domingo, setembro 06, 2009

Até breve.

dear all,

Este blog iniciou a sua actividade a 25 de Junho de 2006.
Com ele, também eu me iniciei nas avalanches de verborreias mentais que aqui comecei a escrever e nunca mais parei.

Nestes mais de três anos, foram várias as posições que aqui tomei.
foram contraditórios os meus pensamentos.
aqui, despejei as minhas alegrias, as minhas lágrimas.
aqui me despedi dos mortos e também de alguns vivos.
durante estes mais de três anos, esta foi a minha janela para o mundo que nunca cheguei a compreender.

este é o meu blog que, com o tempo, acabou por ser mais o blog dos meus leitores.

agora, e sim, sei que já disse isso antes, embora sem grande resultado prático, acho que é o fim.

durante um período de tempo, não há muito, deixei de escrever aqui. fiz a minha introspecção para mim, por assim dizer, e prometi voltar a escrever quando chegasse do caminho que me propus a percorrer.
e, na verdade, assim fiz.

contudo, aquilo que eu escrevi à minha volta, não era nada de especial, nada de sentido. na verdade, eu próprio admito que é mais fácil encontrar inspiração para fazer uma injunção do que para escrever algo que me apelasse ao âmago.

e, por isso, acho que chegou mesmo a hora deste blog voltar às suas cinzas e deixar-me renascer noutro sítio.

é que a minha inspiração voltou, e acreditem, tenho muito para escrever, mas acho que este já não é o sítio para o fazer.
afinal de contas, as pessoas mudam e, mais do que dar ao mundo o meu canto, apetece-me antes bradar as minhas verdades draconianas.

neste contexto, vou-me mudar.

não mato a fénix. ficará aqui para que todos possam ver três anos de emoções e sensações, mas as minhas verdades passarão a ser contadas ao mundo noutro lugar.

Godspeed!

Phoenix

domingo, agosto 23, 2009

so what?

it's gone...
simply gone. i don't why, or how it happened, but how it's gone.
and i don't feel sad or anything like that.
i don't know if this was what i was especting, or simply if i already have given up.
well, i don't care.

sábado, agosto 22, 2009

quarta-feira, agosto 19, 2009

talvez

ando um pouco cansado, mas não posso dizer que tenha terminado.
os últimos tempos tem sido algo diferentes. talvez diferentes em tudo, talvez diferentes em nada.
não posso dizer que a mudança tenha ocorrido em mim.
afinal de contas, continuo o mesmo vendido de sempre.
por outro lado, de uma forma ou de outra, sinto que as coisas mudaram à minha volta.
nada de especial, mas é como diz o outro: "está tudo nas pequenas coisas".
e, efectivamente, tenho reparado na mudança das pequenas coisas.
tenho notado a mudança nos pequenos sentimentos, tenho sentido a diferença dos pequenos sorrisos.
parece que tenho vivido muito de pequenas coisas, por assim dizer.
e sabem que mais?
gosto. gosto das pequenas nuances que a minha vida está a tomar.
de certa forma, mudou drásticamente, de certa forma, trabalho mais, de certeza que uso mais a inteligência, e, ao mesmo tempo, parece que vou conseguindo cheirar as rosas.
talvez seja isso, talvez o banco de jardim depois do almoço me saiba bem.
não sei.

coisas que não mudam mesmo: o carro.

(nota: apreciem a ironia do vídeo)

domingo, agosto 09, 2009

HOJE...

... fiz yoga em cima do tecto do meu carro;
... empanturrei-me de marisco;
... passeei à beira-mar;
... tomei café a ver o pôr-do-sol;
... apanhei pouco trânsito na ponte.

Globalmente, não me posso queixar!

terça-feira, agosto 04, 2009

no cume...


do alto de mim mesmo vos olho.
a viagem acabou.
do alto de lá do fundo, vi o meu futuro, vi-me a mim mesmo e, depois disso, renasci.

afinal de contas, a vida é mesmo feita disso. de mortes e renascimentos. de encontros e desencontros, de sonhos estilhaçados que abrem a pele para novos mundos.
a minha viagem acabou.
agora, é tempo de olhar para trás, para o passado, para a outra vida que eu vivi e acenar-lhe com um profundo adeus.
depois, é hora de olhar para o cume da montanha e arregaçar as mangas.
uma viagem pode acabar, mas nós não nos podemos dar ao luxo de fazer o mesmo.
talvez eu não tenha feito uma viagem que acabou.
muito provavelmente, ainda estou a fazer essa viagem.
afinal de contas, o cume ainda está longínquo e nunca sabemos quando é que vai aparecer mais uma tempestade.
não interessa.
acho que, sendo esta uma nova viagem, ou apenas uma nova etapa de uma viagem que já iniciei há muito, o que interessa é que, de facto, não temo a subida agreste.
porra, não temo nada.
talvez me sinta no cume do mundo sem ainda lá estar. não sei, é possível.
não interessa. o que interessa é que estou a subir o cume e o desafio é grande como a minha ambição.
voltei, para partir...

domingo, maio 24, 2009

coisas que direi aos meus filhos:

1-"filho, segue os teus sonhos. nós já tivemos a oportunidade de seguir os nossos. depois de o fazeres, se não resultar, arranja um emprego.";
2-"nunca sorrias ao veres um lugar vazio mesmo à porta do supermercado. quando chegares mais perto, vai lá estar um smart.";
3-"não arrelies a tua mãe. depois, ela vai-me dar na cabeça.";
4-"sê sempre verdadeiro para ti e para com os outros. se não conseguires, sê político.";
5-"a tua mãe sabe sempre o que é melhor para ti, mas mesmo que não faças o que ela diz, ela vai-te dar miminhos à mesma.";
6-"não bebas o whiskey do teu pai. quando arreliares a tua mãe, eu vou precisar dele.";
7-"nunca mintas a uma mulher. ela vai perceber e atirar-te isso à cara para toda a vida.";
8-"vai morar com uma rapariga apenas após terminares o curso. se for antes, a tua mãe vai achar que te estão a roubar.";
9-"nunca te esqueças de quanto eu e a tua mãe te amamos pois vais ter que nos aturar na nossa velhice.";
10-"não te metas em sarilhos ou nas drogas. isso significa o fim do meu casamento.";
11-"vai estudar para longe de nós. é a única forma da tua mãe aceitar saires debaixo das saias dela.";
12-"trata sempre a tua mulher comprespeito e carinho. assim, ela vai lá estar quando precisares.";
13-"casa-te com separação de bens. é a única forma de o fazerem sem interesse.";
14-"compra um barco. afinal, nunca sabes quando é que ela te vai pôr fora de casa.";
15-"quando ela te puser fora de casa, pega no barco e vai conhecer o mundo.";
16-"não vivas para o trabalho, mas aprecia aquilo que fazes.";
17-"nunca aceites trabalhar com o teu sogro. ficarás preso a uma casamento ou desempregado por causa do divórcio.";
18-"ama a tua esposa, e não ouses sequer olhar para a irmã dela.";
19-"mantem os teus amigos perto de ti. são eles que carregam alegremente com os teus defeitos.";
20-"não penses apenas em gozar o presente. sê paciente e planeia o futuro. por outro lado, não te agarres aos planos. simplesmente, usa-os como directivas."
21-"não julgues os teus pais. nós também já fomos jovens."

terça-feira, maio 12, 2009

acordar

finalmente encontro algum tempo para vir dizer um "olá" àqueles leitores que ainda não se cansaram de passar por aqui e encontrar sempre o mesmo.

para voces, "olá".

estes últimos tempos tem sido, para mim, um tempo de instrospecção.
como se à distancia de um estalar de dedos me pudesse esconder da humanidade que me rodeia, assim o fiz.
depois de uma noite, de repente, a noite dentro da minha cabeça se fez dia e podemos dizer que eu acordei para o mundo, para o meu mundo.
as ideias tornaram-se claras e podemos dizer que, pela primeira vez na minha vida, eu vi.
e aquilo que eu vi, não foi bonito. a abertura dos meus olhos permitiu-me olhar para o dentro do meu ser, das minhas escolhas, daquilo que alcancei e daquilo que sempre quis alcançar.
aquilo que eu encontrei à nova luz dos meus olhos foi, simplesmente, o silêncio de uma noite escuro de onde eu julgava ter acordado.
apercebi-me disso e, espero, apercebi-me disso a tempo.
eu sei que ninguém muda da noite para o dia e eu mais não sou, apesar de nunca o admitir, mais do que humano.

apercebi-me que não sei da minha força, apercebi-me que não sei onde foi parar aquela pessoa que eu era e que, porra, aquela pessoa que eu adorava ser.
tenho saudades de ser essa pessoa. essa é a verdade. sinto falta da minha vida, sinto falta da minha garra, sinto falta de ser o senhor do meu destino.

em poucas palavras, sinto falta de mim, sinto falat de ver os meus objectivos bem longe e sorrir porque iria ser uam caminhada memorável.

sinto falta de sentir e foi nisso que acordei. acordei para o meu dia que continua a ser noite porque deixei de ser eu, deixei de sorrir ferozmente perante uma adversidade.

eu apercebi-me que eu já não era eu.
e digo-vos, pior que estar morto é olhar todos os dias para um cadáver.

foi nisso que acordei. agora, o que tenho a fazer é simples. aliás, posso dizer que já começou a minha "libertação". dentro em breve, vocês saberão do que falo.
até lá, ainda é muito cedo e ainda não passa mais do que um desejo.

por enquanto, vou à luta, vou começar de novo a fazer aquilo que sempre me fez.
vou voltar a ser eu, custe o que custar, doa a quem doer, mesmo que me magoe a mim.

vou ter que ir em frente e encontrar aquilo que eu perdi.
aquilo que eu perdi é muito mais importante do que aquilo que eu alguma vez posso encontrar pelo caminho: eu.
perdi-me e vou encontrar-me, vou procurar os meus objectivos, vou procurar os meus sonhos, vou procurar os meus "daqui a quatro anos", vou procurar o meu espírito caído, vou encontrá-lo e vou erguer-me.

provavelmente, não escreverei muito por estas bandas até alcançar aquilo que eu me proponho, mas voltarei a fazê-lo.
prometo.

sexta-feira, maio 01, 2009

tempo

chegou a altura que o esperava.
assim, do nada, como um presságio, como uma mensagem que me diz que já estou há muito tempo parado.
chegou a altura de ganhar a aposta.

segunda-feira, abril 20, 2009

...

