domingo, agosto 31, 2008

let's play ball...


ok, eu admito.
estou com um certo friozinho na barriga.
parece que andei a vida toda a preparar-me para isto, para começar a trabalhar, para fazer algo de importante.
e, no entanto,neste momento, sinto-me completamente terrificado com o facto de entrar num sítio totalmente novo, com colegas que não conheço e começara a assumir responsabilidades daquelas em que os erros não nos deixam apenas com um buraco no peito, ou com uma sensação de tristeza.
agora, é a sério, e estou com receio. receio de falhar, receio de não gostar, receio de não ser tão bom como penso que sou.
talvez seja normal, não sei.
mas sei que o friozinho cá está.
parece que me sinto como um pássaro-bébé que atingiu a idade de sair do ninho e foi atirado pelo precipicio para que abra as asas e voe por si mesmo.
confio que vai correr tudo bem, mas não consigo deixar de pensar no que pode correr mal.
vamos lá ver.
é hora de me fazer à vida e ultrapassar isto tudo.
afinal de contas, citando pierce brosnan enquanto thomas crown, "let's play ball..."

sábado, agosto 30, 2008

google maps


por acaso, já repararm que a maior parte dos programas de busca que encontramos na net estão agora equipados com um serviço de mapas e direcções?
pois bem, hoje, gostava de fazer de fazer a review do google maps.
sendo o google o motor de busca, segundo dizem, mais completo do mundo, era de supor que o seu serviço de mapas fosse absolutamente incrível.
e, de facto, é... absolutamente inútil, estúpido e perigoso.
talvez seja o facto de ser criado e produzido por americanos que, apesar de até conseguirem fazer um mapa, não conhecem minimamente as realidades europeias.
assim, se eu vou ao google maps pedir direcções, tal como o idiota habitual, eu quero o caminho mais rápido para algum sítio, prefriro que me digam, como a pessoa com quem ia ter me disse, posteriormente, "mete-te na via-rapida, sais em tal saída e estás em minha casa". era só isto.
sinceramente, não precisava de uma conjunto de indicações por dentro da cidade que, além de
me dizerem para virar em ruas que não estavam nem próximas da rua onde me encontrava, ainda me deram a possibilidade de fazer um pouco de turismo dentro dos bairros de lata mais perigosos da região.
não é que eu não aprecie ver ao vivo todos aqueles sítios que estamos habituados a ver na televisão, mas, sinceramente, preferia que não tivesse acontecido assim e depois ter de telefonar a alguém pedindo indicações de sítios onde não tinha sequer a noção onde estava.
é que é um bocado complicado situar alguém para nos dar indicações ao elefone quando o ínico ponto de referencia é o carro que está a ser desmantelado ou a barraca com os vidros furados de balas.
ainda por cima, graças ao google maps, cheguei atrasado, que é coisa que simplesmente odeio e não suporto que aconteça.
bem, ao menos, tive um gostinho do que é viver no limite e ter a nossa vida por um fio.
obrigado pelas emoções fortes, google maps...

veredícto: é uma merda.

quinta-feira, agosto 28, 2008

shaper

Traits: Anxious, dominant, extrovert


"Some observers of teams in action have suggested that a team needs a ‘social leader’, who is the permanent head of the group, and a separate ‘task leader’, who is in charge of a specific and defined project - much in the way that a nation needs both a Head of State, who is permanent, and a Head of Government, with a specific job to do. If so, the Shaper is the task leader and the Coordinator is the social leader. The Shaper is the most likely to be the actual leader of the team in those cases where there is no Coordinator, or where the Coordinator is not, in fact, the leader.
The Shaper is full of nervous energy; he/she is outgoing and emotional, impulsive and impatient, sometimes edgy and easily frustrated. They are quick to challenge, and quick to respond to a challenge (which they enjoy and welcome). They often have rows, but they are quickly over and they do not harbor grudges. Of all the team, they are the most prone to paranoia, quick to sense a slight and the first to feel that there is a conspiracy afoot, and they are the object, or the victim, of it.
The principal function of the Shaper is to give shape to the application of the team’s efforts, often supplying more of their own personal input than the Coordinator does. They are always looking for a pattern to discussions, and trying to unite ideas, objectives and practical considerations into a single feasible project, which they seek to push forward urgently to decision and action.
The Shaper exudes self-confidence, which often belies strong self-doubts. Only results can reassure them. Their drive, which has a compulsive quality, is always directed at their objectives. They are usually the team’s objectives too, but then the Shaper, much more than the Coordinator, sees the team as an extension of their ego. They want action and they want it now. They are personally competitive, intolerant of vagueness, and muddled thinking; people outside the team are likely to describe them as arrogant and abrasive. Even people inside the team are in danger of being steamrollered by them on occasion, and they can make the team uncomfortable; but they make things happen."

não percebi...

aqui vai uma em memória da noite de ontem...

terça-feira, agosto 26, 2008

acabou a tortura.
alcancei um novo nível,
com o meu esforço,
com a minha dedicação,
com o meu engenho.
é altura de reclamar o que me é devido.
é altura de escolher,
é altura de ir à caça.
afinal de contas, eu posso.

quinta-feira, agosto 21, 2008

mas quem disse que as boas notícias não correm depressa?

