles sitios que nos dizem alguma coisa.
continuamos todos (ou quase), mas vamos alterando um bocadinho os programas.
em vez da noite da pesada, vai sendo uma noite de copos;
em vez da noite de copos, se calhar é melhor fazer um café alargado;
em vez do café alargado, se calhar é mesmo melhor um cafézinho lá na rua porque amanhã acordamos cedo e aquele projecto requer alguma atenção;
em vez do cafézinho lá da rua, é mesmo melhor combinar um almoço de 30 minutos porque aquele projecto requer mesmo muita atenção... e por aí adiante.
se calhar, estamos a ser consumidos por essa coisa que nos ocupa 75% do nosso dia.
bem, ao menos, quando estamos juntos, uma vez que vamos trabalhando em áreas diferentes, não falamos muito em trabalho.
espera, falamos.
mas, tomamos conciencia disso e mudamos de assunto para algo que não seja de trabalho.
por exemplo, gajas.
"oh pá, espera aí, é que lá no escritório há uma miuda de comer e chorar por mais" e pronto, lá voltamos nós a falar do trabalho...
pronto, trabalhamos 75% do nosso dia e no tempo de lazer falamos de trabalho.
é um bocadinho triste. quer dizer, não é.
é chato, até parece que as nossas vidas são dominadas pelo que fazemos.
não sei.
também pode ser por estarmos todos entusiasmados e com aquele sentimento de que o mundo é a nossa ostra e conseguiremos alcançar aquele pontinho um bocadinho mais além do infinito.
o que é que posso dizer? somos jovens que estão agora a dar os promeiros passos e temos ennergia para isto, para aquilo e para mais alguma coisa.
acho normal. nem só disso vive o homem, mas das coisas que não envolvem trabalho, falamos com os nossos colegas de escritório.
afinal de contas, há que equilibrar as coisas

PS: para o gaj0 da concorrência que conheci ontem, por muito que digas que não, quando chegares àquela fase em que podes comprar um Ferrari, vais ver a luz e comprar o Aston Martin.
É inevitável...

terça-feira, outubro 28, 2008

profundos desejos fúteis de um romântico coração de pedra socialista com uma pequena queda para o capitalismo selvagem...

não sei bem o que vai acontecer na minha vida. tenho um plano,mas, esse, está sempre a mudar...
de qualquer forma, lá me vou apercebendo que sempre há momentos que, apesar de não estarem no plano, ou não terem sido planeados para acontecerem daquela forma, roçam a perfeição.
assim, apercebi-me que quero mais desses momentos, que quero viver mais, que quero só mais um bocadinho de qualidade de vida.
não devo estar a "inventar a roda" quando digo que todos gostamos de pequenos luxos.
nada de especial. há mesmo quem ache que isso é cumprir os sonhos.
não sei se é isso, mas há coisas que, apesar de não me fazerem feliz, seriam capazes de me pôr um pequeno sorriso nos lábios. e dos lábios é que vem a felicidade. afinal de contas, ninguém gosta de alguém carrancudo.
sou feliz com o que tenho, mas não consigo deixar de pensar, pelo descrito supra, que podia ser um bocadinho melhor.
são aquelas pequenas nuances.
is it bad to get what you want?
acho que não.
por isso é que nos levantamos todos os dias e lutamos por algo.
se não o fazemos, deviamos...

segunda-feira, outubro 27, 2008

citação do dia II

"-és feliz?
-depende da temperatura..."


citação do dia:

"meu caro, nós temos um entendimento com Nossa Senhora de Fátima.
nós não tratamos maleitas e ela não trata de impostos..."

segunda-feira, outubro 20, 2008

No topo do mundo... :)


há dias bons.há dias em que me levanto, cheio de energia, faço a barba, tomo banho, limpo o espelho e, ao olhar para lá, me sinto instanteneamente bem por ser eu próprio.

há dias em que sabe bem, chegar à garagem, pegar no meu "cavalo branco" e rumar pela via rápida, ainda sem carros para o trabalho e sentir que, logo que saio daquele elevador, estou a ajudar alguém. ok, talvez não esteja a ajudar os pobres e desfavorecidos, mas sabe bem ajudar na mesma... :)

há dias em que nos sentimos bem. que chegamos a casa, deitamos a mala para um canto, o fato para o outro, vestimos um fato-de-treino e nos sabe bem correr, suar, deitar tudo cá para fora e cair de cansado, mas, ao mesmo tempo, sentir que ainda há energia para correr mais vinte.

há dias em que parece que o grupo de amigos nunca mais acaba, que não me consigo sentir sozinho, desde os dias de semana até à agitação do fim-de-semana em que nunca sabemos onde vamos para a seguir...

há desses dias em que me sinto bem na minha pele, que me sinto no topo do mundo e ainda a caminho de algo mais alto.



há dias bons...

estes tem-no sido, concerteza!!!




sábado, outubro 11, 2008


o meu menino fez anos.

a maior parte das pessoas. pronto...ok... ninguém percebe realmente a minha fixação com o meu carro.

as pessoas não percebem porque é que adoro tanto o meu carro, apesar de ser branco, e porque é que não faço como todos os outros e compro um carro novo, ou semi-novo, que me dure alguns anos para, depois, trocar por outro exactamente no mesmo esquema.

também já devo ter ouvido todas as piadas possíveis acerca do meu carro e é rara a pessoa que não entre lá dentro sem dizer uma graçola (se calhar, com essa atitude, deixam de entrar...).

pois bem, eu não os percebo e eles nem tentam perceber-me a mim.

pois bem, eu não percebo a piada de ter um carro mais novito que não é aquilo que queremos que nos vai aguentar por uns anitos, sem ser nada de especial, e, depois, arranja-se outro carrito no mesmo esquema que nos vai aguentar mais uns anitos e por aí continuam...

pá, eu não consigo pensar assim. eu não consigo, sequer, pensar em livrar-me do meu carro.

isso é aplicar aos carros a filosofia do mcdonalds.

pá, não posso pensar assim.

um carro, acreditem ou não, é capaz de ser a coisa que mais está presente na nossa vida.