Não sei bem como, nem sei bem porquê, mas sei que tenho de me encontrar.
Somehow, afastei-me de mim, afastei-me daquilo que sou e daquilo que quero ser.
Não sei bem como aqui vim parar, nem sequer porque é que aconteceu assim. Sei que o caminho foi longo e, possivelmente, já não há um regresso possível.
Como é que aconteceu, não sei. Porque aconteceu, não sei.
De facto, não posso dizer que saiba muita coisa neste momento.
Só sei de uma coisa: sei que tenho de me encontrar, de voltar a ser eu mesmo e de me erguer como outrora fiz.
É isso que me falta: aquele sentimento de autenticidade que me caracterizava, aquela sensação de saber o que queria, aquela verdade de ser eu próprio.
Já não me lembro de quando o perdi. Só sei que, a dada altura, olhei e já não estava lá.
Não sei para onde foi, não sei se fui eu que o perdi ou se se foi, simplesmente, embora.
Pode ter sido isso. Se calhar, é o mais provável.
Sei que, neste momento, resta a máscara a que chamo cara mas que não diz nada sobre a alma dentro mim.
Estou a precisar de mudar de vida, estou a precisar de mudar-me a mim mesmo.
De facto, estou a precisar de descer à terra e deixar o meu corpo por lá, de separar-me de mim e de toda a minha carga. Estou a precisar de ser outra pessoa. Estou a precisar de ser o eu que já fui, mas não mais me lembro de alguma vez ter sido.
Há quem tire férias do trabalho, há quem se despeça das outras pessoas e há quem se separe de outrem.
Eu preciso de me despedir de mim mesmo, preciso de abraçar um novo projecto: um novo eu.
O resto? O resto são recordações e, como tal, não existem. São passado e o passado não nos toca. Olhamos para traz e recordamos, mas não é real. Já foi. Agora, pouco mais passa do que uma imagem embaciada que temos na carteira.
Podem ficar as recordações, mas dali não pode vir mais nada. Mesmo que se queira, não vem. É por isso que é passado, é por isso que não nos toca.
Preciso de me ir embora de mim mesmo, de me despedir de mim mesmo e abraçar outro eu.
Preciso de um eu que seja feliz.

domingo, abril 19, 2009

weekend

de certa forma, foi assim o meu fim-de-semana...

quarta-feira, abril 15, 2009

As melhores amigas

Tenho uma amiga que anda à procura de casa e, quiçá, outra rapariga com quem dividir a renda, e a casa, já que tem de ser.
Isto deixou-me a pensar.
As mulheres movem-se sempre aos pares. É uma coisa natural, e não adianta começaram a barafustar que vocês não são assim e só se forem as outras porque, convenhamos, vocês são mesmo assim.
Não tenho nada contra esse facto das mulheres se moverem aos pares. É perfeitamente natural, tanto como os homens se deslocarem em manada para o estádio de futebol ou irem tomar uma (várias) cerveja com os amigos.
Tal como os homens se movem em manada para esses e outros sítios, as mulheres fazem o mesmo. Podemos dizer que é uma questão de sobrevivência. Afinal contas, uma míuda sozinha na noite pode configurar uma situação perigosa, assim como, mesmo que ela procure essa situação perigosa, convém ter sempre alguém a seu lado.
As mulheres também se deslocam e vivem aos pares por questões de inteçligência emocional.
Afinal de contas, uma mulher sozinha vai sentir-se sempre mais fragilizada ao encetar um qualquer contacto com o macho dominante. Por outro lado, se tiver a sua “wing woman” ao lado, ela vai sentir-se poderosa o suficiente para o diminuir, gozar com ele, ou mesmo levá-lo a perder a cabeça com as suas graças e propostas porque sabe que estará segura com a sua amiga ao lado.
É assim que funcionam as mulheres. Vivem juntas, morrem juntas, “Bad girls for life”.
Contudo, há uma coisa a salientar neste fenómeno comportamental da amizade feminina um requisito que tem de ser cumprido de forma a que esta ligação possa dar frutos e não quebre como copos de cristal na prateleira da jaula do elefante:
Os dois espécimes de género feminino, de forma a que sejam as melhores amigas, não podem ser as duas aquilo a que os homens cientificamente classificam de “PODRES DE BOAS”.
É verdade, e sim, eu sei que sou um porco chauvinista e um cabrão sem sentimentos e um merdas e tudo o mais que me quiserem chamar.
Contudo, reparem bem à vossa volta.
As mulheres rodeiam-se de outras mulheres, mas, nesse grupo existe uma hierarquia psicológica e a verdade é que só pode haver uma fêmea dominante.
É ela a “GAJA BOA” que faz o grupo mover-se e também é ela que tem a maior descontracção para levar os interesses do grupo adiante. Também é a fêmea dominante que saca o primeiro macho.
Atenção, não estou a dizer que nesta relação de amizade entre mulheres, uma tenha que ser gira e a outra obrigatoriamente feia. O que estou a dizer é que uma não pode nunca ser tão gira como a outra.
Isto acontece porque as mulheres necessitam de se afirmar nas suas relações, nas suas vidas e na forma como são vistas pelos outros.
Ora, aí está o motivo pelo qual duas mulheres incrivelmente boas não podem ser amigas: deixaria de haver a miúda menos gira e, consequentemente, a fêmea dominante o que iria colocar em causa toda a ordem dos seus universos.
A miúda menos gira existe por uma questão de contraste, de fazer a outra parecer ainda ,melhor e claro, não sendo uma ameaça à fêmea dominante, é a única em quem esta pode confiar.
Do lado da fêmea submissa, acontece o mesmo. Até pode ser gira, mas não tem confiança suficiente para agir sozinha, ou então é mesmo um estafermo.
Ela, por seu lado, dá graças por se dar com uma fêmea dominante que a acolhe e permite fazer parilha com ela.
Afinal de contas, com a fêmea dominante, ela será notada e, mesmo que, do par, seja a segunda escolha, terá sempre muito mais hipóteses de sucesso.
Assim, vemos na amizade feminina uma relação de subserviência de um espécime em relação ao outro, o que nos permite aferir do grau de calculismo existente na cabeça de uma mulher.
Pronto, podem agora as minhas leitoras vir ao de cima e, após insultar-me, argumentar que que tem as melhores amigas e todas vocês são podres de boas e tesudas e isto e aquilo.
Nesta situação, só vos posso dizer uma coisa: na vossa relação de amizade com outra mulher, não serão vocês a fêmea subserviente?

quinta-feira, abril 09, 2009

arcos


dentro de algumas horas, farei a minha viagem.
já não vejo a família, literalmente, desde o ano passado.
por isso, e ao contrário de outras eras, quero ir lá cima, quero ver a família e estar com eles.
boas notícias me esperam quando chegar.

terça-feira, abril 07, 2009

pensamento do dia

“Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinhos, outros riem por saber que espinhos têm rosas.”
Confúcio

segunda-feira, abril 06, 2009

foi um dia...

não posso dizer que o dia de hoje tenha sido extraordinário.
não resolvi nenhuma crise internacional ou fiz algum daqueles discursos que enchem toda a gente de esperança.
não posso dizer que hoje pude pôr em prática todos os conhecimentos que adquiri ao longo da vida e fui considerado um génio pelo patrão.
também não posso dizer que, durante a hora de almoço encontrei a angelina jolie que me raptou para um quarto de hotel e teve sexo louco e selvagem comigo.
igualmente, não posso dizer que ganhei o euromilhões e fui aproveitar a campanha de abates e perdi a cabeça no satnd da bentley.
não posso dizer que aconteceram essas coisas todas porque, vá, convenhamos, não aconteceram.

não obstante, não posso dizer que não foi um dia extraordinário.
não me aconteceu nada de extraordinário, mas, por outro lado, passei o dia a me acontecerem pequenas coisas.

oh, e hoje aconteceram muitas pequenas coisas.
hoje tive um bom dia. estive a trabalhar naquilo em que realmente gosto de fazer.
hoje tive um bom dia. sorri e cantei e sorriram e cantaram comigo.
hoje tive um bom dia. recebi boas notícias daqueles de quem gosto.
hoje tive um bom dia. o sol esteve a sorrir para mim.

hoje tive um bom dia. senti-me feliz, senti-me bem, não pensei nos problemas e, de facto, nem sequer pensei no futuro.

hoje tive um bom dia e escolhi apreciar o dia que tive, de o saborear sem pensar no amanhã porque é incerto nem no ontem porque já não existe. mas o dia de hoje existe. existe e está a ser um bom dia. estou a gostar, estou a apreciá-lo.


Bloggers de todo o mundo, uni-vos!


