sábado, novembro 11, 2006


há coisas que acabámos or nunca dizer. às vezes acontece porue jánão há tempo, outras porque não se inserem no contexto, outras porque, simplemente, não nos quiseram ouvir.

o problema com estas situações é que continuamos com vontade de as dizer, por muito descabidas que possam parecer se as dissermos quando já não alem a pena.

ocorre-me uma situação para dar de exemplo: acaba-se uma relação, as comadres chateiam-se, dizem tud aquilo quepode magoar a outra parte, mas não dizem nada acerca daquela situação que, por parecer pequena, na altura, nem era digna de se suscitar.

depois, as pessoas andam para a frente, cicatrizam as feridas e voltam a ser felizes, ou tentam, ao menos.

espero que os meus leitores não pensem que este post é uma confissão de arrependimento por não poder voltar atrás. não é nada disso que se trata. o facto é que, apesar das pessoas seguirem em frente, de tentarem, ou conseguirem ser felizes, há-de haver sempre algo que lhes lembre daquela outra pessoa. não digo que isso seja mau. afinal de contas, se estivemos com alguém, então, fizémo-lo porque essa pessoa era, a nosso ver, especial e é natural que nos deixe lembranças, recordações de momentos bons e momntos maus. se não deixasse, isso sim, seria muito preocupante.

assim, chegamos à conclusão que é bom ter sempre essas recordações conosco, quantomais não seja, para não voltarmos a fazer os mesmos erros do passado.

o grande problema é quando temos, na mente, a recordação daquilo que sempre quizemos dizer, mas não chegamos a ter essa oportunidade de poder expôr tudo aquilo que nos estava a incomodar. é mau pois, cada vez que nos lembramos dessa pessoa, aprimeira, e às vezes, única coisa que nos vem à cabeça, é aquele pequeno assunto que não tinha sentido nenhum, aquele pequeno defeito que tanto nos saltava à vista, mas parecia não existir para os outros.

eu confesso que tenho alguma coisa para dizer e isso está a dar comigo em doido. muito provavelmente, toda a gente que estiver a ler este medíocre texto estará a pensar "o que raio tem este palerma para dizer?", "que coisa tão grave é que ele precisa de contar para dormir descansado?" ou ainda "mas que merda é esta? disseram-me que este blog era giro e diferente. este gajo devia estar internado na ala de psiquiatria...". bem, de facto, até nem é nada de importante. ninguém vai morrer por causa disto nem retirar uma grande lição de moral.

trata-se, simplesmente, de uma coisa que eu ando para dizer há uns bons dois anos e agora, vou dizê-lo, por muito deslocado darealidade que possa parecer, mesmo ao destinat´rio dessa declaração.

antes disso, convido, desde já, os meus leitores e todos aqueles que se encontrarem numa situação análoga à minha, que usem a caixa dos comments para deixar uma mensagem a todos aqueles que também vos deram uma dor de cabeça deste tipo.

então, para finalizar, aqui vai:

se estiveres a ler isto, saberás, concerteza, que é para ti (dessa forma, escuso de colocar nomes e invadir a esfera privada da pessoa). menti-te,dede aquela noite no bairro alto. na verdade, EU SEMPRE ODIEI AQUELAS TUAS BOTAS COR-DE-ROSA.

UFF, que alívio.

3 comentários:

ATG disse...

LOL
Confesso que botas cor-de-rosa são manhosas!
Bem-vindo Zé, ao mundo dos desbocados que dizem tudo o que lhes vai na alma, sem temer ofender susceptibilidades!

Sand* disse...

Já que é para libertar... Pereira, nunca gostei de te ver eesa juba, esse cabelão, como lhe quiseres chamar!!! Vai ao Chico, por favor... lol ;)

ATG disse...

Discordo da Sandrine. O look de Vincent Vega ficava-lhe muito fixe!