é aquilo que nos acompanha para todo o lado, que nos acompanha nas viagens lisboa-porto, com o rádio ligado, sem se queixar da velocidade excessiva.

o carro é aquela coisa que está presente na altura de mudar de casa e levar as tralhas todas.

querem um exemplo mais gritante?

quantas namoradas( ou namorados) é que já tiveram que aguentassem mais tempo convosco do que o vosso carro? ah, pois é... bébés...

e por que é que eu não me posso fazer acompanhar por outro carro?

é fácil, o meu menino reflecte quem sou.

o meu menino é como eu: original. não há outro como ele e, acreditem, é muito bom ser único.

não há outra pessoa que os outros reconheçam tão rapidamente através da presença de um simples carro estacionada em qualqer sitio do que eu.

eu adoro o meu carro e não o troco. talvez compre outro, mas este fica comigo. não para os filhos e netos. é meu, o meu menino, o meu companheiro e aquele que amplia a minha presença original. e foi por isso que andei cinco anos à procura dele.

e este mês, o pequenito está mais crescido, está mais distinto,está um passo mais perto de se tornar o clássico que merece ser.



happy 21st...


quinta-feira, outubro 09, 2008

tinhas razão


alguém, certo dia, me falou de uma teoria.

fazia algum sentido, apesar de nenhum de nós percebermos muito bem the point.

contudo, fazia sentido.

era algo sobre as coisas acabarem.

as partes decidem (ou uma decide), vai cada um para seu lado e ficamos por ali.

faz sentido. afinal de contas, se acabou, porque raio é que não iria cada um para seu lado?

é que nem faria sentido ser de outra forma.

pá, e não é mau. afinal de contas, já lá dizia castelo branco (o vergílio. não o josé) que "a morte de amor é coisa que um tal de garrett inventou"... e não é que o homem ( que vá, convenhamos, também tinha uma legitimidade daquelas para dizer isso, mas...) até estava certo?

mas enfim, não me desviando muito do assunto.

as pessoas continuam. fazem a sua vida, às vezes bem, outras nem tanto, mas vão vivendo.

são bons estes intervalos.

é nessas alturas que as pessoas olham mais para o que está à sua volta e, depois de um sofrimento que é sempre compreensivel ,as que acaba por passar, acontece.

lá vem, de tempos a tempos, depois de já não haver mais nada, um "eu estou aqui".

já repararam no quão verídico isto é?

lá no fim de um mês que já não lebra a ninguém, depois de não se estar à espera de rigorosamente mais nada, lá vem um telefonema, uma mensagem, porra, até um e-mail, só a dizer "ola, ainda ando por aqui...".

não percebo qual é o objectivo disto.

afinal de contas, não se diz aí, se pensarem, nada.

não há ali sentimento, não há preocupação. se respondermos, nem uma resposta de volta há.

não serviu para nada, a não ser para nos lembrar que ainda existe.


pensando nestas coisas, tenho de me virar para ti e dizer-te que tinhas razão, assim como eu também estava certo quando te expliquei que servia esse acto para "marcar o território".

domingo, outubro 05, 2008

mudanças











todos acabamos por mudar.




uns para melhor. outros, bem, para algo que não melhor.




é a lei da vida e poucas são as pessoas por quem esse fenómeno de mudança passa ao lado.




afinal de contas, se olharem para as vossas fotos de há dez anos atrás, vão reparar que, apesar de continuarem a ter a vossa imagem, ela mudou.




seja porque já não se usam aquele tipo de calças, seja porque mudaram o penteado (falando a sério, não usem o mesmo penteado por dez anos seguidos. isso não é parar no tempo. é morrer para o mundo...), seja porque, pura e simplesmente, não há grande coisa a fazer em relação ao aperecimento das rugas e dos cabelos brancos, ou à queda dos mesmos...




às vezes, mudamos porque nos apetece. evoluímos, ou regredimos, porque a dada altura da nossa vida tomamos a decisão de ser um pouco diferentes.




outras vezes, mudamos por motivos profissionais. provavelmente ninguem nos vai levar muito a sério naquele escritório se continuarmos a usar o cabelo comprido que usavamos no tempo de faculdade enquanto nos vestíamos todos de preto. não sei.




depois, há sempre uma terceira via dos factos que nos levam a mudar, relativamente relacionado com o segundo motivo: a sociedade em que nos inserimos.




pensem bem, há duzentos anos atrás, os homens usavam todos cabelo comprido. aqueles que já não tinham cabelo (acontece a todos) usavam peruca. era fashion, era moda, era a época.




com os tempos, foram as modas mudando e lá foram os homens cortando o cabelo cada vez mais curto.




não porque gostavam ou deixavam de gostar.




era o conceito sócio-económico em que se inseriam.




ora, se até agora estava a cingir o meu post à mudança de penteados, na verdade, o que eu estou a escrever é algo sobre a mudança que nos afecta a todos.




afinal de contas, as coisas mudam e as pessoas mudam com elas.




o sujeito que há vinte anos atrás entrava numa discoteca com fato amarelo e camisa cor-de-rosa, provavelmente, ou não, nos dias de hoje já leva umas cores mais sóbrias. mudou, talvez porque não quisesse, mas porque a sociedade assim o obrigou.




e bem, não são apenas as pessoas que mudam.




muda tudo.