Lanço o desafio a todos os bloggers que passarem por este sítio: copiem esta foto e coloquem nos vossos blogs. O mundo tem de saber a verdade!

Confissões

Hoje apetece-me pôr tudo cá para fora e dizer toda a verdade sobre toda a minha vida.
Por isso, aqui vai:


Eu sou extraordinário!

quarta-feira, abril 01, 2009

continuo à espera...

domingo, março 29, 2009

será que tenho jeito?

foi um dia diferente que me deixou a pensar no assunto.
acho que sim, talvez...

domingo, março 22, 2009

aposto que não consegues...

é engraçado como quando um bando de juristas se junta, o tema tem que acabar sempre à volta da análise jurídica de um qualquer tema.
é que o tema de conversa até pode ser "qual foi o maior camafeu com que tu acordaste ao lado depois de uma noite de bebedeira?" ( e foi) que vai acabar na tutela do interesse do pai em opôr-se à realização de um aborto (e acabou).
acho que é mais forte do que nós, e também começo a perceber porque é que a maioria dos juristas que conheço são casados com outros juristas.
é que, de facto, acho que mais ninguém tem capacidade de nos aturar...

mas enfim, ao menos quando não estamos perto de pessoas "da nossa espécie", e nos esforçarmos por isso, até conseguimos ter umas conversas animadas e frutíferas.

é possível que haja ainda esperança para nós!!!

how?

sexta-feira, março 20, 2009

também me engano

porque um homem admite quando se engana, aqui vai:

estava errado em relação a ti, as minhas suposições não tinham cabimento e as minhas palavras foram demasiado crúeis.

DESCULPA!

segunda-feira, março 16, 2009

civismo



a falta de civismo das pessoas continua a entristecer-me.
para os padrões dos tempos actuais, pode-se dizer que o meu carro não é propriamente pequeno.
até é grandito. admito.
e pelas dimensões do meu carro, eu sou um condutor que tem sempre um certo cuidado na forma como estaciona o seu carro.
muita boa gente chama-me "picuinhas" por isso.
inclusive, houve já pessoas que se chatearam comigo por não estacionar o carro onde elas disseram para estacionar porque se tratava de um local, embora perfeitamente adequado às dimensões do meu carro, era um local de estacionamento proibido.
até posso ser picuinhas. admito, mas faço-o a pensar em mim e nos outros.
afinal de contas, não faço aquilo que não gosto que me façam a mim e, consequentemente, tenho sempre o cuidado de estacionar em local de estacionamento permitido e ter o cuidado de estacionar com distancia suficiente dos outros carros de forma a que nem eles tenham dificuldades em sair do estacionamento devido ao meu carro, nem eu tenha dificuldade em sair por causa do deles.
não faço nada de especial ou extraordinário. é uma questão de respeito e civismo.
assim, e uma vez que eu sou um condutor que respeita os outros condutores, admito que me entristece acontecerem-me situações como as de hoje em que estacionei a uma distancia conservadora do veículo em frente e, quando saio do trabalho (cedo, por acaso), não consegui aproveitar o resto do meu dia porque me deparo com dois veículos a barrarem-me por completo a saído do meu.
é indecente o que as pessoas fazem para estacionar a porcaria dos carros e ainda é mais indecente que, não contentes por me bloquearem a saída do meu carro por completo e eu é que levo com as favas de ficar duas horas à espera para poder seguir com a minha vida, ainda estacionem em cima de uma passadeira.
é uma falta de civismo que eu não compreendo, até porque não faço tais coisas, mas é engraçado como as pessoas estacionam, bloqueiam os carros dos outros e nem sequer se importam que o carro fique parcialmente em cima de uma passadeira, podendo causar até atropelamentos, ou que a pessoa que ficou bloqueada fique horas imóvel porque não tem como sair.
isto já me aconteceu três vezes.
isto irrita-me, isto revolta-me e isto enoja-me enquanto condutor cumpridor do código e enquanto cidadão pagador de impostos.
assim, resolvi o assunto.
não, não foi desta que usei os meus para-choques de aço, mas foi hoje que chamei a polícia e o reboque.

perspectivas

são coisas que eu reparo. nada de mais, nada de menos.
não são verdades, não são mentiras.
são as coisas como eu as vejo e, concerteza, serão diferentes para os outros que olham o mesmo.
são perspectivas. nada mais.
não somos iguais, ninguém vê realmente o mesmo e, no fim do dia, ninguém tem razão.
é relativo. na verdade, tudo é relativo. acho que é essa a única certeza que posso ter: que tudo é relativo.
ou talvez não seja, mas é assim que o vejo.
é como o monge que se isola do mundo para alcançar a plenitude. se voltar e tiver que socializar-se, concerteza não verá o mesmo que eu.
é uma perspectiva, assim como outra qualquer.
tu que estás ao meu lado, não vês o mundo como eu o vejo. talvez porque usas óculos, talvez porque o jogo de cores não é mais que uma miragem...

perspectivas... são essas as nossas verdades, ou talvez não sejam.
se calhar são só as minhas. as vossas serão concerteza diferentes.
perspectivas. nada mais que perspectivas.

domingo, março 15, 2009

patas de coelho


pequena curiosidade: sabiam que antes de criarem os amuletos com patas de coelho, eram usados ossos humanos?
as pessoas de então, usavam amuletos feitos a partir de outras pessoas porque acreditavam que lhes trazia sorte.
se traziam ou não, não sei e o mais certo é que não passassem de superstições.
no entanto, curiosamente, acredito que haja pessoas com um certo poder especial para atrair a sorte, somehow.
por exemplo, tenho um amigo com quem adoro ir ao casino.
não sei se ele aprecia tanto como eu o facto de irmos ao casinho. provavelmente não, dado que, cada vez que faz uma pequena aposta, por muito pequena ou grande que seja, o certo é que acaba sempre por ir para casa de mãos a abanar. é verdade. nunca vi aquele homem ganhar um único tostão.
curiosamente, cada vez que vou com ele ao casino, saio de lá sempre com um mínimo de EUR 100,00 no bolso.
talvez ele seja uma espécie de pata de coelho.
ontem, por exemplo, fui ao casino sem ele e estoirei EUR 20,00 em segundos sem hipotese de os recuperar.
Tenho, por outro lado, uma amiga que, cada vez que saio com ela, acabo sempre por ter bebidas à pala. está bem, ela é gira e, muito provavelmente, não tem nada a ver com a sorte, mas com a líbido dos machos em volta. still, tenho bebidas à pala.

pensando nestes fenómenos e fazendo um pequeno exercício de introspecção (sim, tenho feito muito disso nos últimos tempos), e fazendo o levantamento de inúmeras situações do meu passado (tanto o distante como o mais recente), apercebi-me de uma coisa excepcional:

acontecem coisas boas às pessoas que me são próximas.

às vezes, pequenas coisas. outras, não tão pequenas, mas, acontecem.
apercebi-me disso nestes últimos dois dias e tenho que admitir que é verdade. (podem não acreditar. eu também não acreditaria, mas que acontecem, acontecem).

essas coisas não acontecem apenas por alguém me estar próximo, mas revejo nos acontecimentos passados que, àsa pessoas de quem gosto, e quando ajudei, coisas boas aconteceram. muitas vezes, não foi mais que uma simples presença, mas lá que trouxe bons frutos, trouxe.
é o que tenho constatado: quando as pessoas se aproximam, os seus desejos acabam por se cumprir. quando se afastam, nem tanto.
não sei se sou um amuleto, ou são tudo coincidências (se calhar, é o mais certo), mas coisas vão acontecendo, isso vão.

foi esta a reflexão do meu dia. agora, façam favor é de nem vos passar pela cabeça cortar-me aos pedaços. só funciona se estiver bem vivinho e inteiro...

quinta-feira, março 12, 2009

perspectivas

acordei meia-hora antes do despertador... e bem-disposto, veja-se lá...
vesti o meu fato cinzento, aliás, cinzento como todos os meus fatos, mas com uma gravata bem laranja para mostrar a vitalidade que sinto hoje dentro de mim.
está a ser um bom dia. que posso dizer?
não apanhei trânsito, não vi uma única nuvem no céu e, bem antes de entrar para o trabalho, ainda me dei ao luxo de me sentar numa esplanada a ler o jornal.
a questão é que me sinto bem comigo próprio. apenas e só isso.
não posso dizer que, desde o momento em que me deitei até ao momento em que acordei, hoje, bem de manhã, os meus problemas se resolveram ou deixaram de existir.
não. esses continuam cá todos.
agora, o que deixou de existir, isso sim, foi embora, foram as frustrações a eles inerentes.
hoje, acordei com uma nova perspectiva da vida, com uma nova forma de estar, com uma cabeça mais limpa.
hoje, encontrei uma nova forma de lidar com as coisas e enfrentar as crises.
e devo admitir que, até ao momento, as coisas estão a funcionar.
e sabem porquê? é fácil. as contrariedades continuam cá todas, mas, valerá a pena viver em função delas? será que nos faz bem sofrermos a antecipação ou a saudade?
nós estamos, continuamente no presente e, estranhamente, nunca vivemos nele.
estamos sempre, ou com um olho no passado, como se lá tivessemos sido felizes, ou, então, a pensar no futuro, como se daí viesse a felicidade.
o chato é que nunca, mas nunca, temos os pés assentes no presente.
hoje, acordei com a ideia no presente, em degostar aquilo que me surge minuto a minuto, e está-me a saber muito bem.

quarta-feira, março 11, 2009

hoje estou para o pensativo...

pergunta: ainda temos dentro de nós a capacidade de amar?