nós, portugueses em geral, andamos sempre a dizer que só nos chegam más notícias, que a vida nos corre mal, que é tudo uma merda e que, enquanto as boas notícias demoram séculos, as más parece que voam...
pois bem, se calhar, não andamos é muito atentos.
uma notícia boa pode vir de um simples anúncio de jornal, de uma mensagem escrita ou até de um daqueles telefonemas de pura bazófia.
as vezes, até podem aqueles que a trazem nem sequer saber a boa notícia que nos estão a dar, mas a verdade é que estão.
eu gosto de receber essas notícias e gosto de as festejar.
mesmo que seja algo que me passa, à priori, à parte, quem disse que não me traz motivos para estar feliz.
as boas notícias são boas e toda a gente gosta de as receber. até os meninos da Católica...


terça-feira, agosto 19, 2008

time to work...

tenho medo de começar algo perfeitamente desconhecido e para o qual sinto que não tenho a mínima preparação?
não, tenho é medo de ficar parado.
bora lá!

segunda-feira, agosto 18, 2008

ahh, estão quase a acabar... :)

dentro em muito breve, pisgo-me.
a mesma viagem de sempre, a mesma hora de sempre.
sai-se cedo, ainda com toda a gente a dormir, para evitar choradeiras, e fazer-me à estrada sem que ninguém repare, sequer, que eu já não estou ali.
depois, é ir por aí abaixo.
ãinda vou com uma certa antecedência, para evitar confusões e conseguir tomar os cafés todos antes de começar a bulir.
se calhar, acho que até tenho um bocadinho de tempo para poder arrumar a rou e, quiçá, comprar cenas para casa... mas isso, só mesmo se tiver tempo...
acabam-se as férias mas não se me acaba a boa disposição.
tudo o que é demais chateia, mas, ao menos, vou voltar para o meu poiso (isto de estar em casa dos pais já me estava a dar ideias homicidas, o que é chato pois, como não moro na quinta do mocho, provavelmente, seria apanhado...) e para uma vida que, tanto quanto prevejo, estará mais ou menos igual como a deixei.
quer dizer, há coisas que mudaram, mas o espírito continua lá. tanto o das coisas boas como o das merdas.
não interessa. boa ou má, é a minha vida e é disso que tenho saudades.
tenho saudades das minhas coisas, tenho saudades de ir lavar o carro e secá-lo na auto-estrada, tenho saudades dos meus amigos, tenho saudades de ter rede de telemóvel em casa, tenho saudades do que aí deixei.
porra, até saudades do metro tenho... pronto, ok, não tenho saudades do metro nem tenho a mínima vontade de andar lá, mas tenho saudades de saber que posso contar com ele às seis e tal da manhã quando não conseguir pegar no carro por causa da bezana que apanhei.
assim, daqui a uma semana, vou matar as saudades. vou voltar, vou sair com os amigos e fazer uma preparação psicológica para um novo rumo a tomar na minha vida. se calhar, até corto o cabelo.
vai ser bom voltar. mesmo que seja para a miséria e para o sofrimento, vai ser bom voltar...
a proposito, para acabar com o cinzentismo em que a minha vida vai ser mergulhada e para revolucionar os padrões morais e sociais do mundo jurídico, comprei dois fatos...cinzentos...

quarta-feira, agosto 13, 2008

raios paratm as férias...

aos três ou quatro gatos pingados que ainda tem paciência para ler as minhas merdas e aparecer por aqui, peço desculpa pelo tempo de ausência, mas, efectivamente, quando estou de férias, estou de férias.
quer dizer, estando em férias, também não ha muito para contar. são aquelas coisas normais, tipo, ah e tal, ir para os copos, apanhar sol, quase morrer afogado, começar a ver que é boa ideia pôr os pais num lar porque a casa é grande e dava para fazer umas festas jeitosas, pegar numa chave de ferramentas e destruir por completo o interior do carro e roubar os estofos ao carro do meu pai porque estou com excesso de tempo livre e era isso ou, então, cortar os pulsos porque já não há mais nada para fazer.
não me levem a mal. eu gosto de férias, gosto de ficar com o (grande) papo para o ar (com que então sou gordo, não é?) sem fazer nenhum, mas tudo o que vem em demasia, cansa. ainda por cima, a maior parte dos meus amigos, não todos, já está a bulir e trabalhar no durinho, e está a fazer-me uma confusão danada estar aqui com o único sentido na vid de vegetar.
devia ter-me candidatado a uma cena qualquer para fazer no verão.
talvez nem tanto um emprego, mas algo que me ocupasse um bocadinho o tempo.
sei lá, tipo, constituir uma multinacional ligada ao petróleo, ou talvez uma sociedade financeira.
assim, algo que me ocupasse um bocadinho do meu tempo enquanto não começo a trabalhar.
mas enfim, não pensem que tudo é mau.
verdade seja dita, e nunca pensei que o fosse admitir, ainda por cima num blog que chega a ser um bocadinho público, afinal de contas, tem mais de três leitores confirmados, mas estou com saudades daquela cidade reles onde querem que passe o resto da vida a trabalhar.
bem, o resto da vida talvez não. estão nos meus planos pisgar-me dali mal haja oportunidade, mas hei-de voltar, eventualmente...
mas agora a séria (há bocado também o era), estou com saudades de lisboa, tenho saudades de quem aí deixei e estou mortinho por voltar.
já não sei bem para o que é que volto, mas tenho vontade de voltar rapidamente.
quero começar novos desafios, quero voltar e ver caras conhecidas e conhecer outras, quero ser, vá, feliz, ou algo do género.
mas nem tudo aqui é mau.
sempre acordo sem preocupações e lá vou passando o dia clamamente, de tão relaxante que esta terra é.
raios me partam, porque é que eu gosto tanto do stress?