mudam as casas que habitamos, mudam os carros que conduzimos (com excepção do meu...), mudam até as marcas a que nos habituamos.




que o diga o simpático bonequinho que encontramos quando nos dirigiamos ao multibanco, sempre sorridente, a piscar os olhinhos enquanto nos indicava que queria que inserissemos o nosso cartão para que ele nos pudesse dar o rico dinheirinho.




pois é. fruto da sociedade em que vivemos e do meio perigoso em que o bonequinho do multibanco se movimenta, o bonequinho perdeu algumas das suas caracteristicas. está mais simples, sem tantos detalhes. provavelmente porque já não tem tanta liquidez (crise financeira?) e, como se não bastasse, tem agora o coitado os dois braços no ar, já se preparando para ser rapatado, mais uma vez, enfiado na mala de uma qualquer carrinha topo-de-gama que acabou de trocar de detentor por carjacking, assaltado e, por fim, abandonado numa qualquer valeta, sozinho e indefeso.




sinais dos tempos, tempos dificeis.

quarta-feira, outubro 01, 2008

lool


"Uma empresa de vestuário japonesa inventou a solução ideal para homens e mulheres demasiado ocupados para irem à lavandaria a seco: um fato de lã Merino que pode ser lavado no chuveiro. Numa altura em que se encontram já disponíveis nas lojas fatos laváveis à máquina e “non-iron”, o Konaka Group afirma que a sua gama Shower Clean é única. No website da empresa nipónica estão disponíveis as instruções que lhe permitem dominar a técnica de limpeza perfeita, bem como fotografias que orientam mesmo os mais inexperientes em assuntos domésticos.

Os fatos podem ser lavados no decorrer de um duche quente (a 40o C) sem detergente e não necessitam de ser passados a ferro. Deverão ser colocados do avesso, colocados num cabide e vaporizados com água quente durante uns minutos. Seguidamente, deve-se repetir o processo do outro lado, antes de serem deixados a secar, após o que voltarão à sua forma original. Bastam duas horas e ficam prontos a serem usados no dia seguinte.

Com uma estrutura cava de tecido, o fato permite a fácil circulação de ar possuindo misturas de tecidos ricos em lã: uma à base de pura lã e uma outra contendo lã e poliéster numa relação de 83 a 17%. Dotado de propriedades repelentes de água e entretelas laváveis na máquina, o artigo incorpora ainda processamento 3D eco-super que lhe permite reter a forma original. O acabamento final recorre à L-Cisteína – um tipo de aminoácido natural presente no cabelo, unhas e pele que mantém o fato impecável e sem enrugamentos.

Os fatos foram criados pelo designer japonês Kansai Yamamoto e pelo inglês John Pearse e estão já disponíveis nas lojas do Japão nas colecções Kansainan e John Pearse, com preços que variam entre os 163 e 311 euros. "

http://www.f2-fashionsquare.pt/FashionSquare_web/FashionSquare_shower%20clean.htm

afinal de contas, todos os minutos contam.
se não precisarmos de nos despir antes do duche para ir trabalhar, melhor...

domingo, setembro 28, 2008

meteorologia


o céu com nuvens não me faz nada bem.

quer dizer, eu gosto de um céu bastante carregado, desde que isso signifique que vai chover às carradas.

gosto de pequenos dilúvios, de sentir a chuva na cara e de dançar numa rua inundada.

agora, se não é para chuver, vento e um pequeno temporal, prefiro ver o céu sem nuvens.

assim, este tempo em que não chove nem me deixa ver a luz do sol deprime-me.

a sério, fico sem energia para fazer o que quer que seja.

é que não dá para nada. simplesmente para ficar em casa, a olhar lá para fora e ver nuvens por cima de ruas desertas sem movimento nem vida.

se é para o tempo estar assim, então é bom mesmo que chova, que venham as cheias, que me deixem ir dançar nas poças de lama.

ou isso, ou então que possa ir para uma esplanada e ter motivos para colocar os óculos de sol, enquanto tomo o meu café e leio o jornal.

acho que aquilo que mais me deprime neste estado do tempo é mesmo a indefinição a que nos sujeita, sem sabermos se as nuvens se vão embora, ou se vão transformar numa chuva fria e agradável.

e tal como tempo, também o meu humor se torna indefinido...


sexta-feira, setembro 26, 2008


a segunda arma mais poderosa alguma vez inventada por uma mulher foi, sem sombra de dúvida,...

o beicinho...

quarta-feira, setembro 24, 2008

desafiando...


sou,

sou impulsivo.
tenho uma grande tendencia a agir sem pensar em todas as consequências, a aceitar os desafios sem olhar às dificuldades e passar pelos limites sem reparar que já lá estavam;

sou apaixonado.
defendo o que é meu e aquilo que quero que seja meu.
não importa quem os outros são. defendo até ao fim porque acredito naquilo por que me apaixono;

sou parcial.
não consigo ficar parado sem assumir uma posição.
não resisto a tomar um lado e lutar por algo.
não consigo ser um espectador;

sou aluado.
tudo acaba por me passar ao lado, sem reparar na "grande novidade" de que toda a gente fala.
não sou a melhor pessoa para alguém perguntar das "notícias do burgo".
se não forem realmente importantes, não as sei;

sou obssessivo.
não consigo parar de tentar controlar o ambiente à minha volta.
não consigo parar de tentar manter tudo na ordem que estabeleci;

sou perfeccionista.
não consigo deixar as coisas a meio nem suporto fazê-las sem empenho.
não as consigo fazer sem o compromisso que não serão nada menos que perfeitas.

não,

não sou humilde.
sei as qualidades que tenho e não consigo escondê-las.
tenho a consciencia das minhas qualidades epouco me interessa se o mundo me vê como convencido.
afinal de contas, i'm what i'm. deal with it...

agora, desafio os autores dos seguintes sete blogs a escreverem as seis coisas que são e uma que não.