resposta: não faço a mínima ideia.
olho em volta e vejo casais. esposos, namorados, amantes.
olho para eles e em volta de mim e vejo sorrisos, olhares, beijos, toques.
não sei é se consigo ver amor.
o que estou para aqui a dizer? será que realmente sei o que é o amor? então, mas será que alguém sabe?
não é suposto o amor ser algo que bate e fica a remoer para sempre, não é algo que nos faz querer estar com alguém, no bem e no mal, na justiça e na injustiça e bazófias do género?
eu não sei se vejo isso à minha volta. já olharam à vossa?
aquilo que eu vejo à minha volta, nessas pessoas, não creio que seja amor. não digo que seja amor. é muito provavel que seja paixão. sim, a paixão é aquela descarga de hormonas que nos faz uma pedra natural, que nos faz não pensar bem, não estar quietos por um momento.
sim, vejo muita paixão à minha volta.
é engraçado como não vejo amor.
vejo casais que se zangam por causa da roupa no chão. não resolvem os assuntos. separam-se.
vejo casais que se amam muito... no ínicio... falam de casar, filhos, um t3 e um monovolume... lguém se esquece de um aniversário. divorciam-se.
pelo que eu tenho visto, à minha e à vossa volta, é que as pessoas não se esforçam minimamente para fazer algo resultar. antigamente falava-se da "extra mile" e, contudo, aquilo que parece ser mais visto é "not even the first mile". ´
posso estar errado. é provavel. por favor, mostrem-me que estou errado, mas creio não estar.
aquilo que eu vejo é que não um esforço e, como tal, não posso, em consciência, afirmar que ainda exista amor nos dias que correm.
existe paixão. oh, existe muita paixão, muita líbido, existe muita atracção e loucura, o que é bom, é muito bom.
contudo, quando acaba essa loucura, essa paixão, e onde supostamente, iria surgir o amor, aquilo que vemos é um romper das partes, um fazer as malas e seguir para o porto seguinte.
"não era ele(a) o(a) tal" é que se ouve". então e se for? na realidade, nunca saberemos porque fomos tentar encontrar outra paixão enganado-nos a nós próprios a dizer é amor.

talvez seja isto que se passa. talvez seja só eu que precise de ir ao oftamologista!

digam vocês!!!

reflexão do dia

se "o que os olhos não vêem, o coração não sente",

não seria suposto os cegos serem todos uns insensiveis de primeira?

pior. porque é que as pessoas insistem em nos arranjar blind dates?



verborreia...

e uma vida diferente, não?
no fundo, é isso que andamos todos para aqui à procura.
ou não? talvez.
o importante é que sentirmo-nos bem na nossa própria pele!
hmm... não sei... se assim fosse, ninguém comprava casacos de cabedal!!
pois... visto desse prisma, é possível.
então, todos queremos algo de melhor, não é?
certo.
sou obrigado a concordar comigo!
e o que fazer para estar melhor, para nos sentirmos melhor?
bem, isso difere de individuo para individuo (que é a mesma coisa que dizer que não sei), mas nunca, nunca devemos dizer que não sabemos. "hmm,... vou confirmar a situação e já entro em contacto..."
ahh!!! assim está melhor.
afinal de contas, há sempre uma solução. só precisa é de ser encontrada, ou criada, ou remetida para outro que saiba...
pois... não sabemos as respostas para tudo... sabemos é sempre de alguém que sabe... ou será que sabe... é que se soubesse, não seria suposto estarem melhor que nós? se calhar, foram só confirmar a situação e nunca mais entraram em contacto...
i see!!! olha, há irs para preencher... que bom... pagar impostos é bom.
ah, mas sabes o que é que é melhor? é estar isento. idiota, isso não és tu. tu pagas.
fodasse, estaria melhor se não pagasse impostos.
ora bem, já aí temos um ponto.
pagar impostos não é bom. assim, não pagar impostos é um passo em frente.
então e agora, o que é que se faz para se estar melhor?
continuo a confirmar a situação... depois entro em contacto...

desafio

O zé pedro deixou-me um desafio no seu blog.



1 - Agarrar o livro mais próximo

2 - Abrir na pág.161

3 - Procurar a quinta frase completa

4 - Colocar a frase no blog

5 - Indicar 5 pessoas para continuar a tarefa





Aqui vai:

"E quando nos tornamos velhos e sábios, invertemos o discurso: éramos capazes de sacrificar toda a nossa fortuna para termos um só dia em que nos sentissemos bem de saúde."

O excerto aqui transcrito faz parte da obra (se é que lhe podemos char isso,, mas era o que estava mais perto de mim...) "O Santo, o Surfista e a Executiva", de Robin S. Sharma.

Agora, para me seguir, desafio:

a dubia (http://desejo-a-vida.blogspot.com);
o dj (http://ipisisverbis.blogspot.com);
o brendon (http://thelifeofbrendon.blogspot.com);
o filipe (http://emissoracaoticaportuguesa.blogspot.com);
e o caixeiro viajante (http://umquartocomvistaparaomundo.blogspot.com/).

domingo, março 08, 2009

shake that ass!

há muito que estava a precisar de um fim-de-semana destes.
sem preocupações, sem compromissos, sem nada disso. um fim-de semana para fazer o que gosto, com aqueles de quem gosto sem ter de me chatear com os meus problemas.
cinco pessoas, passa a quatro, passa a cinco, passa a três...
jantar animado num genuíno restaurante italiano onde só trabalham indianos... muito bom...
e porque não ir beber um copo? e porque não? há ali um bar com bar aberto.
olha, e porque não? isto é daquilo que eu meu povo gosta... a propósito, que creme é que pões nas mamas? é que finciona...
mais um copo, isto do gin escorrega muito bem...
vá, vamos mudar de poiso. e porque não um sítio onde só passam os clássicos?
boa, até parece que estou em casa... esperar na fila, meter conversa, conhecer pessoas... estava sociável ontem... bem, até já, é altura de dançar. e pá! as saudades que eu já tinha de dançar.
não me contive, é dançar até onde puder, ou as pernas deixarem...
isso está agreste... e porque não?
mais um copo e joga p'ra bingo...
dançar, dançar, dançar...
soube-me bem...
ressaca de manhã? não a senti. só acordei ao fim da tarde. aí senti, mas todos os prazeres da vida comportam uma pequena dor...
foi divertido. cinco, quatro, cinco, três desgraçados, mas foi divertido.
malta, repetimos?

sexta-feira, março 06, 2009

:(

violentamente pensativo.
será esse o meu problema? às vezes, pensar mais não faz do que nos meter em sarilhos.
pôr os pensamentos cá para fora, ainda pode ter consequências piores.
ao menos, fico solitáriamente esclarecido, por muito que preferisse assim.
o pnsamento tem um poder brutal. se repararem, foi um leve pensamento que tornou possível a bomba atómica, ou até uma leve ideia que levou ao extermínio dos judeus.
os pensamentos não são perigosos quando são exteriorizados.
são mortais.

quinta-feira, março 05, 2009

hmmm....

há dias em que acordamos e nos sentimos diferentes.
não sei bem o quão diferentes nos sentimos, mas parece que estamos relativamente bem com a vida. bem-dipostos, com uma certa energia e até uma certa apetência para fazer algo novo ou inesperado.
há dias em que colocamos algo na cabeça e temos que fazer cumprir essa decisão, ou é a nossa morte enquanto artistas...
ora bem, hoje acordei com a vontade de fazer algo fora do comum, de ser diferente, de fazer algo por mim, ou contra mim, não sei.
sei que me apetece fazer algo.
completamente inesperado, totalmente expontâneo a absolutamente fora da minha rotina.
e quer-me parecer que o vou fazer. porquê? porque posso, porque me apetece e porque nada me impede de o fazer.
só por isso.
às vezes, precisamos destes dias, precisamos destas situações e precisamos de acordar para fazer isso.
não o farei hoje, ou talvez faça, mas já cá nasceu o bichinho.
agora, é arranjar um bocadinho de tempo e estou lançado.
afinal de contas, o que é importante é dar o primeiro passo, é apercebermo-nos que sim, que é o que temos de fazer e que precisamos de o fazer.
bora fazer uma loucura?
acho que sim , que é boa ideia.
é isso, fazer uma loucura. afinal de contas, porque não?
o que é que temos a perder?

quarta-feira, março 04, 2009

Acidentes

"Um acidente da Auto-Estrada do Norte (A1), ao quilómetro 20, no sentido Sul - Norte, provocou o corte no trânsito nesse sentido, disse à Lusa fonte da Brigada de Trânsito (BT) da GNR.

O sinistro entre um pesado e um ligeiro provocou um morto, um ferido ligeiro e um ferido grave, disse à Lusa fonte do INEM.

A vítima mortal do acidente, um homem de 33 anos, que foi projectado, seguia num veículo ligeiro de mudanças, onde também viajava um homem de 25 anos, que sofreu um traumatismo crânio-encefálico."

fonte: diario.iol.pt

é engraçado como a maior parte dos acidentes são provocados por auto-denominados "condutores experientes"...

segunda-feira, março 02, 2009

domingo, março 01, 2009

"o leitor"


gostei.
admito que ainda não consegui desvendar por completo a moral a retirar da história, mas gostei.
é uma boa história de duas pessoas, com passados diferentes, com vidas diferentes que acabaram por se marcar mutuamente para o resto das suas existencias.
ele acabou por, realmente, não voltar a ser feliz. teve a sua vida, teve o seu casamento, teve o seu emprego e teve os seus romances. mas não vi ali um homem que, depois de a conhecer, tenha realmente voltado a sentir a felicidade.
ela teve o seu retorno, no seu pior momento. quando todo o mundo a odiava, ele confortou-a com a sua distante companhia. talvez aí tenha visto um breve raiar da felicidade mas que não durou muito.
engraçado é ver que ele a amou, ela apercebeu-se disso demasiado tarde e ele amou não mais. nem a ela!
não posso dizer que vi uma história feliz, mas vi uma linda história.

noites de sábado...

roleta...hmmm. grande ideia... vamos ganhar de certeza...
pois... viu-se...

quinta-feira, fevereiro 26, 2009

sentimento do dia!