. ipsis verbis

.diga trinta e quatro

.tulipa negra

.ambloguidades

.constantes & inconstantes

.musa à parte

.pirata alegre





segunda-feira, setembro 22, 2008

dia das profissões

-então, que é que tu fazes da vida?
-sou arquitecto. então e tu?
-eu, eu sou metedor de patas na poça profissional... mas os brutos...

quinta-feira, setembro 18, 2008

.



será que não é verdade?

terça-feira, setembro 16, 2008

crónica de um fim de tarde





saio do trabalho.
despeço-me dos meus colegas. hoje não os acompanho no "copo depois do trabalho".
meto-me no metro para tentar chegar ao carro.
chego ao carro e apanho trânsito a voltar para trás, chego atrasado. stresso, mas chego lá.
aí, já estou descansado. já cheguei e isso é que importa.
e para quê?
fácil, para um fim de tarde, para me sentar junto ao rio e ver as luzes, para tomar um chocolate quente, para tirar o meu casaco e pousa-lo nas costas de quem tinha frio e para, simplesmente, ao som de boa música, apreciar o momento.
momento de calma, momento de conforto, momento de tentar não pensar em trabalho.
simplesmente conversar, simplesmente ouvir, simplesmente estar.
não olhar para o relógio porque as responsabilidades só nascem com o dia e, naquele momento, era de noite, sem nuvens, sem barulho, simplesmente, noite.
são estes momentos que dão gozo à vida.

obrigado


sábado, setembro 13, 2008

peço desculpa

peço desculpa por ser uma pessoa social.
peço desculpa por me estar a ambientar a um novo ambiente que vai fazer parte da minha vida, espero eu, por muito tempo;
peço desculpa por ligar aos meus amigos para tomar café;
peço desculpa por deixar de ligar porque os meus amigos me dão a descasca de que sou um chato por lhes ligar para tomar café;
peço desculpa por não gostar de apanhar trânsito;
peço desculpa por ficar a mamar umas imperiais com a malta do trabalho depois de uma semana cansativa;
peço desculpa por ir jantar e beber uns copos ao bairro com o meus colegas porque os meus amigos não combinaram nada comigo;
peço desculpa por ter uma hora para almoçar e escolher ficar perto do trabalho e, vá, desgraçado que eu sou, almoçar com os meus colegas que, ainda por cima, alguns até são mulheres...
pá, peço desculpa. a sério, sou mesmo uma merda...

quinta-feira, setembro 11, 2008

acho que sou um bom ouvinte.
se calhar, não sou é grande coisa enquanto falante...
aqui fica o recado.

quarta-feira, setembro 10, 2008

reciclagem...

se calhar, é tempo de uma reciclagem.
quer dizer, a reciclagem em si não é nada de especial, e se estamos a falar de algo mais do que lixo, então, se calhar,a reciclagem não ajuda em nada.
essa coisa do "reduzir, reciclar e reutilizar" pode funcionar muito bem para os ambientalistas mas, sinceramente, se não estivermos a falar de lixo, pá, é só um retorno de problemas.
reciclar, reutilizar pode não ser a solução que devemos procurar.
afinal de contas, reutilizar e reciclar é acabar com os mesmos problemas com que começamos, mas, agora, tem um ar mais...bem...mais... mais limpo, na falta de expressão melhor.
se calhar, em vez de de voltar a usar as coisas que já entendemos como gastas só porque é a solução mais conscienciosa, talvez devessemos mandá-las para o lixo.
afinal de contas, já repararam que só ficamos com a casa amontaoda de coisas que, provavelmente, nem nos vamos lembrar de voltar a usar?
o melhor é mesmo deitar tudo ao lixo e ir até ao shopping arranjar aquilo que precisamos novo.
se calhar, vou fazer isso.
já ando com muita coisa a amontoar-se...


domingo, setembro 07, 2008

Citações da noite passada

"ah, sabes, é que eu tenho um órbita" by yours truly

e

"sabem como é que se distingue um advogado?
é aquele que tem as mãos nos bolsos.
se estiver frio, tem as mãos nos bolsos dele,
se não estiver, tem as mãos nos bolsos dos outros..." by barbas

sábado, setembro 06, 2008

fim-de-semana

fim-de-semana: é hora de curtir e fazer cenas...
ah, espera, agora sou mais um menos uma pessoa responsavel.
é melhor levar o fatos à lavandaria, limpara casa e o carro também tem de limpar.
afinal de contas, mais do que uma imagem que se tem de transmitir, é agradável não viver numa pocilga.
quer dizer, vai voltar a ser uma pocilga logo a partir do momento em que o outro idiota que vive cá em casa acorde, mas, até lá, é bom sentir o cheiro a lavado.
podia estar a fazer coisas mais interessantes, mas, já lá diz o outro: "se formos organizados, há tempo para tudo". e é bem verdade.
depois disto, é hora de sair lá para fora.
depois de uns dias a chegar ensopado ao trabalho e a rezar para que o pc não tenha apanhado água (dizem que é capaz de não fazer muito bem...), está um sol lindo lá fora.
quase que me chama para uma tarde de caracóis e cerveja.
e, daí, talvez vá só até à esplanada beber o meu café e ler a imprensa de fim-de-semana.
estou a gostar desta nova fase da minha vida.
parece que, de repente, cresci e criei alguns métodos.
tive sorte. felizmente, encontrei pessoas tão ou mais avariadas do que eu, e estou a adorar, assim como começo a ver que vou adorar as tardes de sexta-feira, quando todos descemos e vamos até ao bar lá de baixo beber umas imperiais antes de voltar à nossa outra vida.
é bom, é agradável e estou ansioso que as coisas se intensifiquem.
quando começar a sentir a adrenalina, aí sim, vou começar a gostar mesmo a sério.
hmm, se calhar, ia era até ao cinema.
também já lá vai um tempinho desde que não ponho lá os pés.
por outro lado, o solinho lá fora está mesmo a puxar por mim...

domingo, agosto 31, 2008

let's play ball...


ok, eu admito.
estou com um certo friozinho na barriga.
parece que andei a vida toda a preparar-me para isto, para começar a trabalhar, para fazer algo de importante.
e, no entanto,neste momento, sinto-me completamente terrificado com o facto de entrar num sítio totalmente novo, com colegas que não conheço e começara a assumir responsabilidades daquelas em que os erros não nos deixam apenas com um buraco no peito, ou com uma sensação de tristeza.
agora, é a sério, e estou com receio. receio de falhar, receio de não gostar, receio de não ser tão bom como penso que sou.
talvez seja normal, não sei.
mas sei que o friozinho cá está.
parece que me sinto como um pássaro-bébé que atingiu a idade de sair do ninho e foi atirado pelo precipicio para que abra as asas e voe por si mesmo.
confio que vai correr tudo bem, mas não consigo deixar de pensar no que pode correr mal.
vamos lá ver.
é hora de me fazer à vida e ultrapassar isto tudo.
afinal de contas, citando pierce brosnan enquanto thomas crown, "let's play ball..."

sábado, agosto 30, 2008

google maps


por acaso, já repararm que a maior parte dos programas de busca que encontramos na net estão agora equipados com um serviço de mapas e direcções?
pois bem, hoje, gostava de fazer de fazer a review do google maps.
sendo o google o motor de busca, segundo dizem, mais completo do mundo, era de supor que o seu serviço de mapas fosse absolutamente incrível.
e, de facto, é... absolutamente inútil, estúpido e perigoso.
talvez seja o facto de ser criado e produzido por americanos que, apesar de até conseguirem fazer um mapa, não conhecem minimamente as realidades europeias.
assim, se eu vou ao google maps pedir direcções, tal como o idiota habitual, eu quero o caminho mais rápido para algum sítio, prefriro que me digam, como a pessoa com quem ia ter me disse, posteriormente, "mete-te na via-rapida, sais em tal saída e estás em minha casa". era só isto.
sinceramente, não precisava de uma conjunto de indicações por dentro da cidade que, além de
me dizerem para virar em ruas que não estavam nem próximas da rua onde me encontrava, ainda me deram a possibilidade de fazer um pouco de turismo dentro dos bairros de lata mais perigosos da região.
não é que eu não aprecie ver ao vivo todos aqueles sítios que estamos habituados a ver na televisão, mas, sinceramente, preferia que não tivesse acontecido assim e depois ter de telefonar a alguém pedindo indicações de sítios onde não tinha sequer a noção onde estava.
é que é um bocado complicado situar alguém para nos dar indicações ao elefone quando o ínico ponto de referencia é o carro que está a ser desmantelado ou a barraca com os vidros furados de balas.
ainda por cima, graças ao google maps, cheguei atrasado, que é coisa que simplesmente odeio e não suporto que aconteça.
bem, ao menos, tive um gostinho do que é viver no limite e ter a nossa vida por um fio.
obrigado pelas emoções fortes, google maps...

veredícto: é uma merda.

quinta-feira, agosto 28, 2008

shaper

Traits: Anxious, dominant, extrovert


"Some observers of teams in action have suggested that a team needs a ‘social leader’, who is the permanent head of the group, and a separate ‘task leader’, who is in charge of a specific and defined project - much in the way that a nation needs both a Head of State, who is permanent, and a Head of Government, with a specific job to do. If so, the Shaper is the task leader and the Coordinator is the social leader. The Shaper is the most likely to be the actual leader of the team in those cases where there is no Coordinator, or where the Coordinator is not, in fact, the leader.
The Shaper is full of nervous energy; he/she is outgoing and emotional, impulsive and impatient, sometimes edgy and easily frustrated. They are quick to challenge, and quick to respond to a challenge (which they enjoy and welcome). They often have rows, but they are quickly over and they do not harbor grudges. Of all the team, they are the most prone to paranoia, quick to sense a slight and the first to feel that there is a conspiracy afoot, and they are the object, or the victim, of it.
The principal function of the Shaper is to give shape to the application of the team’s efforts, often supplying more of their own personal input than the Coordinator does. They are always looking for a pattern to discussions, and trying to unite ideas, objectives and practical considerations into a single feasible project, which they seek to push forward urgently to decision and action.
The Shaper exudes self-confidence, which often belies strong self-doubts. Only results can reassure them. Their drive, which has a compulsive quality, is always directed at their objectives. They are usually the team’s objectives too, but then the Shaper, much more than the Coordinator, sees the team as an extension of their ego. They want action and they want it now. They are personally competitive, intolerant of vagueness, and muddled thinking; people outside the team are likely to describe them as arrogant and abrasive. Even people inside the team are in danger of being steamrollered by them on occasion, and they can make the team uncomfortable; but they make things happen."

não percebi...

aqui vai uma em memória da noite de ontem...

terça-feira, agosto 26, 2008

acabou a tortura.
alcancei um novo nível,
com o meu esforço,
com a minha dedicação,
com o meu engenho.
é altura de reclamar o que me é devido.
é altura de escolher,
é altura de ir à caça.
afinal de contas, eu posso.

quinta-feira, agosto 21, 2008

mas quem disse que as boas notícias não correm depressa?