Smooth... Real smooth!

terça-feira, fevereiro 24, 2009

carnaval

hoje dei largas à minha imaginação e dei o "grito de ipiranga".
vesti umas calças de ganga, uma swet e calcei uns ténis.
disfarcei-me, portanto, de um gajo como outro qualquer.

domingo, fevereiro 22, 2009

passou-me pela cabeça.

estou sériamente a pensar em trocar de carro.
não, eu não vi a luz, não, eu não deixei de gostar dele, nem avariou ou coisa do género.
começo é a ver que está um pouco descontextualizado da minha vida.
afinal de contas, convenhamos, se por um lado, eu adoro o facto de ter um pré-clássico a mero par de anos para aceder ao estatuto de clássico e, consequentemente, aumentar o seu valor de mercado (sim, um carro pode ser um investimento bastante lucrativo), eu adorar a forma confortavel mas decidida como pisa a estrada e, acima de tudo, adorar o facto de como aquela estrelinha brilha ao sol durante o dia, ou como espelha toda a vida em seu redor à noite, por outro lado, o certo é que eu tenho um carro de um segmento acima, confortável, mas com...bancos a mais.
apercebi-me disto na sua visita semanal à lavagem. depois de o lavar, chegando à hora de abrir as portas e empunhar o aspirador, eis que me deparo com a realidade que os meus tapetes traseiros estavam completamente imaculados. na verdade, já estavam imaculados por volta da mesma altura na semana passada e nas semanas anteriores a isso.
ora bem, para os tapetes de trás estarem em tão higiénica condição, só há mesmo uma conclusãoa tirar daí: os bancos de trás não forma usados.
assim, uma vez que nem nesta, nem na outra, ou nas anteriores semanas, os bancos não foram usados, eu sou obrigado a perguntar: "então, para que é que eu tenho um carro espaçoso atrás, se ninguém se senta lá?".
pois, tendo em conta que o meu carro tem bancos atrás, que não são usados, e não os posso retirar, porque ficaria extremamente estranho e seria um acto inútil, então, não me vejo com outra conclusão que não: "tenho um carro familiar e não tenho família. se calhar, tenho o carro errado...".
e pronto, foi à conclusão que cheguei.
eu adoro o meu carro e desejo ficar com ele, mas não me quer parecer que esta seja a altura de ficarmos juntos. não é que ele não esteja preparado para mim. eu é que ainda não tenho as condições que me lavam a usufruir dele na totalidade das suas competencias.
afinal de contas, sou um homem solteiro, sem família por perto e, as vezes com que saio com mais do que uma pessoa, uso o táxi porque já sei que é dia de copos. assim, não devia ter o meu mercedes 190.
devia andar num outro tipo de clássico. algo mais arrojado, mais desportivo, que me faça sentir o vento e a liberdade da minha condição.
na verdade, preciso de um roadster. algures de '70 ou '80, que são os melhores. um alfa, ou talvez um mg.
é isso que eu preciso.
alguém tem um alfa spider para venda?

(esta é para a malta da fossa)

quinta-feira, fevereiro 19, 2009

esticar a corda!


às vezes, é preciso saber quando parar.
é difícil, mas é necessário.
todos temos dificuldades em fazer isso, mas, se não controlarmos os nossos impulsos, acabamos sempre por provocar danos.
vejo isso todos os dias. desde o sujeito que acelera, acelera, acelera até não poder mais porque embala na adrenalina e depois não consegue evitar a mancha de óleo na estrada; como o gajo lá do escritório que cada vez que começa a falar de algo, não consegue parar e fala e fala e fala até ao momento em que acaba a falar sozinho porque as outras pessoas começaram a ficar enfadadas e voltaram ao trabalho(!); como o sujeito que disse à mãe que tinha saudades do bacalhau que ela fazia no forno e, então, passou três dias seguidos com bacalhau a ser-lhe servido...
são coisas que acontecem. as pessoas entusiasmam-se e querem mais. depois de quererem mais, já viciadas nessa nova sensação, não aguentam sem esticar mais um bocadinho para verem até onde é que sonseguem chegar.
é normal, i guess..., mas não quer dizer que a normalidade deva ser a regra, ou o comportamento de esticar a corda incentivado.
é que, perante este comportamento, até podemos pensar que vem grande mal ao mundo se a corda partir.
até pode não vir. à priori, quem se lixa é quem abusa.
pois, mas não tenhamos ilusões, não é assim que funciona este mundo.
se pensarem, por exemplo, na estória do sujeito que não pára de acelerar, o nosso (fraco) sentido de moralidade até pode levar-nos a dizer que "se não pára e tem um acidente, é muito bem feito e merecido".
somos é capazes de nos esquecer que na faixa contrária vinha alguém que acaba por se magoar também.

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

vou escrever um livro...

terça-feira, fevereiro 17, 2009

pois...

queria escrever qualquer coisa, mas não tenho a certeza de quê.
não me sinto bem, mas também não me sinto mal.
é como aquela sensação estranha que nos aperta o peito: não sabemos de onde vem nem porque vem, mas está para ali.
de facto, acho que sei, mas será que sei?
s soubesse, saberia acerca do que estou a escrever e o facto é que escrevo sobre algo que não sei.
está complicado por estas bandas, mas talvez saiba porquê. se calhar, não quero é contar.
sei lá... na verdade, não é que isso importe, ou talvez sim.
sei que marquei férias e, como não poderia deixar de ser, marquei para uma altura em que, provavelmente, não as poderei gozar... hmmm, isto é capaz de ser um bocado estupido. e daí? cheia de coisas estupidas está o mundo cheio. desde que nos tragam prazer, qual é o problema?
acho que já sei. é o aperto no peito. ah, mas como eu gostava de pôr tudo cá para fora.
ou talvez não.
se calhar, é melhor ter algumas coisas só para nós.
estou a entrar em parafuso, mas aquela música não me sai da cabeça.
"na na na..." e mais qualquer coisa que não me lembro.
não interessa. está na minha cabeça. sempre é mais util lá que no leitor de cd.
e com isto me vou ficando.
estou amargurado sem sentir amargura e feliz sem sentir a felicidade. estou a modos que, tipo, no purgatório, se bem que não sei em o que isso seja.
é algo. estou em algo, acho.
e no fundo das minhas contradições, eu sei que existe uma lógica e um motivo para o estado do meu mundo.
só não descobri ainda, mas existe, ou não.mas é provavel que exista.
é a música, são as imagens, é o toque.
é aquilo que sinto sem sentir e que vejo sem olhar.
isto não é profundo. é apenas estupido, mas também ninguém é obrigado a manter um discurso inteligente. talvez seja, mas não aqui e não agora.
um dia, talvez. talvez logo à noite, talvez, talvez não.
nah, deixemos o discurso como está. é que já nem eu o percebo. boa... missão cumprida. afinal de contas, a melhor forma de não compreendermos os outros é não nos compreendermos a nós.
tenho que comprar bilhetes, ou então não compro. não interessa, o avião da minha sanidade já vai longe. a ver se apanho o próximo.
mas, então e logo à noite?
boa ideia. só gostava de saber porquê o aperto, mas não interessa. eu sei do que é, mas não digo. estou egoísta. hoje, é tudo meu, ou não, mas em príncipio é.
a ver vamos. já nem sei do que falo.
é que a ideia ilógica do inicio já não tem nada a ver com o discuros incoerente que já vai no fim.
no fundo, precisava de dizer algo, mas não disse.

domingo, fevereiro 15, 2009

Boys don't cry!


sair de casa. desanuviar, esvaziar a cabeça disto e daquilo. era isso que estava a precisar: de desanuviar.
pegar no carro e conduzir. para onde? isso interessa?
às vezes, é mesmo melhor não ter um plano. ir, simplesmente ir.
e fui, até que encontrei um sitio familiar. parar, comer qualquer coisa, estar sozinho comigo. é mesmo melhor não ter um plano.
encontrar alguém, levar nas orelhas, almoçar, partir.




guiar sem destino, abrir o tecto e os vidros, deixar a natureza entrar.
sentir o frio nos ossos e o sol na face. estrada aberta, acelerar, guinar nas curvas e continuar a acelerar.
mais nada, só, a estrada e a fiel máquina que nunca me falha.
sair da estrada, continuar a conduzir, curvas e mais curvas, apertar o volante com as duas mãos, acaba-se a estrada.
seguir em frente. para onde?
mas está alguém à espera? tirar o relógio, continuar. para onde? já disse que não sei.
sei que é em frente.
continuar, sentir o carro a fugir, sorriso nos lábios, acelerar, sentir o controlo da máquina, enorme sorriso, travagem brusca. onde estou? enorme gargalhada.
seguir. a algum sítio hei-de ir parar. depósito quase vazio. grandes andamentos, grandes consuos. hmmm... voltar? não. já nem sei qual é o caminho.
perdido, portanto. que se lixe, para a frente é que é caminho, mas qual frente?
frio nos ossos, já não há luz na face. hmmm, faróis.
ah, continuar. agora a estrada tem buracos. abrandar, simplesmente sentir.
outro sorriso.
parar, ver a paisagem do alto.
ir para casa? para quê? nem sei onde fica. GPS?
boa ideia. nem por isso, não há rede, não há satélites. sozinho no meio de algo. onde? já disse que não sei.
que se lixe, todos os caminhos vão dar a roma.
continuar,acelerar, sentir a pressão das curvas. e que curvas...
chegar a um sítio familiar. bolas, estava a gostar.
problemas? foram com o vento. fiquei eu. eu e o meu bólide.
bolas que já me tinha esquecido porque o comprei. afinal, não foi pela estrela. foi pelo sorriso. encontramo-nos. agora, é tempo de ir para casa.
a mente está vazia. estou feliz.