nós, portugueses em geral, andamos sempre a dizer que só nos chegam más notícias, que a vida nos corre mal, que é tudo uma merda e que, enquanto as boas notícias demoram séculos, as más parece que voam...
pois bem, se calhar, não andamos é muito atentos.
uma notícia boa pode vir de um simples anúncio de jornal, de uma mensagem escrita ou até de um daqueles telefonemas de pura bazófia.
as vezes, até podem aqueles que a trazem nem sequer saber a boa notícia que nos estão a dar, mas a verdade é que estão.
eu gosto de receber essas notícias e gosto de as festejar.
mesmo que seja algo que me passa, à priori, à parte, quem disse que não me traz motivos para estar feliz.
as boas notícias são boas e toda a gente gosta de as receber. até os meninos da Católica...


terça-feira, agosto 19, 2008

time to work...

tenho medo de começar algo perfeitamente desconhecido e para o qual sinto que não tenho a mínima preparação?
não, tenho é medo de ficar parado.
bora lá!

segunda-feira, agosto 18, 2008

ahh, estão quase a acabar... :)

dentro em muito breve, pisgo-me.
a mesma viagem de sempre, a mesma hora de sempre.
sai-se cedo, ainda com toda a gente a dormir, para evitar choradeiras, e fazer-me à estrada sem que ninguém repare, sequer, que eu já não estou ali.
depois, é ir por aí abaixo.
ãinda vou com uma certa antecedência, para evitar confusões e conseguir tomar os cafés todos antes de começar a bulir.
se calhar, acho que até tenho um bocadinho de tempo para poder arrumar a rou e, quiçá, comprar cenas para casa... mas isso, só mesmo se tiver tempo...
acabam-se as férias mas não se me acaba a boa disposição.
tudo o que é demais chateia, mas, ao menos, vou voltar para o meu poiso (isto de estar em casa dos pais já me estava a dar ideias homicidas, o que é chato pois, como não moro na quinta do mocho, provavelmente, seria apanhado...) e para uma vida que, tanto quanto prevejo, estará mais ou menos igual como a deixei.
quer dizer, há coisas que mudaram, mas o espírito continua lá. tanto o das coisas boas como o das merdas.
não interessa. boa ou má, é a minha vida e é disso que tenho saudades.
tenho saudades das minhas coisas, tenho saudades de ir lavar o carro e secá-lo na auto-estrada, tenho saudades dos meus amigos, tenho saudades de ter rede de telemóvel em casa, tenho saudades do que aí deixei.
porra, até saudades do metro tenho... pronto, ok, não tenho saudades do metro nem tenho a mínima vontade de andar lá, mas tenho saudades de saber que posso contar com ele às seis e tal da manhã quando não conseguir pegar no carro por causa da bezana que apanhei.
assim, daqui a uma semana, vou matar as saudades. vou voltar, vou sair com os amigos e fazer uma preparação psicológica para um novo rumo a tomar na minha vida. se calhar, até corto o cabelo.
vai ser bom voltar. mesmo que seja para a miséria e para o sofrimento, vai ser bom voltar...
a proposito, para acabar com o cinzentismo em que a minha vida vai ser mergulhada e para revolucionar os padrões morais e sociais do mundo jurídico, comprei dois fatos...cinzentos...

quarta-feira, agosto 13, 2008

raios paratm as férias...

aos três ou quatro gatos pingados que ainda tem paciência para ler as minhas merdas e aparecer por aqui, peço desculpa pelo tempo de ausência, mas, efectivamente, quando estou de férias, estou de férias.
quer dizer, estando em férias, também não ha muito para contar. são aquelas coisas normais, tipo, ah e tal, ir para os copos, apanhar sol, quase morrer afogado, começar a ver que é boa ideia pôr os pais num lar porque a casa é grande e dava para fazer umas festas jeitosas, pegar numa chave de ferramentas e destruir por completo o interior do carro e roubar os estofos ao carro do meu pai porque estou com excesso de tempo livre e era isso ou, então, cortar os pulsos porque já não há mais nada para fazer.
não me levem a mal. eu gosto de férias, gosto de ficar com o (grande) papo para o ar (com que então sou gordo, não é?) sem fazer nenhum, mas tudo o que vem em demasia, cansa. ainda por cima, a maior parte dos meus amigos, não todos, já está a bulir e trabalhar no durinho, e está a fazer-me uma confusão danada estar aqui com o único sentido na vid de vegetar.
devia ter-me candidatado a uma cena qualquer para fazer no verão.
talvez nem tanto um emprego, mas algo que me ocupasse um bocadinho o tempo.
sei lá, tipo, constituir uma multinacional ligada ao petróleo, ou talvez uma sociedade financeira.
assim, algo que me ocupasse um bocadinho do meu tempo enquanto não começo a trabalhar.
mas enfim, não pensem que tudo é mau.
verdade seja dita, e nunca pensei que o fosse admitir, ainda por cima num blog que chega a ser um bocadinho público, afinal de contas, tem mais de três leitores confirmados, mas estou com saudades daquela cidade reles onde querem que passe o resto da vida a trabalhar.
bem, o resto da vida talvez não. estão nos meus planos pisgar-me dali mal haja oportunidade, mas hei-de voltar, eventualmente...
mas agora a séria (há bocado também o era), estou com saudades de lisboa, tenho saudades de quem aí deixei e estou mortinho por voltar.
já não sei bem para o que é que volto, mas tenho vontade de voltar rapidamente.
quero começar novos desafios, quero voltar e ver caras conhecidas e conhecer outras, quero ser, vá, feliz, ou algo do género.
mas nem tudo aqui é mau.
sempre acordo sem preocupações e lá vou passando o dia clamamente, de tão relaxante que esta terra é.
raios me partam, porque é que eu gosto tanto do stress?


quarta-feira, julho 30, 2008

nova leva de doutores...