segunda-feira, fevereiro 09, 2009

a vida em sociedade!

coisas que me chateiam fortemente:

- idiotas que adoram estacionar atrás do nosso carro mesmo na hora em que estamos a fazer marcha-atrás e se vão embora sem se incomodar em tirar o carro para, sei lá, uma pessoa sair.
recado: idota do mégane cabrio cinzento a GPL (forreta). já passou a ronda de aviso. para a próxima, lembro-me que o meu menino tem pára-choques em aço e não são pintados...

domingo, fevereiro 08, 2009

sonhos de menino II

fui ao cinema ver o "valquíria". o filme é bom, mas sobre ele me debruçarei mais tarde.
este é um assunto mais importante que tenho que dar o aviso.

MALTA DA MINHA IDADE, ALGUNS MAIS VELHOS E OUTROS MAIS NOVOS, ESQUEÇAM OS "BEN BUTTONS", "AS ONDAS", E COISAS ROMÂNTICAS, DE MÁFIA, ACÇÃO QUE AFINS.
O FILME DAS NOSSAS VIDAS VAI ESTREAR BREVEMENTE E TODOS TEM QUE MARCAR PRESENÇA.

MEUS SENHORES, VAI ESTREAR O

DRAGON BALL





pois, ok, as meninas não se vão levantar da cadeira por isso e o mais certo é que a adaptação ao cinema venha a ser uma grande desilusão, afinal, como é costume com todas as adaptações de desenhos animados ao cinema. tudo bem, é tudo verdade.

contudo, isto é um filme que todos os meninos devem i ver. afinal de contas, é a daptação ao cinema de algo que marcou praticamente todo o tempo das nossas infâncias e adolescencias.
quem não se lembra de faltar às aulas para ir para a cafetaria da escola ver o episódio das 10 em que o sangoku lutava com o bubu?
e repetição que faziam da parte da tarde do dragon ball, seguido do dargon ball z só para fazer a introdução ao dragon ballgt? e nós papavamos aquilo tudo.
afinal de contas, apesar de agora olhar para o passado e ver que era um pouco estupido uma série em que o mau da fita demorava 2 meses até estar morto e, na verdade, não estava e só voltava numa versão ainda mais poderosa, a verdade é que, à hora do dragon ball não se realizavam jogos de bola, nem sequer os matulões do ciclo batiam nos miúdos de óculos.
aquela hora era sagrada e ai do desgraçado a quem passasse na cabeça desligar a televisão. felizmente, nunca assiti a tal, mas acredito que,a ter acontecido, o pobre miudo seria imediatamente fuzilado com bolas de berlinde sendo disparada, de seguida, uma salva de "KEMEÁMÉS".
eram bons tempos aqueles em que nós viamos heróis em cima de nuvens mágicas e velhotes tarados, de carapaças às costas, a tentar apalpar todas as miudas que vissem. é que, apesar de tarados, eram mestres queensinavam os nossos heróis a manter o mundo seguro.
ok, não era seguro porque, com tods aquelas lutas, toda a gente acabava por morrer, e pronto, quantas vezes é que terra não foi destruída?
mas isso não era problema. afinal de contas, podíamos sempre contar com as bolas de cristal.
o filme até pode ser uma merda. é o mais certo, mas é algo que temos de ir ver. afinal de contas, é a memória da nossa infância.
por isso, NÃO PERCAM OS PRÓXIMOS EPISÓDIOS, PORQUE NÓS...TAMBÉM NÃO...


sexta-feira, fevereiro 06, 2009

sonhos de menino.

Toda a gente tem sonhos e aspirações.
também, toda a gente tem aqueles sonhos que sabe serem extremamente improváveis e até impossíveis de concretizar.
em relação a esses sonhos, aspirações ou projectos que sei que nunca vou ter capacidade, possibilidades financeiras, sorte ou até força para concretizar, sempre estiveram 5, o meu TOP 5.
são eles:

-ser um ditador de um qualquer país sul-americano;
-construir uma máquina do tempo com o objectivo de voltar atrás no tempo e informar-me que devia comprar acções da Galp;
-ser uma estrela Rock para poder andar-me a meter com a prima de quem eu quiser, ter 1234567890 amantes, actuar completamente bebedo e drogado, partir quartos de hotel, esmurrar porteiros de discotecas e ser admirado por esses comportamentos;
-ser o próximo thomas crown e maquinar um qualquer plano que me permita chatear toda a e gente e virar a minha vida completamente do avesso e, mesmo assim, dar-me bem, só por que posso; e
talvez o mais complicado de todos, aquele em que sei que nunca vou ter sucesso, aquele em que, na verdade, não há relato de qualquer homem que o tenha alcançado ou mesmo sequer ter chegado perto, o "holy grail" dos sonhos inconcretizáveis:
-compreender as mulheres...

pois, de facto, de todas as aventuras que um homem pode viver na sua vida, certamente concordarão comigo que ainda não há ser algum que seja portador de um pénis (e não seja bicha) que possa levantar-se no alto de uma montanha e possa gritar com convicção que sabe como as mulheres funcionam.
é impossível. esse homem não existe e, posso garantir-vos que, o homem que se arrogar de tal capacidade não passa de um reles aldrabão a quem a vida não há-de trazer nada de que, efectivamente, se possa alegrar, porque esse homem, é um mentiroso.

os homens não foram criados para entender as mulheres.
foram criados para engravidá-las e garantir a perpectuação da espécie, para protegê-las, para lhes garantir o sustento da casa, o calor nas noites frias, para pôr o lixo na rua.
até admito que os homens foram criados para agradar às suas mulheres, para as confortar, para lhes dar carinho, amor, protecção, para garantir-lhes a aventura e a estabilidade, para que elas se sintam lindas e para que se sintam feias. para que se sintam belas e poderosas.
sim, os homens estão cá para fazer essas coisas todas e também mudar os pneus do carro.
agora, se há coisa para a qual o Homem não foi criado e para a qual revela uma total incapacidade crónica e insuperável, foi para compreender as mulheres.

temos que admitir, rapazes. nós não as compreendemos, nem é suposto fazê-lo.
o melhor que conseguimos fazer é decorar umas quantas linhas de raciocinio que aprendemos com um qualquer espécime do género feminino e rezar para que essas mesmas directrizes se apliquem ao espécime seguinte.

não sei porque é que não as conseguimos compreender, adivinhar as suas aspirações, ou sequer saber quando é que é altura de lhes oferecermos chocolates sem que elas se ponham a chorar, gritar e praguejar porque lhes estavamos (estavamos???)a chamar gordas.

agora, se há coisa no comportamento das mulheres que nós nunca iremos dominar (este também não vamos, mas o próximo é ainda mais complicado e utópico) é a capacidade que eles tem de se relacionar entre si.

sim, porque, se vocês pensavam que era complicada a vivência com estes estranhos seres que actuam de forma completamente estranha para os nossos parametros e completamente impossível de perceber, então observem-nas so seu habitat natural (os centros comerciais), na sua vivência com outras mulheres.
aí sim , é uma ambiente perigoso e nada aconselhável para um homem desarmado neste mundo-cão.

enquanto os homens tem regras de vivencia básicas que lhes permitem viver a sua vida de forma pacata, sem atritos e de forma verdadeira, insultando na cara quando tem de insultar, sacando da navalha quando as circunstancias assim o levam e ofender na cara do seu oponente, poque isso sim é coisa de homem honrado que cumpre o protocolo e não age nas costas do seu adversário, as mulheres são o derradeiro animal político. cínicas como nem o pior homem do mundo consegue ser e calculistas como nem gasparov alguma vez sonhou, as mulheres relacionam-se numa teia solidamente frágil de sorrisos amarelos e beijos entre si, para, mal a sua oponente virar costas para ver aquelas botas de cano alto na loja seguinte, desferirem um golpe frio e certeiro juntamente com a sua companheira de saldos, com a qual cortam na casaca, mas que nem esta se livra da sua apurada censura.

estranhos seres, estes.
não podemos viver sem os seus corpos, mas homem algum alguma vez irá compreender a sua mente...
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quarta-feira, fevereiro 04, 2009

aniversários.

Não celebro aniversários, mas admito que foi um dia muito especial.
descobri o "sentido da vida" nas "asas de uma gaivota" e deliciei-me com a doçura de quem me fez uma surpresa.

Obrigado

domingo, janeiro 25, 2009

"O ESTRANHO CASO DE BENJAMIN BUTTON"

ADVERTÊNCIA:
este post é sobretudo, para as pessoas que viram o filme. caso ainda não tenham visto, sugiro que corram para o cinema, vejam o filme e só depois devem ler estes comentários.



bem, hoje, fui ao cinema com uma amiga.
tendo em conta que estava com uma menina, não seria aconselhável ir ver um qualquer desses filmes violentos com bandidos manhosos ou sujeitos que são atingidos pelos ossos dos seus colegas.
há que ir ver um belo romance que nos tenta passar a lição de que não há amores impossíveis e que, por muitas partidas que a vida nos pregue, havemos de conquistar e ser felizes com aquela pessoa com a qual partilhamos o amor à primeira vista.
fomos, portanto, ver o "Estranho caso de Benjamin Button" e, à primeira vista,a história de um menino que nasce no corpo de um homem de 80 anos e que está condenado, ao contrário de todos nós, a rejuvenescer até à data da sua morte, já bébé, mas que encontra, na sua idade física de 80 anos a menina que se tornaria o amor de sua vida, até parece ser uma linda dessas histórias de amor.

e, de facto, até e´o que aparenta ser.
caro leitor que ainda não foi ver o filme, vá lá vê-lo porque lhe vou estragar a história. PARE DE LER...

ora, para aqueles que já viram o filme. já repararam que, sendo eles o amor da vida de cada um, quando Benjamin viaja até New York para lhe mostrar o quanto ele gosta dela, ela prefere rumar para a farra com os seus amiguinho e quiçá participar numa orgia lésbica?
ok, tudo bem, era uma orgia lésbica, acho, but still...
depois, ele volta para a sua terra e sobrevive a sua vida sem ela. ela, por seu lado, ruma para paris para continuar a sua vida, feliz e despreocupada, sempre com a sua carreira e com seu brio em mente, mas não com ele. não me fodam. ela não pensava nele.
e depois, o que acontece? pois, acidente, é atropelada, parte a perna e fica numa casa de hospital.
quem é que se mete num avião para estar com ela para reconfortá-la e para lhe dar tudo o que ela possa precisar?
pois, o idiota do Benjamin. e o que é que ela faz quando ele lhe diz que toma conta dela? pois, manda-o embora. ela não queria voltar para New Orleans nem o queria com ela em Paris. de facto, as mulheres não sabem mesmo ver quando tem o melhor dos mundos à frente.

curioso, e falo para aqueles que já viram o fil. se ainda não viram, espero que já vos esteja a estragar o mesmo porque já vos avisei linhas atrás..., é como ela acaba por voltar a New Orleans e para o seu Benjamin.
sim, eles tiveram imenso sexo, e foram viajar pelo mundo e compararm uma casa com um colchão onde se amavam e , bem , não faziam mais nada que não sexo.
agora, pensem um bocadinho no filme. já repararm que ela só voltou quando ele estava extremamente jovem e sexy e, veja-se lá, rico por ter herdado os bens do pai que o abandonou, e ela estava lesionada, com uma enorme cicatriz que a fazia sentir feia e inútil e já não tinha a capacidade para dançar e se sentir a rainha do mundo?
bem, eu reparei, e se virem o filme com um pouco de atenção, verão que a história de se encontrarem no meio e estarem destinados a ser felizes juntos e balelas assim não é exactamente a história que temos à frente.

"O estranho caso de Benjamin Button" não é a história de amor que luta contra o tempo e contra a idade.
é a história de um sujeito perdidamente apaixonado por alguém que sempre o relegou para segundo plano, ou para quando já não havia mais opções, e que se envolve com ele quando atinge o fosso da sua vida e precisa de alguém sabendo que o panhonhas do Benjamin estará sempre lá para ela.

Rica história de amor...

surpresas

não gosto de surpresas.
tal deve-se ao facto de, raramente ficar surpreendido com algo que valha a pena.
prefiro saber com o que conto.
porquê? pá, porque, até ao momento, muito poucas pessoas me conseguiram realmente surpreender, e curiosamente, ainda menos pela positiva.

as pessoas tem aniversários, tem festas, tem comemorações nas quais estão à espera de ser surpreendidas. eu já desisti.

afinal de contas, fazer uma surpresa a alguém tem um misto de enigma e antecipação que termina com um enorme sorriso por parte de quem é surpreendido.
infelizmente, as pessoas que me tentam surpreender claramente não me conhecem.

consequentemente, quando fazem a sua grande surpresa, ou acabo por estar exactamente à espera que aquilo acontecesse porque, vá, como não havia ideias para me surpreender, fazem um monte de perguntas estupidas e acabo por levar com algo que eu disse só porque me perguntaram, ou sou totalmente surpreendido com uma merda qualquer para a qual tenho que esboçar um sorriso e dizer que adorei e que não deviam ter feito aquilo e que são o máximo e que me conhecem tão bem quando, na verdade estou a fazer contas à vida para ver onde é que vou enfiar tamanho traste.

é a vida. a culpa não é vossa.

quando celebrei os meus 18 anos, tal como qualquer miúdo com 18 anos e prestes a tirar a carta, só havia uma coisa que eu podia querer: um carro. na altura, nem me interessava que fosse potente, novo, bonito, económico, verde-alface ou não tivesse rádio. queria um carro e dei bastantes indirectas aos meus pais.
desde constantes revistas da especialidade que apareciam subitamente na mesa de jantar, na cama do meu pai, na casa de banho, espalhadas pelo chão, por todo o lado.
tambem não sei bem como, mas já tinha explicado todas as especificações técnicas e preços e cotações de todos os carros em todos os stands desde vila nova de cerveira até à maia.
acho que os meus pais tinham percebido a indirecta e sabiam o que eu queria.
no dia dos meus anos, ainda não via nenhum carro e começava a desanimar. nessa altura, alguém meu conhecido me diz que, logo à noite, vou ter um carro. que não lhe perguntasse como sabia porque não me iria dizer, mas que ia ter um carro.
não me disse mais nada e eu aguardei impaciente o momento em que acabaram as aulas para me meter no primeiro autocarro para casa.
quando cheguei, lembro-me perfeitamente de correr até à garagem que eu ajudei a construir com o meu sangue, suor e lágrimas, e não estava lá nada. completamente vazia, sem carro à vista.
pensei eu que o meu pai não seria parvo para deixar lá o carro para eu ver sem que ele cehgasse.
fui para o meu quarto tentar manter-me ocupado, mas havia só uma coisa que me passava pela cabeça: o carro, como seria, de que cor, de três ou cinco portas, gasolina ou diesel, teria jantes especiais, então e um motor turbo, seria um clio, um mercedes, um opel... era o que me passava pela cabeça.
lembro-me de ouvir um carro a chegar e fui a correr para a varanda. era o carro do meu pai, com o meu pai lá dentro. não havia carro para mim.
mas espera, quando o meu pai comprou o carro dele, foi o meu irmão que o trouxe para casa. seria, concerteza o esquema que se ia passar naquela noite.
mas não, o meu irmão chegou no carro dele. quando chegou, não vinha com ele, nem o meu sobrinho, nem a minha cunhada. "foram a casa dos pais dela. vem a pé" diz o meu irmão. e pronto, lá volta a minha expectativa de receber um carro, trazido pela minha cunhada, mas não. eles chegaram mesmo a pé e subi eu o caminho da saída de minha casa para ver se não estaria lá nada estacionado. mas não havia lá nada.
e lá foram as minhas expectativas esmorecendo, tal comoo sentimento de alguma vez ter um carro. convenhamos, não ia receber um carro dos meus paise tinha gasto as minhas economias a tirar a carta. já me estava a ver a só comprar um carro dois anos depois de sair a universidade. a minha liberdade estava adiada. passei o jantar do meu aniversário calado.
e foi aí que chegou o bolo de anos. toda a gente a cantar e no escuro, cheio de velas, apareceu... um bolo em forma de carro...
foi a coisa mais estupida que alguma vez me tinham feito e, provavelmente, a maior crueldade que podiam terfeito comigo.
sabiam o que eu queria, deram-me esperanças e causaram-me o sentimento que o iria ter e quando me puseram as expectativas bem no alto por tal prenda, tirararm-me o tapete de baixo dos pés.
fui deitar-me desiludido, sozinho e profundamente magoado com o "presente" que me prometeram.

a partir daí, nunca mais celebrei o meu aniversário. é apenas mais um dia em que é suposto termos as expectativas bem altas para serem rapidamebte deitadas abaixo.
tmbém nunca mais gostei de receber prendas enm que me fizessem surpresas porque me apercebi que as surpresas que todos nos fazem são uma valente merda.

continuo a não gostar de surpresas, gosto de saber com o que conto. ao menos, assim, já me posso ir preparando.

ao menos, nos dias que correm já não fico desiludido. é a vantagem de já não esperar muito daqueles que, supostamente, me conhecem.

sábado, janeiro 24, 2009

a check-list

na actividade profissional que exerço, existe algo denominado de check-list.
na verdade, a maior parte dos prestadores de serviços intelectuais usam esta ferramenta.
em si, não tem nada de especial.
mais não é que um conjunto de questões-chave que se devem fazer ao cliente por forma a conseguir um maior inside da actividade económica do agente e consequentemente, conseguir prestar melhor os serviços propostos.
por outras palavras, é um conjunto de perguntas que permite reconhecer o ponto em que está.
esta é feita, no ínicio da relação de prestação de serviços (faz sentido...) e repete-se a proeza com alguma regularidade por forma a fornecer um serviço personalizado e próximo de quem o encomenda.

a check-list é uma ferramenta útil e, na verdade, não é só usada apenas pelos profissionais.

pode é não ter a mesma designação, nem os mesmos propósitos.

sexta-feira, janeiro 23, 2009

pedras no caminho...

e se a estrada tem buracos? e se o terreno é ingreme? e se as pedras são demasiado grandes?

não interessa. venha o que vier.

quinta-feira, janeiro 22, 2009

the bad movie of my life...