Dia 29 de Julho de 2008, foi o dia da Dr.ª Vanessa Magalhães Sequeira,Advogada-Estagiária.

Parabéns amiga!

segunda-feira, julho 28, 2008

nova leva de doutores...




Dia 28 de Julho de 2008, foi o dia da Dr.ª Célia Lima Costa, Advogada-Estagiária.

Muitos Parabéns, amiga.
Desculpa não ter estado aí.

sexta-feira, julho 18, 2008

noites de karaoke...

tem piada as noites de karaoke.
não é suposto saber cantar e, na maior parte das vezes, ainda é melhor nem saber a letra.
afinal de contas, o que as pessoas se esquecem quando vão para um bar com karaoke é que ninguém vai estar lá para os descobrir.
estão lá pessoas que não sabem cantar e vão para o palco simplesmente para se divertir e fazer figuras que não faríamos na rua, ou no jantar da empresa.
é para isso que serve o karaoke, para deixarmos de ser nós próprios, pelo menos, como os outros nos conhecem, e avacalhar um bocado.
é para dançar, gritar, estar desafinado e fazer os outros rir.
por isso, se calhar, chateio-me com aquelas pessoas que vão para um karaoke com a ideia de que sabem cantar e, por isso, escolhem músicas profundas, mas que, por muito profundas que sejam, a única coisa que vão conseguir é adormecer a plateia.
avacalhem... acreditem, é divertido.

quinta-feira, julho 17, 2008

a viagem


daqui a alguns dias, vou-me embora.
pela primeira vez em cinco anos, vou partir sem ter um destino certo para quando voltar.
de facto, pela primeira vez, em cinco anos, nem sei bem para onde vou voltar.
falam eles das etapas. de uma que acaba e outra que começa.
não sei se é bem isso, mas sempre tem uma pontinha de verdade.
mas o que interessa é que, por agora, vou-me embora.
é altura de começar a fazer as malas, pegar no carro e fazer 416 kilómetros até chegar´`aquela que já foi, uma vez, a minha casa. agora, é a casa da minha família, a minha casa de férias, se quiserem, mas já não sinto que seja a minha casa.
vou para lá passar o meu último verão, vou para lá para descansar a sério uma última vez antes da outra etapa que começa depois desta que se inicia: a reforma.
não sei como vou fazer estes 416 kilómetros.
não sei qual das sensações se vai sobrepôr. se a sensação de ansiedade de chegar e ser recebido pela minha família e ser tratado como o rei que eu não sou por ter feito algo que acaba por ser tão banal como ter acabado a merda do curso, ou se vou por esses 416 kilómetros com a companhia da tristeza por, mais uma vez, estar abandonar aquilo que conheci e que foi a kinha vida por cinco anos, sabendo que, quando voltar, as coisas vão estar diferentes.
não é que não goste da mudança. apenas me aflige que não possa controlar as coisas de acontecerem enquanto estou longe.
talvez profeticamente, quer-me parecer que já vi um pequeno relance do futuro que me espera quando voltar. quer-me parecer que já sei aquilo que vai acontecer enquanto estiver fora e isso só demosntra que, quando voltar à cidade que me acolhei por cinco anos, terei de começar tudo de novo pois encontrarei este sítio de pernas para o ar.
também não sei o que me espera lá em cima. não sei. mas sei que vou sofrer mais com aquilo que acontecer cá em baixo do que com aquilo que eventualmente possa suceder enquanto estiver na terra, vá, dos meus pais...
não sei como vou fazer esta viagem, mas sei que não a vou fazer de animo leve.
só sei que tenho de a fazer, que tenho de estar com a minha família, de estar com os poucos amigos que ainda tenho por lá.
a incerteza parece que me prende aqui, mas vou. tenho de ir.

quarta-feira, julho 16, 2008

duvidas da vida

no outro dia, fui ao cinema.
fui ver o novo filme do will smith, "hancock".
não posso dizer que seja um filme profundo, que nos deixa a pensar no sentido da vida ou, até, defender que tem que ganhar, pelo menos, um óscar.
contudo, o filme serve exactamente para aquilo que lá fui fazer: passar tempo sem histórias muito complicadas à minha volta.
ora, sem querer estragar o fim do filme (há pessoas que odeiam quando lhes contam a história), mas estando-me um bocado a cagar para isso, o filme trata de uma espécie de super-herói.
não é necessáriamente o super-herói de quem toda a gente gosta. o facto de estar sempre alcoolizado e, de cada vez que salva uma vida, coloca milhares em perigo, se calhar, são boas razões para isso.
mas enfim, hancock tem uma força sobre-humana, as balas não o atingem, consegue voar e coisas do género. é uma espécie de super-homem alcoolico.
contudo, a força de super-homem e o ricochete das balas vão desaparecendo quando se aproxima de uma mulher com os mesmos poderes que ele.
ora, o argumento é que eles são os dois últimos da sua espécie e são almas gémeas.
todos os da sua espécie foram feitos aos pares e, quando se apoximam os pares, perdem os poderes para que possam tornar-se humanos, para que possam amar-se e morrer como todos nós.
ora, o filme que não tinha praticamente sumo nenhum para retirar dali, deixou-me mais uma vez, com uma analogia com a minha vida. de facto, uma analogia com a nossa.
eu não sei se existem almas gémeas. sinceramente, pouco acredito que estamos destinados para uma pessoa, aconteça o que acontecer.
se acreditasse, estava bem fodido, admito, poiso sofrimento, nessa altura, seria concerteza insuportavel.
mas enfim, continuemos. eu não sou um super-homem, não tenho super-poderes, super-inteligencia, não sou imortal e a única vez que salvei o planeta foi quando deixei de usar desodorizante de spray para usar os roll-on's.
agora, e se estiver mesmo alguem destinado a mim. alguém feita da mesma matéria, com os mesmos sonhos, com as mesmas aspirações?
será que ia funcionar?
será que eu consigo ser eu próprio e conservar toda a minha dedicação aos meus objectivos, ou, se estivermos juntos, estamos condenados a ficar anulados?
tudo o que consegui na minha vida, aconteceu quando estava longe. tudo o que me leva à ruína, acontece perto.
o que se há-de fazer?
mesmo quando alcanço o sucesso, sinto-me infeliz.
o raio do filme deixou-me estas dúvidas peculiares:

será que devo continuar com todos os meus poderes e ser um super-homem, com a consequencia de não estar perto da minha alma gémea?

ou,

será que devo seguir o destino, deixar-me ser um ser humano normal, abdicando da minha força, e vivendo kortal, só para estar com ela?

o que é que vocês fariam?

sábado, julho 12, 2008

afinal, os radicais anti-globalização estavam certos...


por muito que me custe admitir, esses radicais estavam cetos: o McDonald's é, efectivamente, o grande satã do capitalismo.
o que talvez esses radicais não saibam é que este gigante tem uma agenda para nos colocar todos sob o seu controlo e gerir uma sociedade dispar onde não existe, afinal de contas, qualquer tipo de igualdade.
pensem em dois sujeitos que se foram divertir.
copo atrás de copo, até porque a noite é uma criança e ahavia bastantes motivos para festejar.
é claro que uma pessoa não se pode alimentar apenas de alcool. quando a fome aperta, há que comer qualquer coisa.
ora, o único sítio com comida aberto àquelas horas, como não podia deixar de ser, era o colosso norte-americano que procura, a todo o momento, subjugar-nos à sua vontade.
o gigante situa-se do outro lado da cidade e, como cidadãos responsáveis que são, nenhum dos dois trouxe carro.
há que meter-se num táxi e ir até lá.
até aqui, tudo bem.
agora, quando lá se chega, obviamente não se vai estar dentro do táxi a pagar a tarifa. paga-se o que se deve, sai-se do carro e dirigem-se os cidadãos ao restaurante.
e qual é o espanto dos dois sujeitos quando lhes encontram as portas fechadas. o restaurante que está aberto 24 horas por dia está... fechado.
"agora, só no McDrive", diz o segurança.
bem, e o que fazem os dois individuos que procuram comer qualquer coisa para matar a traça provocada pelo alcool? bem, a única coisa que podiam:; colocaram-se na fila do McDrive como qualquer outro cidadão que ali estava.
Fizeram o pedido, mantiveram-se na fila e esperaram como qualquer outro cidadão que lá se encontrava.
qual não foi o espanto deles quando chegam ao guichet de pagamento e os "competentes" funcionários do McDonald's se recusaram a servi-los porque... não tinham carro...
não lhes foi permitida a entrada no restaurante aberto 24 horas porque estava fechado, e não lhes foi servida a refeição no McDrive, apesar de terem cumprido com todo o regulamento porque não tinham carro...
talvez pareça rídiculo, mas já repararam que este gigante americano se mostra claramente partidário das pessoas automobilizadas?
pior, o McDonald's incentiva os cidadãos a incumprir a lei e arriscarem-se a se presos, ou até provocar acidentes com danos para eles e para os outros.
Ora, a dois cidadãos responsáveis que decidiram não usar o carro porque beberam uns copos e não quiseram prejudicar ou pôr em perigo a vida de terceiros, foi-lhes recusada a refeição pela qual atravessaram a cidade.
curiosamente, aos míudos de dezoito anos que estavam a fumar charros e beber litrosas enquanto ao volante do civic dos papás, foi servida.

é impressão minha, ou o McDonald's não só é apologista, como também incentiva a uma política de irresponsabilidade crónica?

quarta-feira, julho 09, 2008

nova leva de doutores...




Dia 9 de Julho de 2008, foi o dia do Dr. José Pedro Salgado, futuro diplomata.

Muitos parabéns.

terça-feira, julho 08, 2008

é hora de ir à luta!!!



afinal de contas, "nem que morra a tentar..."

domingo, junho 29, 2008

arriscar...




às vezes, fazemos certas e determinadas loucuras.
porquê?
bem, acima de tudo porque queremos, porque podemos e porque nos sabe tão bem.
é precio passar dos simples pensamentos e ir em frente, independentemente do que os outros possam pensar.
seremos, por isso, loucos?
talvez, mas aqui fica a pergunta: "então, e daí?"
não podemos ficar parados sem fazer nada, não é possível ficar no mesmo sítio contentando-me com o sonho do "como seria"...
é preciso arriscar e i em frente.
podemos dar-nos mal.
sim, é verdade. "então, e daí?"
ao menos, fi-lo e posso dizer que fiz.
posso olhar para trás e sentir que tive parte naquilo.
se não correr bem, pá, não correu, mas o importante, ao contrário do que a maioria pensa (talvez seja eu que estou errado) não é o resultado.
é o caminho que tomamos para o alcançar.
se, por ter arriscado, não chegar ao fim do caminho, ao menos sei uma coisa: foi uma viagem do caraças...

quinta-feira, junho 26, 2008

nova leva de doutores...


Dia 26 de junho de 2008, foi o dia da Dr.ª Bárbara Cagica Oliveira, "taxista".

Parabéns, amiga.

nova leva de doutores...

dia 24 de Junho de 2008, foi o dia do Dr. José Rodrigues Pereira, "taxista"