gosto de ir ao cinema.
gosto de me sentar numa sala escura e, por duas horas, abstrair-me do mundo à minha volta, talvez sonhando um bocadinho que sou eu o agente secreto, ou o homem de negócios que largou tudo por amor...
é claro que, como qualquer pessoa que vá com frequencia ao cinema (embora nos dias que correm a frequencia já não seja assim tanta...)me deparo com muito bons e muito maus filmes.

curiosamente, dos muito maus filmes, tenho uma tendencia a esquecer.
podem falar do filme e até me pode vir à memoria qualquer coisa sobre o assunto, mas não me recordo realmente do filme.

por exemplo, há um filme de uma miuda que se apaixona por um sujeito mais novo cuja a mãe era a psiquiatra da... miuda.
não me recordo do nome do filme, não me recordo do elenco, nem me recordo quando e onde o vi.

de facto, com excepção das linhas supra, a única coisa que me lembro do filme é que adormeci. e olhem que eu sou um sujeito persistente que tenta dar sempre todas as oportunidades possíveis...

por outro lado, há filmes que toda a gente diz que são uma autêntica porcaria, que não presta, que é dinheiro mal gasto e que me vou arrepender de perder duas horas naquela sala.

idiota como todos somos, eu não ligo às criticas e vou ver o filme.
e, de facto, a verdade é que já vi muios filmes que toda a gente dizia que eram maus e gostei, assim como já aconteceu ir ver filmes que toda a gente diz que adora e que tiveram as melhores criticas e, pura e simplesmente, nem dos títulos me lembro.

já lá dizia o outro: "posso não saber de arte, mas eu sei do que gosto".
eu, provavelmente, ainda não sei o que gosto, mas sei que gosto e podem ter a certeza que, daqueles filmesn que toda a gente diz que são maus e que são demasiado comerciais ou, pior, são demasiado intelectuais, ou são, simplesmente, uma porcaria, mas que eu gosto, eu digo abertamente que gosto e defendo o filme.

afinal de contas, o importante é que eu goste e que dê aquele tempo por bem gasto.
eu gosto de ir ao cinema e formar uma opinião por mim próprio e não temo ir ver um mau filme. até pode ser que goste. e, se gostar, não me importa o que os outros dizem. vou comprar o dvd e exibi-lo no móvel da sala e vê-lo quantas vezes me apetecer. afinal de contas, eu gosto

não desisto do que parece ser um mau filme à partida.
com as pessoas também não.

quarta-feira, janeiro 21, 2009

no trapézio...

odeio os momentos em que estou parado.
fico a pensar na vida e, em consequência de um síndrome bem português, começo a ficar deprimido.
talvez não esteja a acontecer tudo segundo o plano. lá está, as circuntâncias alteram-se e temos de mudar o plano no momento.
valemo-nos, ao menos, da nossa capacidade de adaptação e do facto de o vento lá ir correndo em nosso favor.
odeio estes momentos.
parece que tudo não é mais que uma imagem coberta pela névoa enquanto a vemos do lado de dentro de um qualquer aquário.
talvez seja um discurso péssimista.
talvez seja apenas o facto de eu odiar estes momentos.
os planos alteram-se e, com a mutação das circuntâncias, também nós nos temos de adaptar.
se não podermos fazer A, talvez isso seja a oportunidade para fazer B.
não sei. estou preocupado. de repente, talvez não seja assim tão vantajoso.

a pouco e pouco, sinto-me como se o tapete da minha vida me fugisse debaixo dos pés, a modos que sinto que estou a correr em cima da água.
assim, se nos momentos iniciais, a velocidade me consegue manter à tona, eventualmente o peso vai-me fazer ir ao fundo.

agora que penso bem, a minha vida não é correr na água. sinto-me mais como se estivesse num trapézio sem rede: lá vou fazendo as minhas acrobacias e fazendo brilhar os olhos do público que vê o espetáculo sem sequer respirar.

contudo, sei que é apenas público, alguém que pagou o bilhete para ver o espectáculo, seja ele uma pessoa a fazer as coisas mais maravilhosas e ginasticadas, seja a escorregar e estatelar-se no chão.

o meu problema é que sei que não tenho rede por debaixo dos meus pés e começo a ficar com as mãos suadas.

eventualmente, vou escorregar e, nesse momento, sei que não tenho a minha rede.
é uma adrenalina do caraças. admito que é, mas será a queda um mal-menor desta minha acrobacia?

não sei. só sei que não tenho rede e estou lançado bem no alto do trapézio...

domingo, janeiro 18, 2009

jogos...

peguei no códi e fiz um pequeno exercício.
não fiquei muito feliz, mas, por outro lado, não está tão mau como estava à espera.
acho que dá. não sei, vamos ver.
quer-me parecer que há movimentações à minha volta.
ainda não as percebi por completo, mas já as notei.
não é nada que eu não esteja à espera, mas chateia-me o não saber "quando".
não interessa. tudo o que acontece acontece por um motivo e quer-me parecer que vou conseguir.
se estiver enganado, pá, fodi-me, e lá terei de rever as minhas previsões. não é nada de vergonhoso. afinal de contas, se até o governo o faz, porque não eu?
mas acho que as minhas contas estão certas. pode ser que me safe.
não sei, mas pode ser.
de qualquer forma, por muito complicado que possa vir a ser, pior do que já é é dificil.
assim, podem fazer as vossas jogadas. tal como num jogo de poker, fazem bem em não revelar a vossa mão, até porque sei o que estãoa pensar.
contudo, é importante que não substimem o adversário. é assim que todos os jogos se perdem.
aqui fica o meu conselho. agora, eu não vou revelar as minhas cartas.
mas lá que vou fazer o meu jogo, isso vou.
de qualquer forma, este mês, chega-me o meu ás de trunfo.

resquicios de uma noite de sabado...

" - boa noite. o que vão tomar?
- boa noite. queria uma imperial e um cinzeiro, se faz favor.
mas olhe, não era suposto estar a decorrer um concerto de
bossa-nova?
- era, mas um dos músicos está gripado e tivemos de cancelar. daqui a alguns momentos, começa uma sessão de jazz nesta sala.
- hmm, parece-me bem. então olhe, traga-me, antes um gin tónico e o anti-cristo..."

quinta-feira, janeiro 15, 2009

mercado imobiliário


ultimamente, tenho andado a ver bastantes anúncios de habitação.
não sei se é por estar completamente farto de partilhar a casa com uma espécie de sanguessuga, se simplesmente, começo a achar que talvez esteja a chegar a altura de ter o meu próprio buraco onde sou rei e senhor.
por outro lado, e apesar de ainda não reunir as condições mínimas para proceder à compra de uma casa, é sobretudo, esse o negócio que tenho andado a pesquisar.
também não sei bem se, por um sentimento de "mais vale prevenir do que remediar" ou talvez um leve desejo de constituir família, a minha pesquisa tem-se focado, maioriatariamente na tipologia T3.

ora, nestas pesquisas, uma pessoa encontra de tudo um pouco.
Encontramos desde autênticos palacetes principescamente construídos e equipados, com todas as mordomias e indispensável garagem para os meninos a preços realmente exorbitantes, às barracas mais manhosas e a cair aos pedaços que um tostão consegue comprar.

Relativamente a estas segundas, não pude deixar de reparar que os T3 mais manhosos, normalmente com a descrição "a precisar de melhoramentos", ou "para remodelar" ou, ainda, "grande potencial para melhoramentos".
Basicamente, e tendo em conta esta descrição e as fotos que nos são apresentadas, só podemos, devemos, e na verdade é o que se sucede, estamos a falar de autênticas espeluncas onde teríamos nojo de bater à porta, quanto mais morar lá.

ainda falando desta espécie de habitação em análise, não pude deixar de reparar que, nestas espeluncas às quais é atribuído pelos vendedores "um enorme potencial de melhoração" (pudera...), acabamos por ter sempre mais uma pequena nota: "ideal para estudantes".

é aqui que a porca torce um bocadinho o rabo e uma pessoa fica extremamente estupecfacta.

é-nos apresentada uma casa com paredes já se tinta, com soalo em madeira podre cheia de buracos, térmitas e caruncho onde quase nem um sem-abrigo gostaría de ficar.
o dono quer-se livrar daquela merda, vendendo ou arrendando, sem se querer preocupar com a autêntica fortuna que teria que gastar para transformar aquele sítio numa espécie de habitação mínimamente digna ( que, a propósito, não se vai traduzir em desconto algum na hora de pagar a renda ou o montante da compra-e-venda) e quer fazer uns trocos. então acrescenta uma notinha a dizer que a casa é "ideal para estudantes".

agora, pensem comigo. será que os jovens estudantes de agora são uma espécie assim com tão poucos padrões de exigência que não se importam de morar numa situação nada digna e mesmo perigosa?

ou será que é muita filha-da-putice desses proprietários tentarem aproveitar-se da inexperiência das pessoas que têm de abandonar o sítio onde nasceram para vir estudar de forma a conseguirem garantir, ou tentar, um futuro mais digno?

dado que, eu próprio, já fui um dos destinatários desses anúncios, enoja-me um bocado e, na verdade, em cinco anos de estudante, consegui morar em cinco casas, mas fugi sempre das supostas casas "ideais para estudantes".

é que, por muito que a casa seja "ideal para estudantes", se calhar os estudantes até podem responder o anúncio, mas, senhores proprietários, já repararm que os estudantes, apesar das borgas, bebedeiras e afins, ainda tem aqueles cinco sentidos que os alertam que aquilo é casa ideal, mas para o caruncho?